A Sondagem da Indústria de Transformação realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou melhora de 2,1 pontos da confiança do setor em setembro, em relação a agosto, para 88,2 pontos. A expansão atingiu mais de 60% dos segmentos pesquisados e chegou tanto às avaliações da situação atual quanto das expectativas. O primeiro subiu 2,5 pontos, chegando a 89,8 pontos, maior nível desde meados de 2014, ao passo que o segundo cresceu menos, em 1,5 ponto, para 86,7 pontos.

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou nesta terça-feira a Sondagem do Consumidor de setembro, que mostrou melhora de 1,3 ponto em relação a agosto, para 80,6 pontos, maior valor desde o começo de 2015. O aumento do indicador consolidado esconde, porém, o ceticismo das famílias quanto às suas condições econômico-financeiras atuais. O contínuo aumento da taxa de desemprego somado a um mercado de crédito contraído tornam o consumidor mais pessimista com relação ao presente, como apontado pelo Índice de Expectativas Atuais, que variou 1,3 ponto para baixo. A expectativa quanto à melhora deste cenário nos próximos meses, com alta de 3,2 pontos, é que manteve o indicador consolidado em uma trajetória ascendente.

O Banco Central divulgou nesta segunda-feira o desempenho das contas externa de agosto, que fechou com um déficit de US$ 579 milhões em transações correntes. Em 12 meses, a conta acumula déficit de US$ 25,8 bilhões, o equivalente a 1,46% do PIB. A conta de serviços registrou forte contração, de 16,1%, com relação ao mesmo período do ano anterior, contando com contribuição importante da conta de viagens internacionais, que teve seu déficit reduzido em 16,5% na comparação interanual. A conta de renda primária, que engloba a remissão de rendas para o exterior, também apresentou queda, apesar de mais moderada. Para completar, a balança comercial registrou superávit de US$ 3,9 bilhões.

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (26) pelo Banco Central, mostrou nova queda da mediana das expectativas de inflação para 2016, de 7,34% para 7,25%, refletindo a melhora da prévia para a inflação de setembro, que desacelerou além do que o mercado havia projetado. Para 2017 também houve queda das projeções para a inflação, de 5,12% para 5,07%. Mesmo com um cenário mais otimista para o indicador, o mercado continua com os mesmos números para a Selic em ambos os anos, respectivamente 13,75% e 11,0% ao ano.

A prévia da inflação oficial, o IPCA-15, variou 0,23% em setembro, de acordo com o IBGE. No acumulado em 12 meses, a variação chegou a 8,78%, desacelerando em relação ao mês anterior. A maior contribuição para a queda da inflação em setembro veio do grupo alimentos e bebidas, que registrou variação de -0,01%, algo já sinalizado pela dinâmica de alguns preços no mercado atacadista. Leite longa vida, hortaliças e feijão-carioca foram itens que contribuíram para uma queda da inflação. Transportes também contribuíram para a melhora do índice, com queda dos preços da gasolina (-0,75%) e passagens aereas (-2,31%). Do lado das principais contribuições para a alta do índice ficaram o grupo Habitação, com variação de 0,48% e Saúde e Cuidados Pessoais, que, apesar d

O Comitê de Política Monetária do Banco Central Americano, o FOMC do Federal Reserve, optou por manter em 0,5% a taxa básica de juros da economia, em uma decisão que veio em linha com a expectativa de mercado. De toda forma, esta não foi consensual entre os 12 membros do FOMC; três destes votaram a favor de um aumento de 25 pontos –base. Na visão do Fed, o desempenho da economia americana não tem sido forte o suficiente para justificar uma alta neste momento. A autoridade monetária continuará o monitoramento dos indicadores-chave de emprego e renda, que são determinantes para o nível de consumo das famílias, para chegar a uma nova decisão em dezembro deste ano. A decisão dependerá, portanto, dos próximos dados de atividade. Vale destacar, no entanto, que a próxima reun

O relatório de mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, apontou para mais uma leve melhora da mediana das expectativas para o tamanho da recessão em 2016, de -3,18% para -3,15%, e para o crescimento em 2017, de 1,30% para 1,36%. As expectativas ligadas à inflação registraram queda para 2016, voltando para 7,34%, e mantiveram-se constantes para 2017 em 5,12%. Em relação à Selic, o mercado não alterou a projeção de 13,75% a.a. para 2016 e 11,00% para 2017.

O IGP-10, indicador calculado pela FGV com base na coleta de um conjunto de preços entre os dias 11 do mês anterior e o dia 10 do mês de referência, variou 0,36% em setembro. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) voltou a acelerar, variando 0,39%. A maior influência sobre este resultado, sob a ótica dos estágios de produção, veio dos preços das matérias-primas brutas, que subiram 1,65%. Soja em grão, minério de ferro e mandioca foram os itens que mais pressionaram o subindicador. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), por sua vez, registrou desaceleração, de 0,38% para 0,27%, puxado pela variação quase nula dos preços no grupo Transportes (-0,04%). Alimentação e Habitação, em contrapartida, aceleraram no mês, respectivamente para 0,54% e 0,10%. O Índice Na

O volume de produção da indústria na zona do euro vai em 1,1% em julho, na comparação com o mês anterior. A queda foi ligeiramente superior à mediana das projeções de mercado para o dado, que apontavam uma retração de 1,0%. Na comparação interanual, a queda foi de -0,6%. A média móvel trimestral deste indicador é ainda positiva, no entanto, mas com uma clara tendência de desaceleração. A queda foi disseminada em praticamente todos as grandes categorias econômicas à exceção do ramo produtor de bens de consumo não-duráveis, que veio estável no mês. O desempenho dos setor industrial na Alemanha e na França puxaram o resultado da produção para o conjunto de países do bloco.

O IBGE divulgou nesta terça-feira (13/09) a variação do volume de vendas no varejo restrito e ampliado (que inclui a venda de automóveis e de materiais de construção) em julho, respectivamente de -5,3% e -10,2% em relação ao mesmo período de 2015. Em virtude do desempenho mais fraco do que esperado, a variação negativa no acumulado em 12 acelerou ligeiramente para -6,8% e -10,3%. Seis dos oito grupos que compõem o varejo restrito registraram contração das vendas, sendo os principais determinantes do resultado final os setores de hiper e supermercados e de combustíveis. No caso do varejo ampliado, tanto a venda de veículos quanto de materiais de construção aceleraram a queda no mês, para -20,0% e -12,6%, influenciando diretamente a maior retração do agregado.

    

COMPARTILHE

face link