O relatório Focus de mercado, divulgado semanalmente pelo Banco Central, mostrou aprofundamento da queda das expectativas relacionadas ao crescimento da economia neste ano, de -3,40% para -3,45%, além de uma ligeira queda da mediana das projeções para a inflação no período de 7,62% para 7,57%. As expectativas para produção e inflação em 2017 mantiveram-se em 0,5% e 6,0%, respectivamente. Paralelamente, o mercado acredita que o dólar chegará a R$ 4,35 no fim deste ano e permanecerá elevado em 2017, alcançando R$/US$ 4,40. Como reflexo das expectativas de desvalorização do real ao longo do ano, as projeções do saldo da balança comercial para 2016 subiram

A taxa média de desemprego nacional, apurada pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE, atingiu 7,6% em janeiro, um aumento de 2,3 pontos percentuais (p.p.) em relação ao mesmo período do ano anterior. Esta é a maior taxa de desemprego já registrada para meses de janeiro desde 2009, quando chegou a 8,2%. O rendimento médio real dos trabalhadores acompanhou a deterioração do mercado de trabalho e encolheu 7,4% na comparação com janeiro de 2015.

A prévia da inflação, o IPCA-15, chegou a 1,42% em fevereiro, valor 0,5 ponto percentual (p.p.) superior ao registrado no mês anterior e 0,09 p.p. acima  daquele calculado no mesmo período de 2015. Esta é a maior variação para meses de fevereiro em 13 anos. As principais contribuições vieram dos grupos Alimentação e Bebidas, com variação de 1,92% no período de análise e impacto de 0,49 p.p. sobre a variação do índice; Transportes, com variação de 1,65% e impacto de 0,3 p.p.; e Educação, com variação de 5,91% e impacto de 0,27 p.p. No caso do grupo Alimentação e Bebidas, a pressão continua a se

O relatório de mercado Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central, apontou para mais uma rodada de deterioração das expectativas dos analistas com relação à inflação e à recessão em 2016. A mediana das projeções para o IPCA chegou a 7,62%, ao passo que a do crescimento da produção doméstica atingiu -3,4%, acompanhando a sucessão de revisões pessimistas para o desempenho da indústria. As perspectivas para o câmbio mantiveram-se em  R$/US$ 4,20, junto das projeções mais otimistas para o comportamento do déficit em Transações Correntes, que pode chegar a US$ 31,15 bilhões, quase a metade do que foi em 2015.

Os dados de atividade econômica mensal divulgados pelo Banco Central nesta quinta-feira (18) mostraram nova retração do PIB, de 0,58% entre novembro e dezembro, na série livre de influências sazonais. No ano, a retração da produção no Brasil chegou a 4,1%, uma prévia do número oficial que será divulgado pelo IBGE em março. Tal variação marcará a recessão mais grave em 25 anos e reforça os sinais de que 2016 seguirá trilha semelhante. A MB considera que apenas o carregamento estatístico para este ano é de -2,6%, o que significa que mesmo que a economia mantenha o desempenho visto no 4º trimestre de 2015, a queda do nível médio de

O volume de serviços registrou queda de 5,0% em dezembro na comparação com o mesmo período de 2014. Em 2015, o setor acumulou retração de 3,6%, o pior resultado da curta série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Todos os grupos de atividade variaram negativamente em relação ao ano anterior, sendo que as maiores quedas vieram das rubricas Outros Serviços (-10,0%), Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares (-8,8%) e Serviços Prestados à Família (-7,0%). Em 2016, a esperança de uma queda mais pronunciada do nível de atividade da economia brasileira sob a atual gestão política garantirá mais uma rodada de deterioraç

Em dezembro, o volume de vendas no varejo restrito caiu 2,7% em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Na mesma base de comparação, o varejo ampliado, que inclui vendas de materiais de construção e automóveis encolheu 0,9%. No acumulado do ano, a queda no varejo restrito atingiu 4,3%, a maior já registrada nos últimos 12 anos. No ampliado, a situação foi ainda mais crítica, tendo em vista o forte impacto da recessão sobre as vendas de automóveis: a variação chegou a -8,6%. Somente a rubrica veículos e motos, partes e peças encolheu 17,8% em 2015. A forte retração do consumo deve continuar neste ano sob a influência dir

O relatório Focus desta segunda-feira mostrou a sétima elevação consecutiva da mediana das projeções para a inflação em 2016. De 7,56%, as estimativas chegaram a 7,61%. Enquanto isso, as expectativas ligadas à variação do IPCA em 2017 mantiveram-se em patamar elevado, de 6,0%. As estimativas para a variação do PIB no ano também se deterioraram, alcançando -3,3%. A revisão das projeções para o PIB acompanhou aquela relacionada aos dados de produção industrial, cuja previsão de crescimento caiu de 4,0% para 4,2%. Para 2017, a projeção de crescimento da economia brasileira é de 0,59%.   

O indicador de inflação oficial do país, o IPCA, variou 1,27% em janeiro, mostrando aceleração em relação a dezembro e ao mesmo mês do ano anterior. Esta é a taxa mais alta para meses de janeiro em 13 anos. No acumulado em 12 meses, o IPCA manteve-se estável na comparação com o mês anterior, próximo a 10,7%, também outro recorde desde 2003.Os grupos Alimentos e Bebidas e Transportes, de maior peso na cesta de bens e serviços considerada, foram os responsáveis pela alta variação do índice de preços em janeiro, com altas de 2,28% e 1,77%, respectivamente. O grupo Habitação também mostrou aceleração na margem, chega

A Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta terça-feira pelo IBGE, mostrou queda de 0,7% da produção em dezembro, na série livre de influências sazonais. Nesta base de comparação, 13 dos 24 ramos que compõem a pesquisa registraram queda da produção. No acumulado do ano, a produção industrial encolheu 8,3%, a maior retração da série histórica, que teve início em 2003.  Todas as grandes categorias econômicas registraram variação negativa no ano, com destaque para Bens de Capital, cuja produção caiu 25,5%, refletindo a forte queda do nível de investimento na economia brasileira em 2015. Neste mesmo grupamento, a produ&ccedi

    

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