A primeira prévia do IGP-M de junho, divulgada nesta terça-feira pela FGV, registrou variação negativa de 0,64%, resultado influenciado de forma primordial pela queda relativamente mais acentuada do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que caiu 1,32%. O indicador sofreu variação negativa maior do que a esperada pelo mercado, que projetava queda 0,34%. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) variaram positivamente, tendo o primeiro sofrido elevação de 0,14% e, o segundo, de 1,91%

Dados da balança comercial chinesa mostraram crescimento das exportações maior do que o previsto em maio e, como consequência, superávit comercial de US$ 35,9 bilhões, o maior saldo registrado pelo país nos últimos cinco anos. O indicador cresceu 7% em relação ao mesmo período do ano anterior, ao passo que as importações caíram 1,6% na mesma base de comparação, resultado aquém do projetado pelo mercado, que previa crescimento de 6% da rubrica.

O Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou a segunda queda consecutiva da mediana agregada das projeções para o crescimento do PIB em 2014. De 1,5%, a estimativa caiu para 1,44%. Já as perspectivas para a inflação (IPCA) em 2014 foram mantidas em 6,47%, assim como o câmbio, em R$2,40, e a taxa Selic, em 11% ao ano. Além disso, a mediana Top 5 - estatística que sintetiza as projeções das instituições que mais acertam os indicadores de referência do boletim - para o nível geral de preços medido pelo IPCA subiu de 6,37% para 6,57%, voltando a valores acima do teto de tolerância do Banco Central.

A Pesquisa da Indústria Mensal regional publicada pelo IBGE mostrou queda da produção industrial em sete das quatorze regiões pesquisadas em abril com relação a março. As maiores quedas foram registradas no Rio de janeiro (-4,2%) e no Rio Grande do Sul (-3%). A média nacional foi de queda de 0,3%. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o setor recuou 5,8% em escala nacional, sendo que houve queda na produção de onze dos quinze locais pesquisados.

Os Estados Unidos registraram a criação de 217 mil vagas em maio, de acordo com dados divulgados pelo departamento de trabalho americano nesta sexta-feira. Pelo quarto mês consecutivo, a economia criou postos acima da marca dos 200 mil, fenômeno que não acontecia há 14 anos. Além disso, o número de pessoas ocupadas em atividades produtivas, públicas ou provadas, se se estabilizou em patamares observados no pré-crise, o que confirma a tendência de recuperação do mercado de trabalho. 

A última pesquisa Datafolha divulgada hoje mostra queda das intenções de voto de Dilma Rousseff de 37% no início de maio para 34%. Aécio Neves teve 20% das intenções de voto (ante 19% na pesquisa anterior) e Eduardo Campos 7% (ante 11%). O total de eleitores indecisos subiu de 8% para 13%, enquanto brancos e nulos também cresceram de 16% para 17%.

A média móvel dos pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos nas últimas quatro semanas foi a menor desde junho de 2007 e chegou a 310 mil pedidos em maio. Os dados, divulgados semanalmente pelo departamento de trabalho nesta quinta-feira, têm servido de impulso para a melhora da confiança dos americanos na economia, e, se mantidos, podem dar bons sinais para os indicadores de atividade deste 2º trimestre.

O Banco Central Europeu anunciou nesta quinta-feira o corte, em 0,1 p.p., da meta da taxa básica de juros da economia europeia, de 0,25% para 0,15% ao ano. Também foi modificada a taxa de remuneração de depósitos para -0,10%, sendo, portanto, o primeiro grande banco central a enveredar por este terreno. A medida da autoridade monetária é uma resposta à iminência de um ciclo deflacionário na região. De acordo com o presidente do BCE, Mario Draghi, outras medidas ainda estão a caminho, como incentivos de crédito a pequenas e médias empresas e um possível programa de compra de ativos financeiros. Esse cenário potencial, cujo efeito é o aumento da liquidez internacional, pode c

O setor privado dos Estados Unidos foi responsável pela criação de 179 mil postos de trabalho em maio deste ano, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira no ADP National Employment Report. A taxa de crescimento de provedores de serviços foi a maior em nove meses. Apesar disso, em consequência do comportamento assimétrico da recuperação no mercado de trabalho, o número, no agregado, veio abaixo do que o mercado esperava (210 mil postos)  Para o Payroll, outro importante termômetro do mercado de trabalho, é esperada a geração de 215 mil postos de trabalho em maio, frente à criação de 288 mil postos em abril. 

Dados de produção industrial de abril, divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE, variaram negativamente, em -0,3%, em relação ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal.  Na comparação interanual, a queda foi de 5,8% e, no ano, a indústria já acumula perdas de 1,2% na produção. Foram registradas retrações em todas as categorias econômicas, com destaque para a produção de Bens de Consumo Duráveis, que caiu 1,6% em relação à março.

    

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