A prévia da sondagem industrial, publicada pela FGV, mostra um enfraquecimento do Nível de Utilização da Capacidade instalada de 0,2% em relação a março. Porém, há um aumento de 0,3% na prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI), que, se confirmado, será o primeiro resultado positivo do índice no ano.

A prévia de abril do índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) da Zona do Euro, divulgado nesta quarta-feira, apontou expansão da atividade na região em nível acima do projetado pelo mercado.  O índice composto, que unifica os índices relacionados à indústria e aos serviços, chegou a 54 pontos, frente à mediana das expectativas de 53 pontos. Junto deste dado, também houve destaque positivo para o número relacionado à atividade na Alemanha, que também superou as expectativas – 56,3 pontos contra os 54 pontos esperados pelo mercado.

O Brasil ganhou espaço nos jornais internacionais com a aprovação do Marco Civil da Internet, feita ontem pelo Congresso, tornando-se protagonista no que tange à governança da internet. A aprovação no Senado foi feita a tempo de transformar o texto em lei, antes do evento NetMundial, realizado em São Paulo a partir de hoje, pela presidente Dilma Rousseff, e que deve levar o Marco Civil ao evento como "marca" de sua gestão no setor. O objetivo deste evento é justamente discutir a governança da internet.

Dados da balança comercial da 3ª semana de abril mostraram superávit de US$ 45 milhões, valor abaixo dos US$ 522 milhões da semana imediatamente anterior. Apesar da conta ainda deficitária no acumulado do ano – saldo negativo próximo de US$ 6 bilhões -, o ganho recente de tração das exportações se deve, principalmente, ao crescimento acentuado (7,9%) na média diária das vendas de itens básicos ao exterior.

Pesquisa divulgada na última sexta-feira pelo Ibope mostrou queda nas intenções de voto da população em Dilma Rousseff (PT), e ligeiro aumento da preferência por candidatos da oposição, como Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Além disso, refletiu o crescimento consistente da insatisfação do eleitorado com o atual governo. A falta de contento com a condução do Brasil atingiu o maior nível desde as manifestações, ocorridas em julho de 2013, tendo 30% dos entrevistados avaliado o governo de ruim a péssimo. 

Segundo o Banco Central em dado divulgado hoje (IBC-Br), a economia brasileira cresceu 0,24% em fevereiro em relação a janeiro, feitos os ajustes sazonais. Sobre fevereiro do ano passado o crescimento observado foi de 4,04%, e o crescimento acumulado em doze meses observado foi de 2,57% (2,40% com ajustes sazonais).

Dados de inflação na zona do Euro refletiram avanço modesto dos preços em março. O índice variou 0,9% na comparação mensal, quando excluídas as influências dos preços de energia e alimentos, abaixo da mediana das projeções, de 1%. Este resultado, somado aos indicadores de países que já apontam para um cenário deflacionário, colocam ainda mais pressão sobre as decisões do Banco Central Europeu.

Dados da economia chinesa divulgados nesta quarta-feira mostraram crescimento de 7,4% do PIB no 1º trimestre de 2014 e variação de 8,8% da produção industrial. Apesar de abaixo dos 7,7%, registrados no 4º trimestre de 2013, a variação do produto neste início de ano foi superior ao esperado pelos analistas, que previam aumento de 7,3%. Com o resultado do trimestre e margem significativa para a consolidação de políticas expansionistas, a economia chinesa poderá chegar ao final do ano com crescimento menor do que em 2013, mas ainda assim ao redor de 7%.

A queda de 1,6% em fevereiro contra janeiro no varejo ampliado mostra as dificuldades que o setor automobilístico vem enfrentando. Em março, com o período de carnaval, esse dado pode vir ainda pior e jogar o comércio no trimestre novamente em queda na comparação com o final do ano passado. Mais um dado negativo para o PIB do primeiro trimestre deste ano.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos variou 0,2% em março, na comparação com fevereiro, e 1,5% na comparação com o mesmo período de 2013. Ambos os dados vieram acima das expectativas de mercado, influenciados em parte pelo aumento internacional do preço dos alimentos. Excluindo-se da conta as categorias  energia e alimento, o índice variou 1,7% no acumulado em 12 meses. Apesar do leve aumento, o indicador continua abaixo da meta do FED, de 2%.

    

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