Após a segunda revisão, o PIB do 4º trimestre de 2013 dos Estados Unidos, divulgado nesta quinta-feira (27/03), teve crescimento a uma taxa anualizada de 2,6%. Na estimativa anterior, a porcentagem era de 2,4%. A expansão do consumo, um dos mais importantes componentes do cálculo, foi de 3,3%, maior crescimento desde o 4º trimestre de 2010. Apesar dos ajustes, o crescimento do PIB ficou abaixo das expectativas de mercado, que apontavam aumento de 2,7%.

As notas de Política Monetária e de Crédito divulgadas nesta quarta-feira (26/03) pelo Banco Central revelaram um aumento generalizado das taxas de juros praticadas pelas instituições financeiras. Em fevereiro, por exemplo, o spread aplicado a operações com pessoa física saltaram de pouco mais de 16% ao ano para 18% a.a., movimento que tem refletido, em parte, a consistente escalada da taxa Selic.

A Câmara finalmente aprovou o Marco Civil da internet. Com aprovação difícil e meses no Congresso, o balanço foi positivo. A grande questão de Neutralidade de rede (garantia de que todo o tráfego da internet seja tratado de forma igualitária por quem fornece a conexão ao usuário) foi aprovada com algumas mudanças no texto. Em resumo, os provedores não poderão mais vender velocidades diferentes para o acesso a conteúdos específicos. No entanto, poderão manter a venda diferentes velocidades de acesso, sem que haja discriminação de conteúdo. Apesar dos avanços, dois pontos importantes foram totalmente ignorados: a proteção aos direitos autora

A arrecadação federal de impostos somou R$ 83,13 bilhões em fevereiro, um recorde para o mês. Em termos reais, o montante representa uma alta de 3,44% na comparação com fevereiro de 2013. Importante ressaltar que nesse ano fevereiro teve dois dias úteis a mais, o que influenciou o resultado final. Já a Dívida Pública Federal (DPE) fechou o segundo mês do ano em R$ 2,067 trilhões, o que representa um crescimento nominal de 1,03%. 

A nota da dívida soberana de longo prazo em moeda estrangeira do Brasil foi rebaixada de BBB para BBB- pela agência de risco Standard & Poors nesta segunda-feira (24/03). A decisão foi baseada na percepção de que o país descuidou de parte importante do tripé que dá sustentação à estabilidade macroeconômica, como a condução austera da política fiscal. Para a agência, não haveria como o governo alcançar a meta de superávit primário estabelecida em 2014 – dados os atuais níveis de atividade da economia -, sem a utilização da chamada “contabilidade criativa”. As estatais Petrobrás e Eletrobrás tamb&eacu

Dados do Balanço de Pagamentos divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (24/03) apontaram déficit de US$ 19 bilhões em transações correntes no acumulado do ano. Esse valor é 6,1% mais elevado do que o registrado no mesmo período de 2013. Apesar de mais robustos do que se antecipava, os investimentos estrangeiros diretos, que totalizaram US$ 4,1 bilhões em fevereiro, foram, mais uma vez, insuficientes para cobrir o resultado negativo recorde para o mês, de US$ 7,4 bilhões.

O nível dos reservatórios da região Sul elevou sua capacidade de armazenamento de 39,1% para 45,8% em uma semana.  Esse quadro, apesar de mostrar uma melhora em relação ao começo do ano, ainda está muito inferior ao nível de março do ano passado que foi de 62%. Além disso, como a região Sul não tem uma capacidade muito grande de armazenamento comparado ao restante do país, esse aumento não é suficiente para o Brasil sair do risco de racionamento. 

O boletim Focus dessa semana mostra as expectativas para a inflação se deteriorando de forma expressiva. O IPCA de 2014 saiu de 6,11% na semana passada para 6,28%, ficando cada vez mais próximo do teto da inflação a ser perseguida pelo Banco Central (6,5%).  Para 2015, a projeção subiu para 5,8% depois de ficar sete semanas em 5,7%. Já os analistas Top 5 veem um cenário inflacionário pior, com IPCA de 6,42% em 2014 e 6% em 2015. 

O IPCA– 15 subiu 0,73% em março, após aumentar 0,70% em fevereiro. Em março de 2013, o índice tinha avançado 0,49%. O grupo de Alimentação e bebidas pressionou a inflação para cima, subindo de 0,52% em fevereiro para 1,11% em março. Outra influência relevante foi a de Transporte, que passou de queda de 0,09% no segundo mês do ano para alta 1,22% em março, principalmente influenciado pelos preços das passagens aéreas que voltaram a subir depois de uma deflação no começo do ano. 

A primeira pesquisa Ibope de 2014, divulgada nesta sexta-feira (21/03), mostrou estabilidade das intenções de voto com relação à presidente Dilma Rousseff – 43%, mesma proporção apontada na &uuacute;ltima pesquisa do instituto, em novembro de 2013 - e, também, uma ligeira evolução do candidato tucano, Aécio Neves. Para o 1º turno, o mineiro detém 15% das intenções de voto, contra 14% no último levantamento, e, em um possível 2º turno junto à atual presidente, 20% das intenções, crescimento de 2 pontos percentuais em relação à pesquisa passada.

    

COMPARTILHE

face link