O Brasil ganhou espaço nos jornais internacionais com a aprovação do Marco Civil da Internet, feita ontem pelo Congresso, tornando-se protagonista no que tange à governança da internet. A aprovação no Senado foi feita a tempo de transformar o texto em lei, antes do evento NetMundial, realizado em São Paulo a partir de hoje, pela presidente Dilma Rousseff, e que deve levar o Marco Civil ao evento como "marca" de sua gestão no setor. O objetivo deste evento é justamente discutir a governança da internet.

Dados da balança comercial da 3ª semana de abril mostraram superávit de US$ 45 milhões, valor abaixo dos US$ 522 milhões da semana imediatamente anterior. Apesar da conta ainda deficitária no acumulado do ano – saldo negativo próximo de US$ 6 bilhões -, o ganho recente de tração das exportações se deve, principalmente, ao crescimento acentuado (7,9%) na média diária das vendas de itens básicos ao exterior.

Pesquisa divulgada na última sexta-feira pelo Ibope mostrou queda nas intenções de voto da população em Dilma Rousseff (PT), e ligeiro aumento da preferência por candidatos da oposição, como Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Além disso, refletiu o crescimento consistente da insatisfação do eleitorado com o atual governo. A falta de contento com a condução do Brasil atingiu o maior nível desde as manifestações, ocorridas em julho de 2013, tendo 30% dos entrevistados avaliado o governo de ruim a péssimo. 

Segundo o Banco Central em dado divulgado hoje (IBC-Br), a economia brasileira cresceu 0,24% em fevereiro em relação a janeiro, feitos os ajustes sazonais. Sobre fevereiro do ano passado o crescimento observado foi de 4,04%, e o crescimento acumulado em doze meses observado foi de 2,57% (2,40% com ajustes sazonais).

Dados de inflação na zona do Euro refletiram avanço modesto dos preços em março. O índice variou 0,9% na comparação mensal, quando excluídas as influências dos preços de energia e alimentos, abaixo da mediana das projeções, de 1%. Este resultado, somado aos indicadores de países que já apontam para um cenário deflacionário, colocam ainda mais pressão sobre as decisões do Banco Central Europeu.

Dados da economia chinesa divulgados nesta quarta-feira mostraram crescimento de 7,4% do PIB no 1º trimestre de 2014 e variação de 8,8% da produção industrial. Apesar de abaixo dos 7,7%, registrados no 4º trimestre de 2013, a variação do produto neste início de ano foi superior ao esperado pelos analistas, que previam aumento de 7,3%. Com o resultado do trimestre e margem significativa para a consolidação de políticas expansionistas, a economia chinesa poderá chegar ao final do ano com crescimento menor do que em 2013, mas ainda assim ao redor de 7%.

A queda de 1,6% em fevereiro contra janeiro no varejo ampliado mostra as dificuldades que o setor automobilístico vem enfrentando. Em março, com o período de carnaval, esse dado pode vir ainda pior e jogar o comércio no trimestre novamente em queda na comparação com o final do ano passado. Mais um dado negativo para o PIB do primeiro trimestre deste ano.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos variou 0,2% em março, na comparação com fevereiro, e 1,5% na comparação com o mesmo período de 2013. Ambos os dados vieram acima das expectativas de mercado, influenciados em parte pelo aumento internacional do preço dos alimentos. Excluindo-se da conta as categorias  energia e alimento, o índice variou 1,7% no acumulado em 12 meses. Apesar do leve aumento, o indicador continua abaixo da meta do FED, de 2%.

Dados de março das vendas no varejo nos Estados Unidos mostraram recuperação do consumo em ritmo acima do esperado pelos analistas. A variação mensal do indicador foi de 1,1%, enquanto os economistas previam alta mais modesta, de 0,9%. Desta vez, a forte influência do resultado se deve à passagem de um rigoroso inverno para condições climáticas mais amenas, o que propiciou a saída dos americanos à rua e, também, às compras.

De acordo com o Boletim Focus dessa semana, a expectativa do mercado para a inflação subiu mais uma vez. A mediana das estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2014 apresentou uma alta pela sexta semana consecutiva, de 6,35% para 6,47%. Para 2015, a mediana avançou de 5,84% para 6%. Outro setor que se deteriorou foi a produção industrial, que passou de 1,5% do crescimento para 0,7% nessa semana.  Apesar disso, a expectativa para a taxa SELIC continuou inalterada para o fim deste ano (11,25%) e do próximo (12%). 

    

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