Dados de março das vendas no varejo nos Estados Unidos mostraram recuperação do consumo em ritmo acima do esperado pelos analistas. A variação mensal do indicador foi de 1,1%, enquanto os economistas previam alta mais modesta, de 0,9%. Desta vez, a forte influência do resultado se deve à passagem de um rigoroso inverno para condições climáticas mais amenas, o que propiciou a saída dos americanos à rua e, também, às compras.

De acordo com o Boletim Focus dessa semana, a expectativa do mercado para a inflação subiu mais uma vez. A mediana das estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2014 apresentou uma alta pela sexta semana consecutiva, de 6,35% para 6,47%. Para 2015, a mediana avançou de 5,84% para 6%. Outro setor que se deteriorou foi a produção industrial, que passou de 1,5% do crescimento para 0,7% nessa semana.  Apesar disso, a expectativa para a taxa SELIC continuou inalterada para o fim deste ano (11,25%) e do próximo (12%). 

Os índices de preços ao consumidor na Alemanha e na Espanha de março mostraram, mais uma vez, as diferenças que circundam a dinâmica de recuperação econômica dentro da Zona do Euro. As variações do IPC foram, respectivamente, de 1% e -0,1% no mês. O último dado reflete o cenário deflacionário com que a Espanha se depara, o que demandará atenção do Banco Central Europeu na formulação dos próximos passos da política monetária.

O índice de confiança do consumidor americano elaborado pela Universidade de Michigan ganhou fôlego em abril, ao refletir as melhores expectativas da população com a economia desde julho de 2013. Parte desta melhora se deve ao fortalecimento do mercado de trabalho doméstico, já passado o período de intenso frio que marcou o início do ano nos Estados Unidos.

Os índices de preço ao consumidor e produtor chineses foram divulgados nesta sexta-feira, e atingiram, respectivamente, as variações de 2,4% e -2,3% em março.  Ambos os dados, apesar de em linha com as projeções de mercado, não são bons para a economia chinesa, que tem mostrado tendência de desaceleraç&atildatilde;o.  

Dados da balança comercial chinesa em março, divulgadas nesta quinta-feira, mostraram queda de 6,6% nas exportações e 11,3% das importações, quando comparados ao mesmo período de 2013. Os efeitos da forte desvalorização do Iuan, promovida pelo governo chinês ainda em março, ainda não foram capturados por esses dados. 

Os Estados Unidos divulgaram nesta quinta-feira o número de pedidos de auxílio-desemprego durante a primeira semana de abril. Os 300 mil pedidos vieram bem abaixo da mediana das previsões de mercado, que apontavam para 320 mil pedidos, e fez com que o indicador retornasse aos patamares de 2007.

O índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) aumentou 0,92% em março segundo o IBGE. O resultado está acima do esperado e representa a maior alta mensal desde abril de 2003 (0,97%). O acumulado em 12 meses passou de 5,68% para 6,15% e o primeiro trimestre do ano fecha com alta de 2,18%. A Alimentação no Domicílio foi o grande responsável pela alta deste mês, com destaque para Tubérculos, Raízes e Legumes (21,95%), Carnes (2,25%), Feijão Carioca (11,81%) e Leite Longa Vida (5,17%).  

O Tesouro Nacional, em um movimento pouco condizente com o discurso anterior, retrairá a sua assistência direta às distribuidoras de energia e forçará o aumento do teto do empréstimo, de R$ 8 para uma cifra entre R$ 10 e R$ 12 bilhões, oferecido a essas empresas pelo setor financeiro. Este movimento intensificará o movimento de reajuste das tarifas para 2015, visto que o custo total de captação de recursos para as distribuidoras também aumentará. Os termos e condições específicos desta operação serão revelados pelo governo ainda nesta quarta-feira. 

A produção industrial no mês de fevereiro cresceu na metade das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE. O Paraná se destacou com uma alta de 18,4% em relação ao mês anterior, assim como o Amazonas que cresceu 4,7%. Por outro lado, o Espirito Santo apresentou uma queda de 4,3%, tomando o sentido contrário do mês de janeiro quando cresceu 2,2%. Pernambuco apresentou uma queda de 3,9% depois de quatro meses de resultados positivos consecutivos. Na média das 14 regiões, a produção industrial cresceu 0,4% em fevereiro, perante janeiro. 

    

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