A FGV publicou hoje a prévia da Sondagem da Indústria de Transformação de julho, em que o Índice de Confiança Industrial apresentaria queda de 3,2% em relação a junho, atingindo 84,4 pontos, o menor desde abril de 2009. Na comparação com junho de 2013, a queda seria de 15,5%. O Nível de Capacidade Instalada também apresentaria queda e chegaria a 83,2%, o menor desde outubro de 2009.

A arrecadação de impostos federal somou R$ 91,387 bilhões em junho, uma alta real de 0,13% na comparação com junho de 2013. No acumulado do ano, o governo arrecadou R$ 578 bilhões, o que é um recorde nominal para a série, mas representa apenas 0,28% de crescimento real. O baixo crescimento foi influenciado pelo baixo nível de atividade e pelas desonerações concedidas pelo governo, que tiveram impacto de R$ 50,7 bilhões neste semestre.

Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira mostrou nova queda das intenções de votos para a presidente Dilma Rousseff. A queda da petista foi de 1 ponto percentual, de 39% para 38%; valor dentro da margem de erro considerada na inferência estatística, portanto. No sentido oposto, Aécio Neves (PSDB) obteve a aceitação de 22% do eleitorado, 1 p.p. acima do nível registrado na pesquisa anterior. Em um possível 2º turno, Dilma permaneceria à frente, com 41% das intenções de votos, enquanto Aécio arremataria apenas 33% dos votos.

O índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) variou 0,3% em junho, na comparação com o mês anterior, e 2,1% no acumulado em 12 meses. Apesar de este último rondar a meta de inflação estipulada pelo FED para o ano, de 2%, o crescimento dos preços está partindo mais do volátil aumento do custo de produção de certos itens, como os derivados de petróleo, do que de um aumento significativo da demanda por bens e serviços. O núcleo da inflação, que expurga os efeitos associados à volatilidade dos preços da gasolina e dos alimentos, ficou em 0,1% em julho, abaixo das estimativas.

A prévia da inflação oficial de julho, o IPCA-15, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE, mostrou desaceleração dos preços. A variação do índice caiu de 0,47% em junho para 0,17% neste mês, abaixo das estimativas de mercado, de 0,21%. Os itens que mais influenciaram o comportamento do indicador foram Transportes e Alimentos e Bebidas, com contribuição respectiva de -0,16 ponto percentual e -0,01 p.p. para o índice.

O Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou, pela primeira vez no ano, projeção abaixo de 1% para o crescimento do PIB em 2014. A revisão para baixo feita pelo mercado caminha no sentido da deterioração das expectativas com relação ao crescimento da indústria, que mais uma vez caiu, desta vez de -0,9% para -1,15%, e ao aumento do déficit em transações correntes, de US$ 80,75 para US$ 81,5 bilhões. Ao mesmo tempo, aumentaram as preocupações ligadas à inflação em 2015. Na mediana agregada das projeções, a taxa de crescimento dos preços ao final daquele ano será de 6,12%. Para o top 5, ranking das institui&cc

O Instituto Datafolha divulgou nesta semana a primeira pesquisa de intenções de voto e avaliação do governo após a Copa do Mundo (e a segunda no mês de julho). A presidente Dilma Rousseff (PT) perdeu 4 pontos percentuais desde a última pesquisa, caindo de 38% para 34%, ao passo que o senador tucano Aécio Neves (PSDB) permaneceu com 20% das intenções de votos. O principal dado veio, no entanto, relacionado ao desempenho dos candidatos no 2º turno. Pela primeira vez desde o início das pesquisas eleitorais, ainda em 2013, há empate técnico entre os candidatos do PT e do PSDB. Nesta situação, Dilma tem 44% das intenções de voto; Aécio, 40%.

A sondagem industrial da CNI mostra piora da situação da indústria em junho. O índice de utilização da capacidade instalada efetiva-usual recuou de 41,9 pontos em maio para 37,1 em junho, o segundo maior desaquecimento da série, superado apenas pelo observado em junho de 2009. O índice da produção também se manteve abaixo da linha dos 50 pontos, atingindo 39,6 pontos, o que indica queda na produção.

O índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) registrou sua quarta queda consecutiva, chegando a 46,4 pontos, o menor valor da série histórica desde janeiro de 1999. A falta de confiança tornou-se mais disseminada pela indústria: a indústria extrativa obteve ICEI de 50 pontos (linha divisória entre confiança e falta de confiança), enquanto a indústria de construção e a de transformação se afastaram ainda mais dessa linha com índices de 47,7 e 45,6 respectivamente.

O Caged, divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho, registrou a criação de 25.363 postos formais em junho deste ano. A agricultura foi o setor que mais gerou empregos, ao passo que a indústria de transformação foi a que mais registrou perdas. No ano, a partir da série com ajuste sazonal, a criaç&atildatilde;o líquida de vagas chegou a 588 mil, expansão de 1,45% em relação ao mesmo período do ano passado. 

    

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