A prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) subiu 3,9 pontos em junho na comparação com o mês anterior, na série com ajuste sazonal, atingindo 83,1 pontos. Este é o maior nível alcançado pelo indicador desde o início de 2015. A expectativa do setor em relação aos próximos meses (IE) foi a variável que mais contribuiu para o crescimento do indicador no mês, variando 7,0 pontos, de 78,2 para 85,2. O Índice da Situação Atual (ISA) também registrou variação positiva, mas de apenas 0,8 ponto.

Um acordo de renegociação dos termos de pagamento da dívida dos estados com a união foi finalmente acertado em reunião realizada ontem em Brasília. O trato prevê um período de carência de seis meses a partir de julho deste ano, com início dos pagamentos em janeiro de 2017. Até julho de 2018, os pagamentos serão realizados com uma taxa de desconto decrescente no tempo. Segundo Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, os custos deste acordo para o ano, algo perto de R$ 20 bilhões, já estão incorporados à expectativa de déficit primário de R$ 170,5 bilhões. Na proposta também foi incluso o alongamento da dívida dos estados com a união em 20 anos, além do fato de que a PEC do teto dos gastos enviada ao Congresso será estendida para os estados, o que contribui para os es

O relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou novo aumento das expectativas de inflação para 2016, de 7,19% para 7,26%, enquanto que a mediana das expectativas para a inflação de 2017 manteve-se estável em 5,5%. Paralelamente, ganha consistência um movimento de melhora das projeções relacionadas ao crescimento do PIB neste ano, passando de -3,60% para -3,44%. Para 2017, o consenso acerca da variação do PIB se estabilizou da pesquisa anterior para a atual em 1,0%. Vale destacar que as projeções de balança comercial continuam a subir e já chegam a um superávit de US$ 50,76 bilhões para 2016 e de US$ 50,07 bilhões para 2017.

O IBC-Br, indicador do Banco Central que funciona como uma proxy para o PIB, mostrou em abril uma desaceleração na queda do nível de atividade econômica do país. Quando comparado a uma queda de 6,3% registrada em março, com relação ao mesmo período do ano anterior, o indicador recuou para -4,98% em abril. Na comparação com o mês anterior, os dados dessazonalizados indicaram que houve até uma variação positiva, de 0,07%. Já o crescimento acumulado em 12 meses continuou a deteriorar, chegando a -5,3%. A projeção da MB Associados para a variação do PIB neste ano é de -3,3%.

A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) mostrou queda de 6,7% do varejo restrito em abril na comparação com o mesmo período do ano anterior, enquanto o varejo ampliado registrou queda de 9,1%. Ambos os valores aceleraram na comparação com o mês anterior. No acumulado em 12 meses, as variações foram, respectivamente, de -6,1% e -9,7%. Em abril, as maiores quedas interanuais aconteceram nas atividades ligadas a livros, jornais, revistas e papelaria (-18,7%); móveis (-14,6%); equipamentos e materiais para escritório (-14,6%) e; veículos e motos, partes e peças (-13,8%).

O relatório Focus de mercado, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (13), mostrou uma continuada recuperação das expectativas ligadas ao crescimento da economia em 2016, de -3,71% para -3,6%, e uma melhora das projeções para 2017, cuja mediana já chega a 1,0%. Enquanto isso, no entanto, o mercado está sistematicamente apostando em uma inflação mais elevada para o ano. As projeções pularam de 7,0% há um mês para 7,19%. De toda forma, o consenso sobre a trajetória de desaceleração da inflação, que em 12 meses está em 9,32%, é claro. Para 2017, o mercado acredita na continuidade desta trajetória e estima uma inflação de 5,5%, assim como uma Selic mais baixa, de 11,25% para o período.

A primeira prévia de junho do IGP-M, divulgada nesta quinta-feira pela FGV, variou 1,12%, acelerando em relação à última leitura. Dos índices que o compõem o IGP-M, aquele que registrou a variação mais intensa foi Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com alta de 1,55%. O grupo que mais pressionou o subíndice foi o de matérias primas brutas, com alta de 3,21%, influenciado diretamente pelo comportamento de itens como soja (8,77%) e milho (6,05%). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), por sua vez, variou 0,35%, desacelerando em relação ao mês anterior, quando registrou alta de 0,58%. O Índice Nacional da Construção Civil (INCC) variou apenas 0,08% no mês.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,78% em maio, de acordo com o IBGE. Esta é a variação de maior magnitude para meses de maio em oito anos. Em 12 meses, a variação é de 9,32%, ligeiramente acima da registrada em abril. O grupo que mais pressionou o índice foi Habitação, com variação de 1,79% no mês e contribuição de 0,27 p.p. para a alta do IPCA. A principal causa do comportamento deste grupo em maio foi o impacto da extinção do programa de bonificação para a redução do consumo de água no estado de São Paulo sobre o item taxa de água e esgoto, que variou 10,37%. Além disso, houve reajuste das tarifas neste item em uma série de regiões metropolitanas do país, como Fortaleza, Belo Horizonte e até mesmo São Paulo. O grupo alimentação, que t

O relatório de mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (06) pelo Banco Central, consolidou uma trajetória de relativa melhora na variação do PIB em 2016. A mediana das projeções aumentou em 0,1 p.p., para -3,71%, no período de uma semana, sinalizando que uma reversão positiva das expectativas dos empresários e consumidores pode, gradualmente, abrir portas para uma recuperação antecipada da economia brasileira. A MB revisou sua projeção de crescimento do PIB de -4,1% para -3,3% Para 2017, também consolidou-se uma perspectiva relativamente melhor para o crescimento da economia. A mediana das projeções está, agora, em 0,85%, enquanto a MB projeta crescimento de 2,0%.

A produção industrial caiu 7,2% em abril, na comparação com igual período do ano anterior. No acumulado em 12 meses, a variação negativa foi de 9,6%, estabilizando-se em relação ao dado de março. Quando analisada pelo comportamento das grandes categorias econômicas, a produção de bens duráveis foi a que mais retraiu, com queda de 23,7%, seguida da produção de bens de capital, com -16,5%. A única grande categoria econômica com resultado positivo na comparação com o mesmo mês do ano anterior foi a de bens semi e não duráveis, com crescimento de 1,9%. A alta ociosidade de capital na indústria, aliada a uma melhora das expectativas dos empresários com o nível de demanda no futuro, fará com que a queda em 12 meses entre em uma trajetória ascendente nos próximos mese

    

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