Centro-oeste tem puxado o crescimento no início do ano
17 de Abril de 2025
Informe Diário
17 de Abril de 2025
Informe Diário
16 de Abril de 2025
A direita pauta a política
15 de Abril de 2025
Informe Diário
15 de Abril de 2025
A média móvel das últimas 4 semanas dos pedidos de auxílio desemprego atingiu o menor nível em oito anos nos Estados Unidos, chegando à marca de 297 mil. A dinâmica do mercado de trabalho norte-americano têm sido útil para a resiliência da recuperação econômica, que já deu mostras de sua força quando da divulgação do PIB do 2º trimestre – que cresceu 4% no período. Apesar de positivo sob esta perspectiva, os pedidos de auxílio voltaram a subir na última semana. De 279 mil registrados na semana do dia 18, dado já revisado pelo departamento do trabalho, as requisições saltaram para 302 mil.
O cenário para atividade na Europa continua preocupante. Hoje foram divulgados os números para inflação na Zona do Euro, que mostraram, mais uma vez, desaceleração, passando de 0,5% em junho para 0,4% em julho no acumulado em 12 meses, o menor nível desde 2009. Outro importante evento que contribui para o amento do risco na região vem da notícia que o BES precisará fazer uma captação para aumentar capital após confirmar perda líquida de 3,6 bilhões de euros apenas no primeiro semestre.
O resultado primário do governo central foi de déficit de R$ 1,946 bilhão em junho, o pior resultado para o mês desde o começo da série histórica em 1997. O acumulado do ano continua positivo, 17,7 bilhões, porém, o valor é quase metade do acumulado até junho do ano passado e o pior resultado de um primeiro semestre desde 2000.
A inadimplência das empresas caiu 7,2% em junho com relação a maio deste ano, segundo a Serasa Experian. No entanto, na comparação com junho do ano passado cresceu 1,6% e, no acumulado no semestre, houve crescimento de 6,1%.
O PIB do 2º trimestre dos EUA, divulgado nesta quarta-feira pelo Bureau of Economic Analysis, cresceu a uma taxa anualizada de 4%, enquanto que, no 1º trimestre, esta variação foi de -2,1%, terceira revisão do número. O aumento real do produto, superior à mediana das expectativas de mercado, refletiu contribuições positivas relacionadas aos gastos das famílias (crescimento de 2,5%, acima dos 1,2% registrados no trimestre anterior), às exportações (crescimento de 9,5%), aos investimentos não-residenciais (crescimento de 5,5%, bem acima dos 1,6% registrados no trimestre anterior), bem como aos gastos públicos.
O Banco Central divulgou hoje dados sobre as operações de crédito do Sistema Financeiro, que atingiram R$2.830 bilhões em junho, uma expansão de 0,9% no mês e 11,8% em 12 meses. Os empréstimos a pessoas físicas avançaram 1% no mês e 14,3% em 12 meses, enquanto os destinados a pessoas jurídicas cresceram 0,9% e 9,7% respectivamente. A relação crédito/PIB atingiu 56,3%, enquanto em junho de 2013 estava em 55%.
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) de julho, divulgado nesta terça-feira pela FGV, mostrou a sétima queda consecutiva do indicador. Desta vez, de 3,2% em relação a junho, para 84,4 pontos. A média histórica para o dado, entre 2008 e 2014, é de 105,2. O fator determinante para o resultado foi a deterioração das expectativas dos empresários com a presente situação da dinâmica econômica, principalmente no que tange à satisfação com o atual nível da demanda.
O Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou nova queda em relação às projeções para a taxa de crescimento do PIB neste ano. De 0,97%, a mediana das expectativas agregadas chegou a 0,9%, nona queda consecutiva do indicador. Para 2015, houve deterioração das expectativas ligadas à inflação medida pelo IPCA, agora em 6,21%, cada vez mais perto do teto da meta, de 6.5%.
O Banco Central divulgou hoje o balanço de pagamentos de junho, que apresentou superávit de US$3,8 bilhões. As transações correntes apresentaram o menor déficit para o mês de junho desde 2009, de US$ 3,345 bilhões, reflexo de um superávit comercial de US$ 2,4 bilhões. Os investimentos estrangeiros diretos somaram 3,9 bilhões, o suficiente para cobrir o déficit em conta corrente do mês.
As encomendas de bens duráveis à indústria subiram 0,7% em junho nos Estados Unidos. A variação veio acima do que esperava o mercado – aumento de 0,5%. O dado contrasta com a queda de 1% registrada em maio e parece refletir uma recuperação ainda frágil do investimento na economia americana. Apesar do crescimento registrado no mês, o setor privado continuará a acompanhar a força e sustentabilidade da recuperação do mercado de trabalho americano, bem como o ritmo das vendas, para que possa concretizar investimentos mais consistentes com o nível de demanda futura da economia.