Comentário Macroeconômico
03 de Julho de 2025
Informe Diário
02 de Julho de 2025
As estratégias para 2026 vão ficando mais claras
01 de Julho de 2025
Informe Diário
01 de Julho de 2025
Informe Diário
30 de Junho de 2025
O cenário para atividade na Europa continua preocupante. Hoje foram divulgados os números para inflação na Zona do Euro, que mostraram, mais uma vez, desaceleração, passando de 0,5% em junho para 0,4% em julho no acumulado em 12 meses, o menor nível desde 2009. Outro importante evento que contribui para o amento do risco na região vem da notícia que o BES precisará fazer uma captação para aumentar capital após confirmar perda líquida de 3,6 bilhões de euros apenas no primeiro semestre.
O resultado primário do governo central foi de déficit de R$ 1,946 bilhão em junho, o pior resultado para o mês desde o começo da série histórica em 1997. O acumulado do ano continua positivo, 17,7 bilhões, porém, o valor é quase metade do acumulado até junho do ano passado e o pior resultado de um primeiro semestre desde 2000.
A inadimplência das empresas caiu 7,2% em junho com relação a maio deste ano, segundo a Serasa Experian. No entanto, na comparação com junho do ano passado cresceu 1,6% e, no acumulado no semestre, houve crescimento de 6,1%.
O PIB do 2º trimestre dos EUA, divulgado nesta quarta-feira pelo Bureau of Economic Analysis, cresceu a uma taxa anualizada de 4%, enquanto que, no 1º trimestre, esta variação foi de -2,1%, terceira revisão do número. O aumento real do produto, superior à mediana das expectativas de mercado, refletiu contribuições positivas relacionadas aos gastos das famílias (crescimento de 2,5%, acima dos 1,2% registrados no trimestre anterior), às exportações (crescimento de 9,5%), aos investimentos não-residenciais (crescimento de 5,5%, bem acima dos 1,6% registrados no trimestre anterior), bem como aos gastos públicos.
O Banco Central divulgou hoje dados sobre as operações de crédito do Sistema Financeiro, que atingiram R$2.830 bilhões em junho, uma expansão de 0,9% no mês e 11,8% em 12 meses. Os empréstimos a pessoas físicas avançaram 1% no mês e 14,3% em 12 meses, enquanto os destinados a pessoas jurídicas cresceram 0,9% e 9,7% respectivamente. A relação crédito/PIB atingiu 56,3%, enquanto em junho de 2013 estava em 55%.
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) de julho, divulgado nesta terça-feira pela FGV, mostrou a sétima queda consecutiva do indicador. Desta vez, de 3,2% em relação a junho, para 84,4 pontos. A média histórica para o dado, entre 2008 e 2014, é de 105,2. O fator determinante para o resultado foi a deterioração das expectativas dos empresários com a presente situação da dinâmica econômica, principalmente no que tange à satisfação com o atual nível da demanda.
O Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou nova queda em relação às projeções para a taxa de crescimento do PIB neste ano. De 0,97%, a mediana das expectativas agregadas chegou a 0,9%, nona queda consecutiva do indicador. Para 2015, houve deterioração das expectativas ligadas à inflação medida pelo IPCA, agora em 6,21%, cada vez mais perto do teto da meta, de 6.5%.
O Banco Central divulgou hoje o balanço de pagamentos de junho, que apresentou superávit de US$3,8 bilhões. As transações correntes apresentaram o menor déficit para o mês de junho desde 2009, de US$ 3,345 bilhões, reflexo de um superávit comercial de US$ 2,4 bilhões. Os investimentos estrangeiros diretos somaram 3,9 bilhões, o suficiente para cobrir o déficit em conta corrente do mês.
As encomendas de bens duráveis à indústria subiram 0,7% em junho nos Estados Unidos. A variação veio acima do que esperava o mercado – aumento de 0,5%. O dado contrasta com a queda de 1% registrada em maio e parece refletir uma recuperação ainda frágil do investimento na economia americana. Apesar do crescimento registrado no mês, o setor privado continuará a acompanhar a força e sustentabilidade da recuperação do mercado de trabalho americano, bem como o ritmo das vendas, para que possa concretizar investimentos mais consistentes com o nível de demanda futura da economia.
O Pnud divulgou, hoje, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) dos países. Segundo o relatório, em 2013, o Brasil subiu uma posição e superou a média da América Latina e Caribe, ocupando o 79º lugar no ranking mundial. O índice brasileiro é 0,744, classificando-o com desenvolvimento humano alto.