O IGP-DI, divulgado nesta quinta-feira pela FGV, variou -0,55% em julho. Esta é a terceira variação negativa em seguida registrada pelo indicador. Em 12 meses, o indicador acumula variação de 5,05%. Apesar de menos intenso quando comparado a junho, o IPA, índice de preços ao produtor amplo, manteve-se em terreno negativo, com variação de -1,01% no mês – determinando em grande parte pelo comportamento dos preços dos alimentos in natura (-6,65% em julho), ao passo que o IPC, índice de preços ao consumidor, registrou desaceleração: de 0,33%, em junho, passou para 0,10%. O núcleo do IPC também seguiu esta tendência: de 0,53% para 0,41%. Em contrapartida - poré

Segundo dados da Anfavea, a produção de veículos caiu 20,5% em julho comparado a julho de 2013. No entanto, houve crescimento de 17% na comparação com junho. No acumulado do primeiro semestre a produção caiu 17,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

Em junho, os pedidos de fábrica na Alemanha tiveram a maior redução desde 2011. O dado variou -3,2% em relação a maio, bem abaixo das estimativas de mercado, que projetavam crescimento de 0,9%. No ano, as perdas chegam a 2,4%. Os dados ruins de atividade na Zona do Euro chegam às vésperas de mais uma decisão sobre o nível da taxa de juros pelo BCE. Hoje, a meta para a taxa básica está em 0,15% ao ano.

O PIB italiano teve variação negativa de 0,2% entre abril e junho, segundo dado trimestral consecutivo em terreno negativo, após um 4º trimestre de crescimento pífio, de 0,1%, em 2013. Enquanto isso, a produção industrial no país, também divulgada nesta quarta-feira, cresce a taxas bastantes baixas. No acumulado do ano, a variação é de 0,2%.

Os indicadores industriais da CNI mostraram diminuição de 3,0% nas horas trabalhadas em junho com relação a maio, a quarta queda seguida do indicador, chegando à queda de 2,2% no acumulado do ano. Houve também declínio de 0,5% na utilização da capacidade instalada, que chegou a 80,1%, menor percentual desde abril de 2009 na série dessazonalizada.

As vendas no varejo na Zona do Euro subiram 2,4% em junho, na comparação interanual, acima dos 1,4% projetados pelo mercado. Em 12 meses, a variação foi de 0,6%, mantendo a tendência de alta verificada há algum tempo. Houve aumento do consumo de bens não alimentícios, tendo este item variado 0,3% no mês.

O Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou nova queda, a décima consecutiva, das estimativas para o crescimento do PIB em 2014. De 0,9%, a mediana das projeções migrou para 0,86%. Da mesma forma, as expectativas com relação à produção industrial também se deterioraram: de -1,15%, o crescimento estimado passou para -1,53%. As expectativas com relação à inflação medida pelo IPCA em 2015 também subiram, desta vez para 6,24%. Esta já foi a terceira revisão para cima.

Em junho, a produção industrial, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE, variou negativamente em 6,9% na comparação com o mesmo período do ano passado e -1,4% em relação a maio. No acumulado do ano, as perdas chegam a 2,6%. Na comparação interanual, as maiores quedas se relacionaram à produção de bens de consumo duráveis (-34,3%) e bens de capital (-21,1%). Nesta segunda-feira (04/08), mais comentários sobre o desempenho da indústria brasileira em podcast produzido pela MB Associados.

Dados divulgados nesta sexta-feira pelo Bureau of Labor Statistics (BLS) sobre a dinâmica do mercado de trabalho dos Estados unidos revelaram a criação de 209 mil postos de trabalho em julho, sendo 198 mil deles no setor privado e 11 mil no setor público. Pela primeira vez em 17 anos, houve a geração consecutiva de mais de 200 mil empregos em cada um dos primeiros 7 meses do ano. O setor de serviços registrou forte queda do saldo de empregos, enquanto que os setores de manufatura e construção refletiram incrementos positivos da população ocupada no mês. Além dos dados positivos de julho, houve a revisão dos dados anteriores. De 288 mil, o número de postos criados em junho subiu para 298 m

O setor público consolidado obteve déficit primário de R$2,1 bilhões em junho, o pior resultado para o mês desde o começo da série histórica, composto de um déficit de R$2,7 bilhões do Governo Central e superávits de R$113 milhões e R$518 milhões, de governos regionais e empresas estatais, respectivamente. O superávit primário acumulado no ano atingiu R$29,4 bilhões, frente a R$52,2 bilhões no mesmo período de 2013. No acumulado em 12 meses, o superávit primário foi de R$68,5 bilhões, 1,36% do PIB.

    

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