Dado relacionado a pedidos de empréstimos hipotecários nos Estados Unidos caiu 1,2% na última semana, após leve elevação de 0,9% na semana encerrada em 16/05. No acumulado em 12 meses, a queda chega a 6,1%, movimento que reflete a tendência, desde meados de 2013, de aumento da taxa de juros dos títulos de longo prazo do tesouro americano.   

Dois índices de confiança, divulgados nesta terça-feira pela Fundação Getúlio Vargas, mostraram queda em abril. São eles do Comércio e da Construção. O primeiro registrou variação negativa de 4,4% na comparação interanual – e chegou ao menor valor dentro da série histórica -, sendo que o segundo recuou 8,7% nesta mesma base comparativa. 

Os pedidos de bens duráveis em abril, divulgados pelos Estados Unidos nesta terça-feira, cresceram 0,8% frente ao mês anterior. O indicador veio acima do que o mercado projetava. A mediana das expectativas apontava para queda de 0,7%. O resultado fortalece a crença de que o setor produtivo americano impulsionará o crescimento da economia a partir do segundo semestre.

Eleições na Europa mostraram crescimento de partidos céticos em relação ao euro (em geral de direita). Números revelam menor apoio  à União Europeia a oeste (Reino Unido, França, Dinamarca, Áustria, Grécia e Itália) e maior apoio a leste (Alemanha, Holanda e Leste Europeu).

O boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou novo aumento das expectativas com relação à inflação e ao PIB para o final de 2014. A mediana agregada das projeções para IPCA está em 6,47%, de 6,43% na última semana, e, para o PIB, em 1,63%, de 1,62% há uma semana. Houve, também, deterioração das expectativas com relação ao déficit em transações correntes, que ficou em US$80 bilhões negativo para o ano. Foram mantidas constantes as projeções para Selic, em 11,25% a.a.; Balança Comercial, com superávit de US$3 bilhões; Produção Industrial, com crescimento de 1,4%; e Investimento Estra

O Banco Central divulgou hoje a Nota do Setor Externo. As transações correntes apresentaram déficit de R$ 8,291 bilhões (valor mais alto entre todos os meses de abril da série histórica), o que corresponde a 3,65% do PIB. Na soma dos resultados dos últimos doze meses o déficit chega a 81,611 bilhões. As contas rendas e serviços também ficaram negativas (o recorde de gastos do turismo no exterior contribuiu para o déficit). Os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) ficaram em 555 milhões. Porém, na soma de 12 meses o IED está abaixo do déficit em conta corrente (R$ 64,474 bilhões), o que pode gerar volatilidade no câmbio caso a conjuntura externa mude.

O Índice de Confiança do Consumidor publicado hoje pela FGV apresentou queda de 3,3% em relação ao mês anterior, registrando 102,8 pontos, menor valor desde abril de 2009. O Índice da Situação Atual e o de Expectativas também caíram 3,9% e 2,9% respectivamente, também em relação a abril.

O IPCA-15 de maio variou 0,58%, frente à variação de 0,78% em abril, e, no acumulado em 12 meses, 6,31% - variação acima da registrada nesta mesma base de comparação em 2013 (que foi de 6,19%).  Houve desaceleração do item Alimentação e Bebidas, de 1,84% para 0,88%, com impacto de 0,22 p.p. no índice fechado do mês. A rubrica Transportes registrou variação negativa no mês, de -0,33%, o que contribuiu, de fato, para a queda do indicador (com intensidade de -0,06 p.p.). No mês, tiveram os seus crescimentos acelerados as rubricas Habitação, cuja variação subiu de 0,58% para 1,19%, e Saúde e Cuidados Pessoais, que pulou de 0,69% para 1,2%

As movimentações geopolítica e econômica permanecem intensas no Oriente. Vladimir Putin, presidente da Rússia, se aproxima cada vez mais do governo chinês. O principal motivo para tal é o interesse mútuo dos países em desenvolver relações comerciais, principalmente no que tange ao gás natural, e a Rússia está trabalhando de forma intensa na rápida garantia de contratos de suprimento de recursos à China, já a partir de 2019. Segundo analistas, esta também pode ser uma explicação para a ‘saída’ do exército russo das fronteiras ucranianas, com o intuito de dar boas sinalizações aos chineses – e não, como

Dados da balança comercial espanhola, divulgados nesta segunda-feira, refletiram um aumento dos gastos de consumidores e empresas em março. Mesmo que o dado seja bom por um lado, visto que a Europa como um todo tem sofrido para estimular a demanda, este resultado, em particular, se traduziu em expansão do déficit comercial da Espanha, que cresceu de 1,6 bilhão para 2,1 bilhões. Com um euro ainda valorizado em relação à cesta de moedas internacional, será difícil para o país reverter este cenário no curto prazo.    

    

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