O Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) anunciou hoje, 17/09/2025, um corte de 25 pontos base na taxa básica de juros, reduzindo a faixa alvo para 4,00% - 4,25%, o menor nível desde novembro de 2022.A decisão foi a primeira redução em nove meses e já era amplamente esperada pelo mercado, refletindo sobretudo preocupações com o enfraquecimento do mercado de trabalho. Apenas o novo diretor Stephen Miran divergiu dos demais ao votar a favor de uma redução de 0,5 p.p.O Dot Plot, gráfico divulgado trimestralmente pelo FED que reúne as projeções individuais dos membros do FOMC para a trajetória dos juros, indica expectativa mais duas quedas de 0,25 p.p. ainda em 2025, levando a taxa para a banda 3,50% – 3,75% até o fim do ano.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou hoje, 17/09/2025, a manutenção da taxa Selic em 15,00% ao ano. A decisão, em linha com o que esperávamos, foi unânime entre os membros do colegiado. Segundo o comunicado, a opção por manter a taxa reflete instabilidades no ambiente externo e o fato de as expectativas de inflação para 2025 e 2026, medidas pela pesquisa Focus, permanecerem acima da meta, em 4,8% e 4,3%, respectivamente. O Copom destacou como riscos de alta para a inflação uma possível desancoragem das expectativas, maior resiliência da inflação de serviços devido a um hiato do produto mais positivo e efeitos inflacionários mais fortes de políticas econômicas internas e externas. Já entre os riscos de baixa, apontou a chance de uma desac

Hoje foi divulgada pelo IBGE a PNAD Contínua, que registrou taxa de desocupação de 5,6% no trimestre encerrado em julho. Frente ao trimestre móvel anterior, a taxa recuou 1,0 p.p., enquanto, na comparação com igual período de 2024, a queda foi de 1,2 p.p. O nível de ocupação manteve-se no percentual recorde de 58,8%, avançando 0,6 p.p. no trimestre e 0,9 p.p. no ano. Já a taxa composta de subutilização atingiu 14,1%, também a mais baixa da série, recuando 1,3 p.p. em relação ao trimestre anterior e 2,1 p.p. na comparação anual. A população ocupada chegou a 102,4 milhões de pessoas, novo recorde da série, crescendo 1,2% (mais 1,2 milhão) frente ao trimestre anterior e 2,4% (mais 2,4 milhões) na comparação anual.

Hoje foi divulgado pelo Banco Central do Brasil o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), também conhecido como prévia do PIB, que apresentou queda de 0,5% em julho frente a junho, na série com ajuste sazonal. O resultado representou uma retração mais profunda do que a esperada pelo mercado (-0,2%) e é a terceira consecutiva do indicador. O setor que mais apresentou recuo foi a indústria (-1,1%), seguida do setor agropecuário (-0,8%) e dos serviços (-0,2%). Na comparação com julho de 2024, o IBC-Br cresceu 1,1%. Com o resultado, o índice apresenta alta de 2,9% no ano e acumula crescimento de 3,5% nos últimos 12 meses.

Hoje foi divulgada pelo IBGE a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), que registrou variação de -0,3% no volume de vendas do comércio varejista em julho frente a junho, na série com ajuste sazonal, o quarto resultado negativo seguido. Frente a julho de 2024, o volume de vendas no varejo cresceu 1,0%, a quarta alta consecutiva.  Por sua vez, o comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo restrito, as atividades de Veículos, motos, partes e peças, Material de construção e Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, apresentou avanço de 1,3% no volume de vendas em julho na comparação com junho. Frente a julho de 2024, houve queda de 2,5%. Observando regionalmente, 16 das 27 Unidades Federativas apresentaram taxas negativas no comércio varejista restrito, send

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de -0,11% em agosto, ficando 0,37 ponto percentual acima da taxa de julho (0,26%). A maior variação e o maior impacto negativo foram registrados em Habitação (-0,90% e -0,14 p.p., respectivamente), impulsionado pela variação de -4,21% na energia elétrica residencial. Também houve quedas em Alimentação e bebidas (-0,46% e -0,10 p.p.), Transportes (-0,27% e -0,06 p.p) e em Comunicação e Artigos de residência (ambos com -0,09% de variação e 0,00 p.p de impacto). Os demais grupos registraram variações e impactos positivos: Educação (0,75% e 0,05 p.p.), Saúde e cuidados pessoais (0,54% e 0,07 p.p.), Vestuário (0,72% e 0,03 p.p.) e Despesas pessoais (0,40% e 0,04 p.p.). O índice de difusão (percentual de sub

O FGV-Ibre divulgou o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que subiu 0,20% em agosto, após uma queda de 0,07% em julho. Mesmo tendo revertido a queda, a alta foi menor do que a esperada pelo mercado, de 0,37%. Analisando os componentes do IGP-DI, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) avançou 0,35% em agosto, revertendo queda de 0,34% registrada em julho. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou -0,44%, revertendo o avanço de 0,37% no mês anterior. Por sua vez, o INCC subiu 0,52%, após subir 0,91% em julho. O núcleo do IPC variou 0,20% e o Índice de Difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, alcançou 59,35%, avançando 2,56 p.p. em relação aos 56,77% de julho. Com o resultado, o índice acumula queda de 1,62

Os dados do Payroll divulgados nesta sexta-feira (05/09) mostraram que os Estados Unidos criaram 22 mil empregos em agosto, número bem abaixo do esperado pelo mercado, que projetava abertura de cerca de 75 mil vagas. Além disso, os dados dos dois meses anteriores foram revisados: junho passou de +14 mil para -13 mil postos, enquanto julho foi ajustado de +73 mil para +79 mil. A taxa de desemprego subiu para 4,3%, com 7,4 milhões de pessoas desocupadas. Já o ganho médio por hora avançou 3,9% em termos anuais, mantendo trajetória de desaceleração dos últimos meses. Entre os setores, os serviços sustentaram a geração de vagas (+63 mil), todavia a indústria (-12 mil) e a construção civil (-7 mil) registraram perdas.

O IBGE divulgou a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), que registrou retração de 0,2% na produção industrial em julho frente a junho, na série com ajuste sazonal, marcando o quarto mês seguido sem crescimento e acumulando perda de 1,5% desde abril. Na comparação com julho de 2024, porém, a indústria apresentou ligeiro avanço de 0,2%. Com o resultado, no acumulado do ano até julho, o setor industrial cresceu 1,1%, enquanto em 12 meses registra expansão de 1,9%.

De acordo com o IBGE, o PIB registrou crescimento de 0,4% no segundo trimestre de 2025 em relação ao trimestre anterior. Pela ótica da oferta, o resultado foi sustentado pelas altas de Serviços (0,6%) e Indústria (0,5%), que compensaram a queda da Agropecuária (-0,1%). Pelo lado da demanda, o Consumo das Famílias avançou 0,5%, enquanto o Consumo do Governo recuou 0,6% e os Investimentos caíram 2,2%.Na comparação com o mesmo trimestre de 2024, a economia brasileira cresceu 2,2%, puxada sobretudo pela Agropecuária (10,1%). Com o resultado, no acumulado do ano até o segundo trimestre o PIB avançou 2,5%.

    

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