A inadimplência das empresas caiu 7,2% em junho com relação a maio deste ano, segundo a Serasa Experian. No entanto, na comparação com junho do ano passado cresceu 1,6% e, no acumulado no semestre, houve crescimento de 6,1%.

O PIB do 2º trimestre dos EUA, divulgado nesta quarta-feira pelo Bureau of Economic Analysis, cresceu a uma taxa anualizada de 4%, enquanto que, no 1º trimestre, esta variação foi de -2,1%, terceira revisão do número. O aumento real do produto, superior à mediana das expectativas de mercado, refletiu contribuições positivas relacionadas aos gastos das famílias (crescimento de 2,5%, acima dos 1,2% registrados no trimestre anterior), às exportações (crescimento de 9,5%), aos investimentos não-residenciais (crescimento de 5,5%, bem acima dos 1,6% registrados no trimestre anterior), bem como aos gastos públicos. 

O Banco Central divulgou hoje dados sobre as operações de crédito do Sistema Financeiro, que atingiram R$2.830 bilhões em junho, uma expansão de 0,9% no mês e 11,8% em 12 meses. Os empréstimos a pessoas físicas avançaram 1% no mês e 14,3% em 12 meses, enquanto os destinados a pessoas jurídicas cresceram 0,9% e 9,7% respectivamente. A relação crédito/PIB atingiu 56,3%, enquanto em junho de 2013 estava em 55%.

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) de julho, divulgado nesta terça-feira pela FGV, mostrou a sétima queda consecutiva do indicador. Desta vez, de 3,2% em relação a junho, para 84,4 pontos. A média histórica para o dado, entre 2008 e 2014, é de 105,2. O fator determinante para o resultado foi a deterioração das expectativas dos empresários com a presente situação da dinâmica econômica, principalmente no que tange à satisfação com o atual nível da demanda. 

O Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou nova queda em relação às projeções para a taxa de crescimento do PIB neste ano. De 0,97%, a mediana das expectativas agregadas chegou a 0,9%, nona queda consecutiva do indicador. Para 2015, houve deterioração das expectativas ligadas à inflação medida pelo IPCA, agora em 6,21%, cada vez mais perto do teto da meta, de 6.5%.

O Banco Central divulgou hoje o balanço de pagamentos de junho, que apresentou superávit de US$3,8 bilhões. As transações correntes apresentaram o menor déficit para o mês de junho desde 2009, de US$ 3,345 bilhões, reflexo de um superávit comercial de US$ 2,4 bilhões. Os investimentos estrangeiros diretos somaram 3,9 bilhões, o suficiente para cobrir o déficit em conta corrente do mês.

As encomendas de bens duráveis à indústria subiram 0,7% em junho nos Estados Unidos. A variação veio acima do que esperava o mercado – aumento de 0,5%. O dado contrasta com a queda de 1% registrada em maio e parece refletir uma recuperação ainda frágil do investimento na economia americana. Apesar do crescimento registrado no mês, o setor privado continuará a acompanhar a força e sustentabilidade da recuperação do mercado de trabalho americano, bem como o ritmo das vendas, para que possa concretizar investimentos mais consistentes com o nível de demanda futura da economia.

O Pnud divulgou, hoje, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) dos países. Segundo o relatório, em 2013, o Brasil subiu uma posição e superou a média da América Latina e Caribe, ocupando o 79º lugar no ranking mundial. O índice brasileiro é 0,744, classificando-o com desenvolvimento humano alto.

Nos Estados Unidos, dados de auxílio-desemprego da última semana chegaram a um nível mínimo recorde em oito anos. As solicitações de desempregados pelos benefícios caíram de 303 para 284 mil, número bastante abaixo das expectativas de mercado, que apontavam para número próximo a 307 mil pedidos.  Os números refletiram o menor volume de demissões nos setores de manufatura e transportes em estados como Michigan e Nova Jersey.

Dados preliminares do índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) da indústria chinesa mostraram, em julho, o maior crescimento da atividade em 18 meses. O indicador atingiu a marca dos 52 pontos, depois da passagem por um ciclo de retração que durou de janeiro a maio de 2014. A robustez do resultado, que veio acima das expectativas de mercado, é mais um indicativo de que as políticas expansionistas promovidas pelo governo no começo deste ano já surtiram efeito sobre a dinâmica econômica da região e que o crescimento do produto em 2014 caminha junto das expectativas do governo, de 7,5%.

    

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