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Comentário Macroeconômico
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07 de Abril de 2025
Produção industrial recuou em fevereiro
04 de Abril de 2025
O IGP-M de abril, divulgado nesta terça-feira, variou 0,78%, frente à variação de 1,67% em março deste ano. Em 12 meses, o indicador chega a 7,98%. Dentro do índice, o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) variou 0,79%. Em março, a variação foi de 2,2%. Contribuiu para essa desaceleração a categoria alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 17,48%, em março, para 10,45% em abril. Já o IPC variou 0,82%, exatamente a mesma taxa de variação de março. Saúde e Cuidados Pessoais pressionou a rubrica. E o INCC teve variação de 0,67%, acima dos 0,22% de março.
O resultado da arrecadação federal de março foi 2,5% mais alto que no mês anterior (descontando a inflação do período), chegando a 86,62 bilhões de reais. O acumulado do trimestre chegou a 293,42 bilhões de reais, uma alta de 2,08% em relação ao mesmo período do ano anterior, um recorde para o primeiro trimestre.
A sondagem do consumidor publicada hoje pela FGV mostrou uma queda de 0,9% no Índice de Confiança do Consumidor em abril com relação a março, chegando aos 106,3 pontos, o menor resultado desde maio de 2009. Também houve piora no Índice de Expectativas (-0,4%) e no Índice da Situação Atual (-2,2%).
A prévia da sondagem industrial, publicada pela FGV, mostra um enfraquecimento do Nível de Utilização da Capacidade instalada de 0,2% em relação a março. Porém, há um aumento de 0,3% na prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI), que, se confirmado, será o primeiro resultado positivo do índice no ano.
A prévia de abril do índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) da Zona do Euro, divulgado nesta quarta-feira, apontou expansão da atividade na região em nível acima do projetado pelo mercado. O índice composto, que unifica os índices relacionados à indústria e aos serviços, chegou a 54 pontos, frente à mediana das expectativas de 53 pontos. Junto deste dado, também houve destaque positivo para o número relacionado à atividade na Alemanha, que também superou as expectativas – 56,3 pontos contra os 54 pontos esperados pelo mercado.
O Brasil ganhou espaço nos jornais internacionais com a aprovação do Marco Civil da Internet, feita ontem pelo Congresso, tornando-se protagonista no que tange à governança da internet. A aprovação no Senado foi feita a tempo de transformar o texto em lei, antes do evento NetMundial, realizado em São Paulo a partir de hoje, pela presidente Dilma Rousseff, e que deve levar o Marco Civil ao evento como "marca" de sua gestão no setor. O objetivo deste evento é justamente discutir a governança da internet.
Dados da balança comercial da 3ª semana de abril mostraram superávit de US$ 45 milhões, valor abaixo dos US$ 522 milhões da semana imediatamente anterior. Apesar da conta ainda deficitária no acumulado do ano – saldo negativo próximo de US$ 6 bilhões -, o ganho recente de tração das exportações se deve, principalmente, ao crescimento acentuado (7,9%) na média diária das vendas de itens básicos ao exterior.
Pesquisa divulgada na última sexta-feira pelo Ibope mostrou queda nas intenções de voto da população em Dilma Rousseff (PT), e ligeiro aumento da preferência por candidatos da oposição, como Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Além disso, refletiu o crescimento consistente da insatisfação do eleitorado com o atual governo. A falta de contento com a condução do Brasil atingiu o maior nível desde as manifestações, ocorridas em julho de 2013, tendo 30% dos entrevistados avaliado o governo de ruim a péssimo.
Segundo o Banco Central em dado divulgado hoje (IBC-Br), a economia brasileira cresceu 0,24% em fevereiro em relação a janeiro, feitos os ajustes sazonais. Sobre fevereiro do ano passado o crescimento observado foi de 4,04%, e o crescimento acumulado em doze meses observado foi de 2,57% (2,40% com ajustes sazonais).
Dados de inflação na zona do Euro refletiram avanço modesto dos preços em março. O índice variou 0,9% na comparação mensal, quando excluídas as influências dos preços de energia e alimentos, abaixo da mediana das projeções, de 1%. Este resultado, somado aos indicadores de países que já apontam para um cenário deflacionário, colocam ainda mais pressão sobre as decisões do Banco Central Europeu.