O Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou a segunda queda consecutiva da mediana agregada das projeções para o crescimento do PIB em 2014. De 1,5%, a estimativa caiu para 1,44%. Já as perspectivas para a inflação (IPCA) em 2014 foram mantidas em 6,47%, assim como o câmbio, em R$2,40, e a taxa Selic, em 11% ao ano. Além disso, a mediana Top 5 - estatística que sintetiza as projeções das instituições que mais acertam os indicadores de referência do boletim - para o nível geral de preços medido pelo IPCA subiu de 6,37% para 6,57%, voltando a valores acima do teto de tolerância do Banco Central.

A Pesquisa da Indústria Mensal regional publicada pelo IBGE mostrou queda da produção industrial em sete das quatorze regiões pesquisadas em abril com relação a março. As maiores quedas foram registradas no Rio de janeiro (-4,2%) e no Rio Grande do Sul (-3%). A média nacional foi de queda de 0,3%. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o setor recuou 5,8% em escala nacional, sendo que houve queda na produção de onze dos quinze locais pesquisados.

Os Estados Unidos registraram a criação de 217 mil vagas em maio, de acordo com dados divulgados pelo departamento de trabalho americano nesta sexta-feira. Pelo quarto mês consecutivo, a economia criou postos acima da marca dos 200 mil, fenômeno que não acontecia há 14 anos. Além disso, o número de pessoas ocupadas em atividades produtivas, públicas ou provadas, se se estabilizou em patamares observados no pré-crise, o que confirma a tendência de recuperação do mercado de trabalho. 

A última pesquisa Datafolha divulgada hoje mostra queda das intenções de voto de Dilma Rousseff de 37% no início de maio para 34%. Aécio Neves teve 20% das intenções de voto (ante 19% na pesquisa anterior) e Eduardo Campos 7% (ante 11%). O total de eleitores indecisos subiu de 8% para 13%, enquanto brancos e nulos também cresceram de 16% para 17%.

A média móvel dos pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos nas últimas quatro semanas foi a menor desde junho de 2007 e chegou a 310 mil pedidos em maio. Os dados, divulgados semanalmente pelo departamento de trabalho nesta quinta-feira, têm servido de impulso para a melhora da confiança dos americanos na economia, e, se mantidos, podem dar bons sinais para os indicadores de atividade deste 2º trimestre.

O Banco Central Europeu anunciou nesta quinta-feira o corte, em 0,1 p.p., da meta da taxa básica de juros da economia europeia, de 0,25% para 0,15% ao ano. Também foi modificada a taxa de remuneração de depósitos para -0,10%, sendo, portanto, o primeiro grande banco central a enveredar por este terreno. A medida da autoridade monetária é uma resposta à iminência de um ciclo deflacionário na região. De acordo com o presidente do BCE, Mario Draghi, outras medidas ainda estão a caminho, como incentivos de crédito a pequenas e médias empresas e um possível programa de compra de ativos financeiros. Esse cenário potencial, cujo efeito é o aumento da liquidez internacional, pode c

O setor privado dos Estados Unidos foi responsável pela criação de 179 mil postos de trabalho em maio deste ano, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira no ADP National Employment Report. A taxa de crescimento de provedores de serviços foi a maior em nove meses. Apesar disso, em consequência do comportamento assimétrico da recuperação no mercado de trabalho, o número, no agregado, veio abaixo do que o mercado esperava (210 mil postos)  Para o Payroll, outro importante termômetro do mercado de trabalho, é esperada a geração de 215 mil postos de trabalho em maio, frente à criação de 288 mil postos em abril. 

Dados de produção industrial de abril, divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE, variaram negativamente, em -0,3%, em relação ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal.  Na comparação interanual, a queda foi de 5,8% e, no ano, a indústria já acumula perdas de 1,2% na produção. Foram registradas retrações em todas as categorias econômicas, com destaque para a produção de Bens de Consumo Duráveis, que caiu 1,6% em relação à março.

Foi divulgada nesta terça-feira pelo IBGE a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do 1º trimestre de 2014. A taxa de desocupação apontada pela pesquisa foi de 7,1% no período, acima dos 6,2% apurados no 4º trimestre de 2013 e abaixo dos 8% registrados no 1º trimestre de 2013. A região com menor taxa de desocupação é o Sul, com 4,3%, e a região com a maior taxa é o Nordeste, com 9,3%.  Dos empregados do setor privado, pouco mais de 77% têm carteira assinada, avanço de 1,6 ponto percentual em relação ao 1º trimestre de 2013. As regiões do país com as menores proporções de empregados com carte

Apesar da depreciação cambial e da recuperação de crescimento do mundo nos últimos dois anos, a balança comercial brasileira continua dando sinais de enfraquecimento. A Argentina ajudou a piorar a situação com sua crise e as exportação para esse país caíram 18% no acumulado de janeiro a maio. Especialmente a cadeia automotiva está sofrendo mais do que o restante e, hoje, automóveis de passageiros deixou de ser o maior item de exportação de manufaturados. As perspectiva para o ano continua ruim e mantemos a projeção de saldo negativo acumulado em 2104 de US$ 1,8 bilhão.   

    

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