O relatório Focus desta segunda-feira mostrou o quinto aumento consecutivo da mediana das expectativas de inflação para 2016. De 7,23%, o indicador pulou para 7,26%. Paralelamente, as projeções de inflação para o ano que vem sofreram uma revisão ainda mais acentuada, de 5,65% para 5,8%, dando mais indícios de que o Banco Central não está oferecendo a segurança adequada na condução da política monetária para os formadores de expectativas.  Junto disso, também houve leve revisão do crescimento do PIB para baixo em 2016, de -3,00% para -3,01%, assim como para 2017, de 0,8% para 0,7%. O setor externo continua sendo a melhor notícia do país, e as expec

A taxa média de desemprego nacional, divulgada nesta quinta-feira (28) pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), foi de 6,9% em dezembro. As taxas de desemprego em dezembro são naturalmente menores, em virtude do aumento sazonal da atividade produtiva para abastecer as festas de fim de ano. Portanto, na comparação mensal houve queda de 0,6 p.p., mas na comparação com dezembro de 2014, a alta foi forte e chegou a 2,6 p.p. A taxa de desemprego livre de influências sazonais alcançou 8,1% no mês. Refletindo a deterioração no mercado de trabalho, a média da massa de rendimentos reais caiu 5,3% em 2015.

O preço do barril do petróleo (tipo brent) voltou a subir nos últimos três dias após tocar os US$ 27 na menor cotação em pouco mais de um década. A difícil situação financeira de algumas empresas do setor petrolífero nos EUA, juntamente com expectativa de corte de produção por parte da Arábia Saudita e as conversas entre Rússia e outros países da Opep na mesma direção já refletem pelo menos alguma estabilização de preços no mercado.

O Banco Central divulgou nesta quarta-feira (27) o resultado dos principais indicadores do mercado financeiro em 2015. Os dados mostraram queda real de 7,8% no nível de concessão de crédito com recursos livres à Pessoa Física e de 10,2% à Pessoa Jurídica. Com isso, o nível de estoque de crédito em relação ao PIB caiu de 54,7% para 54,2% no ano passado. Ao mesmo tempo, os indicadores de inadimplência indicam tendência de alta tanto na série PF quanto na PJ. Na PF, os atrasos acima de 90 dias já chegaram a 6,1% da carteira de crédito de recursos livres, ao passo que, na PJ, esse mesmo dado chegou a 4,5%. No acumulado do ano, o aumento da inadimplência na PF chegou a 0,8 p.p. e

O Banco Central divulgou nesta terça-feira (26) o resultado fechado das contas externas em 2015. A combinação de recessão econômica e câmbio desvalorizado trouxe o déficit em transações corrente de US$ 104,2 bilhões para US$ 58,9 bilhões, uma queda drástica de 4,31% para 3,32% do PIB em 12 meses. A conta sofreu a influência positiva dos resultados das balanças comercial e de serviços não-fatores. A primeira, em virtude da forte queda das importações de bens, transformou o déficit que acumulou em 2014  em um superávit de quase US$ 20 bilhões; a segunda, em decorrência da forte queda dos gastos dos brasileiros fora do país, teve seu

O relatório Focus, divulgado na segunda-feira (25) pelo Banco Central, mostrou nova rodada de aumento das expectativas ligadas à inflação em 2016. De 7,0%, a mediana das projeções para a variação do IPCA chegou a 7,23%, refletindo o impacto da decisão de manutenção da Selic em 14,25% a.a. feita pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na semana passada. Dados os sinais de preocupação emitidos pela autoridade monetária em relação ao comportamento da inflação desde o final de 2015 e compromisso que haviam assumido com uma desaceleração mais pronunciada do nível de preços, o mercado esperava uma alta de 50 pontos-base ne

A prévia da inflação oficial, o IPCA-15, variou 0,92% em janeiro. O indicador mostrou desaceleração em relação a dezembro de 2015, mas foi 0,03 p.p. maior do que o registrado no mesmo período de 2015. Este é o pior resultado para meses de janeiro em 13 anos. Na margem, a maioria dos grupos mostrou desaceleração frente a dezembro, como Alimentação e Bebidas (2,02% para 1,67%), Habitação (0,69% para 0,57) e Transportes (1,76% para 0,87%). No entanto, quando comparados com os dados de janeiro de 2015, os grupos com participação importante sobre o índice de preços, como Alimentos e Transportes, aceleraram substancialmente, respectivamente 0,22 p.p. e 0,12 p.p.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) registrou o fechamento de 596.208 postos de trabalho formais em dezembro e de 1.542 milhão em 2015, na série com ajustes, o pior resultado em 23 anos. O resultado negativo no ano foi determinado pela continua perda de dinamismo da indústria de transformação e da construção civil. Ambos os setores contabilizaram os maiores saldos negativos de geração de empregos formais em 2015, com demissões líquidas de 608.878 e 416.969 respectivamente. A depender da latente necessidade de readequação da produção nacional a um nível de renda mais baixo, em virtude do impacto da recessão econômica sobre a demanda agregada, o ritmo eleva

O índice de preços ao consumidor (CPI) variou -0,1% em dezembro nos Estados Unidos. Quando excluída da composição do índice a influência de preços mais voláteis, como combustíveis e alimentos, a variação chega a 0,1% no mês. O comportamento da inflação em 12 meses manteve-se abaixo da mediana das expectativas de mercado, perto de 0,7%, o menor avanço em sete anos. Continua a contribuir para este cenário de inflação baixa a sistemática queda do preço do barril de petróleo, que reflete o excesso de oferta da commodity no mercado internacional. Este efeito tem compensado a pressão inflacionária que se origina do aumento do s

O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou nesta terça-feira (19) nova revisão das projeções de crescimento para o mundo. De acordo com o órgão internacional, o PIB mundial crescerá 3,4% neste ano, uma queda de 0,2% em relação ao último conjunto de projeções realizadas, em outubro de 2015. O fundo ainda sugere que, na média, os países desenvolvidos continuarão a crescer em velocidade relativamente menor do que os emergentes, a taxas próximas de 2% em 2016. O grupo dos emergentes, mesmo sendo integrado por países cujas economias estão plena desaceleração, pode crescer até 4,3% neste ano. A maior das revisões dentro do relat&oacu

    

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