O Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou queda das expectativas do mercado com relação ao crescimento da economia em 2014. A mediana agregada, que h&aaaacute; uma semana apontava expansão do produto em 1,63%, agora está em 1,5%. Assim como no caso do PIB, as projeções de analistas com relação à indústria também sinalizaram redução de crescimento, de 1,4% para 1,24%. O mercado também estimou queda para a taxa básica de juros ao fim do ano, de 11,25% para 11%, ao passo que as expectativas ligadas à inflação mantiveram-se estáveis em 6,47%. 

A partir do dia 10 deste mês, os partidos políticos devidamente registrados no TSE estarão aptos a realizar convenções, com vistas à nomeação de candidatos para as eleições de 2014, bem como a apresentação de seus respectivos coligados. O período para tal encerra-se em 30/06. A agenda de convenções partidárias seguirá, por ora, o seguinte cronograma: 10/06 – PMDB 10/06 – PSB 14/06 – PSDB 21/06 - PT

O PIB do primeiro trimestre, divulgado hoje pelo IBGE, cresceu 0,2% em relação ao último trimestre de 2013. Neste período a agropecuária cresceu 3,6% e os Serviços 0,4%, enquanto a indústria recuou 0,8%. Pela ótica da demanda: o consumo da administração pública cresceu 0,7%, o consumo das famílias caiu 0,1%, a formação bruta de capital fixo (investimentos) caiu 2,1%, enquanto as exportações caíram 3,3% e a importação subiu 1,4%. O desempenho negativo dos investimentos, aliado com o recuo da indústria, indicam um crescimento baixo para o segundo trimestre.

Os Estados Unidos divulgaram nesta sexta-feira dados de renda pessoal, consumo e confiança do consumidor. Apesar do crescimento da renda disponível, de 0,3% em abril, as compras das famílias caíram 0,1% neste período, resultado aquém das expectativas dos economistas, de crescimento de 0,2%. Ao mesmo tempo, houve leve aumento do índice de confiança, projetado pela Universidade de Michigan para maio, de 81,8 para 81,9 – indicador também abaixo do que o mercado esperava. 

Dados revisados do PIB dos Estados Unidos neste 1º trimestre de 2014, divulgados nesta quinta-feira pelo Bureau of Economic Analysis (BEA), mostraram retração da economia norte-americana no período, a uma taxa anualizada de -1%. O resultado anterior à revisão, que indicava crescimento de 0,1%, foi alterado, devido, principalmente, a cortes nos investimentos das empresas. Apesar de esta ter sido a primeira contração da economia desde 2011, há evidências empíricas de que o segundo trimestre será de recuperação.

O IGP-M de maio, divulgado nesta quinta-feira pela FGV, variou -0,13%, frente à variação de 0,78% no mês imediatamente anterior. Em 12 meses, o indicador varia 7,84%. Dos índices que integram o IGP-M, apenas o IPA teve variação negativa no mês, de -0,65%, com queda em todas as subcategorias, em particular. O IPC, por sua vez, variou 0,68% no mês, uma desaceleração em relação ao mês anterior, quando variou 0,82%, tendo a rubrica Alimentação registrado uma das maiores desacelerações, de 1,62% para 0,81%. O INCC, por último, registrou a maior variação entre os componentes do indicador, chegando a 1,37%, forte aceleração frente ao result

Em reunião realizada entre os dias 27 e 28 deste mês, o Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, decidiu pela manutenção da meta da taxa básica de juros em 11% ao ano. Esta decisão chancela a visão de que o ciclo de aperto monetário tenha parado por ora, mas, a depender do ambiente macroeconômico, poderá ser retomado após as eleições presidenciais de outubro.

O Índice de Confiança de Serviços de maio caiu para o menor nível desde abril de 2009, 106,8 pontos (com ajuste sazonal). Em relação a maio do ano passado houve queda de 10,3%. Seus dois componentes, o Índice da Situação Atual e o de Índice de Expectativas, caíram 4,6% e 6,6% respectivamente. O primeiro foi influenciado pelo aumento na parcela de empresas que avaliam o volume da demanda atual como fraco (25,9%) e a situação atual dos negócios como ruim (21,0%), enquanto as Expectativas foram influenciadas pela redução do indicador da demanda prevista (-6,6%) e da tendência de negócios (-6,5%).

Dado relacionado a pedidos de empréstimos hipotecários nos Estados Unidos caiu 1,2% na última semana, após leve elevação de 0,9% na semana encerrada em 16/05. No acumulado em 12 meses, a queda chega a 6,1%, movimento que reflete a tendência, desde meados de 2013, de aumento da taxa de juros dos títulos de longo prazo do tesouro americano.   

Dois índices de confiança, divulgados nesta terça-feira pela Fundação Getúlio Vargas, mostraram queda em abril. São eles do Comércio e da Construção. O primeiro registrou variação negativa de 4,4% na comparação interanual – e chegou ao menor valor dentro da série histórica -, sendo que o segundo recuou 8,7% nesta mesma base comparativa. 

    

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