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A prévia do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) na Europa continua a indicar variação modesta, de 0,5% no acumulado dos últimos 12 meses até junho. O indicador permanece distante da meta de inflação estabelecida pela autoridade monetária europeia, de 2% ao ano, a despeito da série de incentivos anunciada pelo BCE no mês passado.
A Pesquisa Mensal do Comércio apontou crescimento de 0,5% no volume de vendas e de 1% da receita nominal em relação a abril. Em relação a maio de 2013, o crescimento foi de 4,8% no volume de vendas e 11,4% na receita nominal. No entanto, o comércio varejista ampliado (que inclui veículos e motos, partes e peças e material de construção) registrou queda de 0,3% no volume de vendas e apenas 0,4% de crescimento da renda nominal em relação a abril.
Dados do PIB chinês mostraram expansão do produto a uma taxa anualizada de 7,5% neste 2º trimestre do ano. Após crescer 7,4% no 1º trimestre, o resultado finalmente convergiu às expectativas e metas estabelecidas pelo governo. Apesar de já incorporar os resultados positivos da adoção de políticas expansionistas sobre a atividade no país, há de se alertar para o risco de excesso de liquidez em certos mercados-chave, como o imobiliário, e o elevado nível de alavancagem ainda vigente na economia.
O Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, define na noite desta quarta-feira a meta para a taxa básica de juros de curto prazo da economia brasileira. A MB Associados projeta a manutenção da taxa em 11% a.a. nesta reunião, devido à típica postura de não adoção de medidas impopulares pelo governo em situações pré-eleitorais. No entanto, acredita que o ciclo de alta ainda não tenha terminado, justamente por conta da ainda preocupante dinâmica inflacionária. A previsão é de que mais dois aumentos de 25 pontos-base cada ocorram até o fim deste ano, logo depois das eleições.
O índice ZEW, que quantifica as expectativas de agentes econômicos na Alemanha para os próximos seis meses, chegou a 27,1 em julho. A mediana das projeções para o indicador deste mês era de 28,2. Esta foi a sétima queda consecutiva do indicador, que atingiu sua maior marca, de 62 pontos, em dezembro de 2013. Com a confiança de investidores e analistas em baixa e os indicadores do nível de atividade em patamares incompatíveis com uma recuperação mais acentuada, a pressão por resultados derivados das últimas decisões tomadas pelo BCE, como corte de juros e est&iaciacute;mulo ao crédito corporativo, apenas aumentará nos próximos meses.
Em junho, de acordo com o departamento de comércio americano, as vendas no varejo dos Estados Unidos cresceram 0,2% em relação ao mês anterior. A expectativa de mercado era de crescimento de 0,6%. Mesmo que abaixo da mediana das projeções, o dado, junto com a revisão do indicador de maio, cuja variação subiu para 0,5%, é resultado de um mercado de trabalho mais aquecido, que tem mostrado uma sustentada queda na taxa de desocupados, e de uma consequente tendência de aumento da confiança do consumidor na recuperação da economia.
A balança comercial da segunda semana de julho registrou déficit de US$ 240 milhões, resultado de US$ 4,869 bilhões em exportações e US$ 5,109 bilhões de importações. O mês ainda se encontra com saldo superavitário de US$ 1,049 bilhão, porém, o acumulado do ano registra um déficit de US$ 1,442 bilhão. Em relação ao ano passado, o valor das exportações caiu 3,2% e o das importações caiu 4,6%. As médias diárias das exportações até a segunda semana de julho cresceram 11,8% de 2013 para 2014, enquanto as das importações caíram 9,4%.
O Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, evidenciou a persistência da preocupação do mercado com a variação do índice de preços oficial da economia brasileira, o IPCA, e a taxa de crescimento da economia em 2014. A mediana do agregado das projeções do primeiro indicador saltou de 6,46% para 6,48% a.a., ao passo que, a do PIB, de 1,07% para 1,05% a.a. Houve piora, também, das expectativas com relação ao déficit em transações correntes, que variou de US$ 80 para US$ 80,75 bilhões, e com o crescimento da produção industrial, cuja taxa de variação anual estimada pulou de -0,67% para -0,9%.
Dados livres de influência sazonal da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, a PIMES, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE, mostraram retração de 0,7% no número de pessoas ocupadas e 0,8% no número de horas pagas em maio. Este foi o pior resultado do ano na comparação mensal e, dentro da série histórica, um dos piores desde 2009, momento em que o Brasil sentiu os impactos da crise financeira global sobre a atividade produtiva.
O Índice ABCR, que mede a movimentação nas estradas do país e está muito associado à atividade da indústria, registrou queda de 4,3% de junho em relação a maio na categoria “pesados”. Nessa mesma categoria houve queda de 7,8% em relação a junho de 2013. Além do fraco desempenho esperado para a indústria em junho, o índice também deve ter sido influenciado pela redução de dias úteis devido à Copa. O Índice ABPO preliminar também mostra uma tendência de baixo desempenho na indústria em junho, apresentando queda de 3,38% na comparação com junho de 2013 e 9,49% em rela&ccediccedil;ão a maio deste ano.