A inadimplência do crédito com recursos livres subiu de 5,6% para 5,7%, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo Banco Central. Os atrasos acima de 90 dias da pessoa física se mantiveram em 6,2%, ao passo que os da pessoa jurídica subiram de 5,1% para 5,2%. Paralelamente, as taxas de juros com recursos livres atingiu, em média, 52,7%, sendo que os juros para a pessoa física saltaram de 71,4% para 71,9% e para a pessoa jurídica, de 30,3% para 30,4%.

A prévia da inflação oficial de agosto, o IPCA-15, divulgado nesta quarta-feira (24) pelo IBGE, foi de 0,45%. O crescimento dos preços desacelerou em relação ao registrado no mês anterior, de 0,54%, mas ainda permanece em patamar elevado. O grupo alimentação contribuiu para a queda, desacelerando de 1,45% para 0,78%, mas se manteve como o principal fator de pressão do indicador, com contribuição de 0,2p.p. para a variação total. O feijão-carioca puxou parte importante dessa desaceleração ao registrar queda da inflação de 58,06% para 4,74% em agosto. Ainda do lado da desaceleração inflacionária estão os grupos Habitação (0,04% para -0,02%); Vestuário (-0,08% para -0,13%); e Transportes (0,17% para 0,1%). No entanto, os grupos Saúde e Cuidados Pessoais, Educação

O relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou nova redução das expectativas de inflação para 2017, de 5,14% para 5,12%. A mediana das projeções para 2016 havia aumentado para 7,31% na penúltima semana, e assim se manteve nesta pesquisa. No curto prazo, a pressão dos preços dos alimentos sobre a inflação tem sinalizado aos agentes que a desaceleração da inflação pode ser mais lenta do que a prevista inicialmente. No entanto, o discurso de austeridade monetária do Banco Central tem sido importante para colocar as expectativas de inflação de 2017 em uma trajetória de convergência para o centro da meta. A Selic prevista pelo mercado para o fim deste ano está em 13,75% e, para o ano que vem, em 11,0%. Neste contexto, a queda projet

O índice de preços ao consumidor na zona do euro registrou variação de -0,6% em julho e de 0,2% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, mostrando aceleração em relação aos meses anteriores. O preço dos derivados do petróleo ainda continuam a exercer pressão deflacionária sobre o índice, caindo 1,8% em relação a julho de 2015. Paralelamente, os preços dos serviços, que servem como um indicador mais eficiente da demanda doméstica, cresceram 1,2% na comparação interanual. Essa variação foi maior do que a registrada no mês anterior, o que é positivo para o bloco, dado que uma série de medidas de afrouxo monetário têm sido empregadas pelo Banco Central Europeu (BCE) para estimular a economia local.

O IGP-10, índice de preços calculado pela FGV, variou -0,27% em agosto, seguindo a tendência dos resultados apurados pelo IGP-M e IGP-DI. No acumulado em 12 meses, a taxa desacelerou de 12,2% para 11,5%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do indicador, continuou a ser responsável pela queda do nível de preços. O subíndice variou -0,57% no mês, puxado pela variação de -1,31% dos preços das matérias-primas brutas, aí incluídos a soja sem grão (-9,56%) e bovinos (-1,15%). Quando analisados pela origem dos produtos, os preços dos itens agropecuários foram os que mais caíram (-1,66%). Na contramão, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou aceleração em agosto, de 0,27% para 0,38%. O resultado foi influenciado pelo aumento dos preços

O relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (15) pelo Banco Central, mostrou uma alta relativamente forte das expectativas de inflação para o fim deste ano, de 7,2% para 7,31%, e uma estabilização da mediana deste indicador para 2017, em 5,14%. Em meio a uma pressão importante do grupo alimentação sobre o IPCA nos último meses e a uma leitura de que a resolução do problema fiscal no país levará mais tempo do que se imaginava, as chances de uma desaceleração mais lenta da inflação no acumulado em 12 meses aumentaram de forma significativa. Em resposta a este cenário, a mediana das expectativas relacionadas à Selic também subiu, de 13,50% para 13,75%. A previsão para a queda do PIB em 2016 diminuiu, de -3,23% para -3,20%, e a de câmbio ficou ligeiramente

O volume de serviços caiu 0,5%, na série livre de influências sazonais, na passagem de maio para junho, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira. Os únicos dois segmentos que mostraram crescimento nesta base de comparação foram os de serviços de informação e comunicação, com variação de 0,2%, e de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com crescimento de 0,1%. Serviços prestados às famílias, serviços profissionais, administrativos e complementares, além de outros serviços registraram quedas respectivas de 0,5%, 0,4% e 1,5%. Na comparação interanual, a variação do indicador foi de 3,4%.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,52% em julho, acelerando em relação ao mês anterior. No acumulado em 12 meses, houve estabilidade da inflação oficial em 8,74%, mas a tendência é de continua desaceleração do indicador nesta base de comparação até o fim deste ano. No mês, o grupo alimentação e bebidas continuou a pressionar a inflação, com variação de 1,32%, maior taxa de variação para meses de julho em 16 anos. A contribuição deste grupo para a variação total foi de 0,34 ponto percentual, devido, principalmente, à alta dos preços do leite e do feijão. Na contramão, os preços do grupo Habitação caíram em média 0,29%, influenciados pela queda de 3,04% das tarifas de energia elétrica residencial.

A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de junho, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE, mostrou estabilidade do volume de vendas no varejo restrito. A variação mensal, na série livre de influências sazonais, foi de apenas 0,1%. A queda interanual, já na série sem ajuste, chegou a 5,3%. Apesar de negativa, a variação foi menor do que em meses anteriores. A maior contribuição individual negativa para o resultado nesta base de comparação veio do grupo hiper e supermercados, cujas vendas retraíram em 2,9% em relação a junho de 2015. A queda forte das vendas de móveis e eletrodomésticos e de combustíveis e lubrificantes também contribuiu de forma importante para a queda interanual. No varejo ampliado, que inclui vendas de veículos e motos, partes e peças e materiais de const

O relatório Focus de mercado divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central mostrou relativa estabilidade das projeções para 2016 e algumas mudanças importantes na mediana das projeções para 2017. Em relação a este último, as expectativas de inflação encolheram pela sexta semana consecutiva, agora de 5,20% para 5,14%, refletindo o tom mais duro que o Banco Central tem imprimido com relação ao cumprimento do centro da meta de inflação, de 4,5%, em 2017. A expectativa de Selic para o ano que vem continua em 11,0% ao ano, encerrando um ciclo de 325 pontos-base de queda da taxa básica de juros. Para 2016, o mercado projeta inflação (IPCA) de 7,2% e Selic de 13,5% a.a.

    

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