A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de agosto, divulgada nesta quarta-feira (19), apresentou um recuo de 4% em comparação com o mesmo período de 2015. Considerando a série com ajuste sazonal houve um recuo de 1,6% na comparação de agosto ante julho. Todos os segmentos apresentaram queda na comparação interanual. Dentre as maiores estão transporte aéreo, serviços técnico-profissionais e transporte aquaviário com variação de -17,1%, -13,7% e -9,3%, respectivamente. As principais contribuições para a retração do volume de serviços partiram das atividades: (i) transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, (ii) serviços profissionais, administrativos e complementares e (iii) serviços prestados as famílias, gerando um impacto no índice agregado de -2,9 pp,

A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de agosto, divulgada nesta terça-feira (18), mostrou recuo de 0,6% do varejo restrito na série com ajuste sazonal. Na comparação interanual a queda foi de 5,5% e, em 12 meses, de 6,7%. A queda em relação ao mesmo período do ano anterior foi ligeiramente menor do que a de julho, o que manteve o indicador de médias móveis trimestrais em trajetória crescente (-5,3% em agosto contra -6,3% em julho). As maiores quedas interanuais ficaram com os setores que comercializam livros, jornais e revistas (-15,1%); móveis (-14,6%); tecidos, vestuário e calçados (-10,4%); e combustíveis (-10,0%). Quando incluímos a comercialização de veículos e motos, partes e peças e material de construção, chegando ao conjunto de setores que formam o varejo ampl

O IGP-10 de outubro, índice de preços divulgado pela FGV nesta segunda-feira, variou 0,12%, desacelerando em relação ao dado de setembro, de 0,36%. No acumulado em 12 meses, o IGP-10 registra variação de 9,30%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), principal subíndice dos IGPs, mantém o padrão de desaceleração que vem apresentando nas últimas semanas. Este indicador variou 0,12% em outubro frente a uma variação de 0,39% em setembro. A desaceleração foi puxada pelo comportamento dos preços das matérias-primas brutas, principalmente leite in natura, que variou -2,60%, e minério de ferro, que variou 3,61%, desacelerando de 8,89%. Bens finais, parte da abertura por estágios de produção, acelerou em contrapartida, de -0,01% para 0,04%, puxado por uma alta dos alime

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou nova revisão para baixo das expectativas do setor privado quanto à inflação de 2016 e 2017, respectivamente para 7,01% e 5,04%. Junto disso, a mediana das projeções para a Selic do fim deste ano também caiu, pela primeira vez em muito tempo, para 13,5% ao ano. Para 2017, a expectativa de uma Selic a 11,00% foi mantida. As estimativas para o PIB, por sua vez, se deterioraram um pouco mais, aproximando-se de -3,2%, enquanto que o crescimento projetado para o ano que vem foi mantido em 1,3%.

O relatório Focus mostrou a quarta queda consecutiva da mediana das expectativas para a inflação oficial, de 7,23% para 7,04%, após o IPCA de setembro ter surpreendido a ponta mais otimista do mercado, com variação de apenas 0,08%. A expectativa para a inflação do ano que vem também sofreu revisão para baixo, apesar de muito pequena, de 5,07% para 5,06%. O ciclo de queda da Selic para este ano foi mantido em 0,5 p.p., terminando 2016 em 13,75% ao ano, assim como o câmbio nominal de fim de período, em R$/US$ 3,25. Para 2017, Selic e câmbio também foram mantidos em, respectivamente, 11,00% e R$/US$ 3,40.

O setor privado dos Estados Unidos abriu 154 mil postos de trabalho em setembro, de acordo com o instituto de pesquisa ADP, número abaixo da mediana das expectativas de mercado, de 165 mil, e dos números do mês anterior, que foram revisados para cima (175 mil). A geração líquida de empregos de setembro foi a menor dos últimos cinco meses. A menor taxa de abertura de novos postos de trabalho está associada ao fato de que o mercado de trabalho americano opera próximo ao pleno emprego, o que oferece dificuldades crescentes para os que contratam de encontrar pessoas com o nível de qualificação desejável.

A produção industrial de agosto cai 3,8% em relação ao mês anterior, na serie com ajuste sazonal, e 5,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior, informou o IBGE. Uma queda desta magnitude já era esperada pela MB, que previa queda de 6,1% na comparação interanual. Das quatro grandes categorias econômicas, três delas registraram retração em relação ao mês anterior: bens intermediários (-4,3%); bens de consumo duráveis (-9,3%) e semi e não duráveis (-0,9%). A produção de bens de capital, por sua vez, cresceu 0,4% nesta base de comparação e 5,0% no comparativo interanual.

O relatório Focus de mercado mostrou nova rodada de leve retração da mediana das projeções de inflação para 2016, de 7,25% para 7,23%. Para 2017, a mediana das estimativas, de 5,07%, foi mantida. Outras medidas de inflação, que incorporam, além dos preços ao consumidor, os preços ao produtor, como IGP-DI e IGP-M, também mostraram retração em relação 'a pesquisa anterior. Ao mesmo tempo, a perspectiva de queda do PIB em 2016 manteve-se em 3,14%, assim como a de crescimento do PIB para 2017, em 1,3%.

A taxa de desemprego chegou a 11,8% no trimestre móvel até agosto, segundo dados da Pnad Contínua, do IBGE. Este número é 0,6 ponto percentual maior do que aquele contabilizado no trimestre móvel encerrado em maio e 3,1 pontos percentuais acima daquele registrado no mesmo período do ano anterior. O rendimento real médio de todos os trabalhos manteve-se estável na comparação com o trimestre móvel até maio e retração de 1,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de rendimento de todos os trabalhos, por sua vez, registrou queda mais pronunciada, de 3,0% em relação a 2015, mas menor do que a registrada em julho nesta mesma base de comparação.

O Índice Geral de Preços-Mercado, o IGP-M, variou 0,20% em setembro, acelerando levemente em relação ao mês anterior, mas a notícia é positiva dentro de um contexto de desaceleração inflacionária. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,18%, puxado por matérias-primas brutas, cuja variação dos preços acelerou para 1,27%. A notícia boa veio dos preços de bens finais, que caíram 0,25%. No caso do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), houve desaceleração de 0,40% para 0,16%, puxado pela desaceleração da alimentação, de 0,66% para 0,09%. Transportes também ajudaram oo IPC, com deflação de 0,12% em setembro. Já o Índice Nacional da Construção Civil (INCC) registrou aceleração, de 0,26% para 0,37%, puxado pela aceleração do aumento do custo da m

    

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