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O Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, evidenciou a persistência da preocupação do mercado com a variação do índice de preços oficial da economia brasileira, o IPCA, e a taxa de crescimento da economia em 2014. A mediana do agregado das projeções do primeiro indicador saltou de 6,46% para 6,48% a.a., ao passo que, a do PIB, de 1,07% para 1,05% a.a. Houve piora, também, das expectativas com relação ao déficit em transações correntes, que variou de US$ 80 para US$ 80,75 bilhões, e com o crescimento da produção industrial, cuja taxa de variação anual estimada pulou de -0,67% para -0,9%.
Dados livres de influência sazonal da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, a PIMES, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE, mostraram retração de 0,7% no número de pessoas ocupadas e 0,8% no número de horas pagas em maio. Este foi o pior resultado do ano na comparação mensal e, dentro da série histórica, um dos piores desde 2009, momento em que o Brasil sentiu os impactos da crise financeira global sobre a atividade produtiva.
O Índice ABCR, que mede a movimentação nas estradas do país e está muito associado à atividade da indústria, registrou queda de 4,3% de junho em relação a maio na categoria “pesados”. Nessa mesma categoria houve queda de 7,8% em relação a junho de 2013. Além do fraco desempenho esperado para a indústria em junho, o índice também deve ter sido influenciado pela redução de dias úteis devido à Copa. O Índice ABPO preliminar também mostra uma tendência de baixo desempenho na indústria em junho, apresentando queda de 3,38% na comparação com junho de 2013 e 9,49% em rela&ccediccedil;ão a maio deste ano.
A primeira prévia do IGP-M de julho, divulgado nesta quinta-feira pela FGV, mostrou variação negativa pelo segundo mês consecutivo, desta vez de -0,5%. O indicador veio mais negativo do que acreditava o mercado, que previa variação de -0,23% neste mês. Mesmo que mais moderada, a deflação do Índice de Preços ao Atacado (IPA), item com maior representatividade dentro do cálculo, determinou a manutenção do índice geral em patamar negativo.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho, divulgado nesta terça-feira pelo IBGE, variou 0,4% em relação ao mês anterior, resultado próximo das expectativas de mercado, que aguardava alta de 0,39%. No acumulado em 12 meses, o índice chegou a 6,52%, rompendo, pela primeira vez no ano, a marca de 6,5% a.a., teto de tolerância estipulado pelo Banco Central.
A Anfavea, Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, apontou queda de 23,3% na produção de autoveículos entre maio e junho, totalizando 215,9 mil unidades produzidas em junho. No acumulado de janeiro a junho, a queda foi de 16,8%. A venda de veículos também apresentou queda de 10,2% em relação a maio e 7,6% no acumulado do ano. A instituição revisou para baixo a previsão para 2014, com queda de 5,4% das vendas e 10% na produção.
Dados de junho da indústria alemã mostraram retração de 1,8% da produção na comparação com maio, resultado aquém das projeções de mercado, que esperava crescimento nulo no mês. Já na comparação interanual, houve crescimento de 1,3%, mas também abaixo do previsto pelo mercado. Mesmo após um mês do anúncio de taxas de juros próximas a zero e de uma série de outros incentivos a empresas da região pelo BCE, o ritmo da atividade na Europa permanece fraco.
Foram anunciados nesta quinta-feira, na Europa, a meta da taxa de juros de curto prazo e a previsão do índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) para junho. Apesar da manutenção da taxa básica de juros em nível recorde, de 0,15% ao ano, os indicadores de atividade da região não capturaram mudanças significativamente positivas no mês. O PMI Composto, que agrega dados de manufatura e serviços, variou de 53,5 para 52,8, número que denota expansão, mas ainda abaixo da média em 2014. Enquanto isso, as vendas no varejo também não mostraram fôlego. O indicador não cresceu em relação a maio e teve o seu crescimento desacelerado de 2,4% para
Dados sobre a dinâmica do mercado de trabalho nos setores público e privado dos Estados Unidos apontaram para a criação de 288 mil postos de trabalho em junho. Ambos os setores apresentaram resultados acima da média histórica no mês. O indicador, divulgado nesta quinta-feira pelo Bureau of Labor Statistics (BLS), também mostrou novos números com relação aos meses anteriores. Após revisões, abril registrou acréscimo de 22 mil vagas(de 282 para 304 mil), melhor resultado desde o início de 2012.
Em junho, a criação de postos de trabalho no setor privado dos Estados Unidos atingiu 281mil, o segundo maior número desde fevereiro de 2006. O dado foi divulgado nesta quarta-feira pela ADP e é considerado uma prévia dos dados que serão divulgados amanhã pelo governo (Payroll). O resultado de junho reforça o sinal de que a economia americana conduz uma recuperação sustentada da atividade produtiva neste segundo semestre do ano.