O Brasil produziu 190 mil veículos em julho, apontou nesta quinta-feira o levantamento mensal feito pela Anfavea. A variação interanual foi de -15,3%, indicando que as quedas nesta base estão ficando, na média, cada vez menores ao longo do tempo. As exportações do setor continuaram a melhorar em julho e registraram um aumento de 60,5% em relação ao mesmo período de 2015, refletindo, em grande parte, o importante processo de desvalorização cambial ocorrido no último ano. Por conta disso e de uma forte retração da absorção doméstica a balança comercial do setor no acumulado em 12 meses tem intensificado o saldo positivo em termos reais, chegando a 112 mil unidades. Paralelamente, com a redução do nível de produção, os estoques também têm se reduzido e atingiram 37 d

O setor privado dos Estados Unidos adicionou 179 mil postos de trabalho em julho, número acimada da mediana das estimativas de mercado, que estava em 170 mil. Paralelamente, houve revisão positiva dos números do mês anterior de 172 para 176 mil novas vagas. O dado oficial de geração de empregos no país, o Payroll, será divulgado nesta sexta-feira. O setor de serviços puxou para cima a leitura no mês, ao passo que o de construção puxou para baixo, registrando o fechamento de seis mil vagas. O setor manufatureiro também contribuiu positivamente (4 mil postos), mas com muito menos vigor do que o setor de serviços. O nível de geração de novos empregos por tamanho de empresas foi relativamente bem distribuído, com empresas grandes criando 50 mil postos e empresas médias e peq

O relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou um aumento da mediana das projeções para a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 25 pontos-base, para 13,50% ao ano em 2016. A elevação reflete a interpretação de que o Banco Central será relativamente mais duro no combate à inflação acima do centro da meta. Paralelamente, houve manutenção das expectativas para a inflação oficial, medida pela variação do IPCA, em 7,21% em 2016 e uma redução de 5,29% para 5,20% das expectativas para o indicador em 2017. Seguindo a melhora dos indicadores antecedentes da atividade produtiva, os analistas revisaram as projeções de variação do PIB de -3,27% para -3,24%. As projeções para o déficit em transações correntes foram mantidas e

O estoque nominal de crédito no sistema financeiro brasileiro, que reúne dados de crédito livre e direcionado, retraiu 0,5% em junho, na comparação mensal, e se elevou em apenas 1% no acumulado em 12 meses, patamar bem abaixo da inflação, que acumulou variação de 8,8% no mesmo período. Dentro da carteira de recursos livres, o crédito para pessoas jurídicas foi a que mais encolheu no mês, com queda de 1,2. No caso das pessoas físicas, também houve queda, de 0,2%. A taxa média de juros aplicada aos recursos livres ficou em 52,2% ao ano, valor 8,9 p.p. acima do registrado em junho de 2015. A taxa de inadimplência (atrasos acima de 90 dias) desta modalidade de crédito, por sua vez, diminuíram marginalmente no mês, apesar do patamar elevado, para 5,6%.

O Brasil registrou déficit em transações correntes de US$ 2,5 bilhões em junho. No acumulado em 12 meses, o déficit chegou a US$ 29,4 bilhões, equivalente a 1,67% do PIB. O balanço de serviços registrou déficit de US$ 3,6 bilhões, valor 5,5% acima do registrado em junho de 2015, refletindo recuos mais acentuados nas receitas do que nas despesas. O balanço de renda primária, que compila o saldo líquido das remessas de lucros, juros e dividendos ao exterior, também foi deficitário, em US$ 2,9 bilhões. No entanto, ao contrário da conta de serviços, houve redução de 23,3% do saldo negativo em relação ao mesmo período do ano anterior, em virtude das fortes reduções de lucros e dividendos remetidos para o exterior. Pela ótica da conta capital e financeira, os investimen

O relatório Focus de mercado aponta para uma inflação próxima a 7,2% em 2016, patamar um pouco abaixo da mediana calculada na semana passada, de 7,26%, e de 5,3% em 2017. O mercado considera que existe espaço para a Selic cair 100 pontos-base ainda neste ano, partindo de 14,25% para 13,25% a.a. Para 2017, o mercado projeta mais 225 pontos-base de queda, para 11,0% a.a. Junto disso, a perspectiva também é de valorização cambial para o ano, com o câmbio chegando a R$/US$ 3,34.

A prévia oficial da inflação de julho, o IPCA-15, registrou variação de 0,54%, acelerando em relação à leitura do mês anterior, de 0,40%. Este resultado, no entanto, foi suficiente para manter a variação no acumulado em 12 meses em trajetória descendente. O grupo alimentação e bebidas voltou a acelerar fortemente no mês, indo de 0,35% para 1,45%, e contribuiu majoritariamente para o crescimento médio do nível de preços. O item que mais pressionou este aumento foi o feijão-carioca, cujos preços cresceram 58,06% no mês. O grupo transportes voltou a registrar variações positivas, influenciado pela alta de 19,05% no preço das passagens aereas e reajustes nas tarifas de ônibus interestaduais e no preço dos combustíveis. A boa notícia, por sua vez, ficou com o grupo h

A segunda prévia do Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) variou 0,32% em julho, revelando forte desaceleração dos preços em relação à leitura do mês anterior, de 1,33%, e à primeira prévia do indicador, que variou 0,55% neste mês. A principal influencia positiva veio da descompressão do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que variou 0,15%, muito abaixo dos 1,81% de junho. Determinante para a melhora do IPA foi o comportamento dos preços das matérias-primas brutas, principalmente das agrícolas. Os preços da soja e do milho em grãos, por exemplo, variaram -2,08% e -11,05% em julho. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também veio melhor na comparação com o mês anterior, variando 0,29%. A desaceleração do crescimento dos preços do grupo Habitação, de

Caros clientes, excepcionalmente não teremos o Informe Semanal referente a semana de 11/7 a 15/7.

O IBC-Br, índice de atividade econômica do Banco Central que funciona como uma prévia do PIB, mostrou que houve uma retração da economia de 4,92% em maio, na comparação com o mesmo período do ano anterior. A variação no mês contra o mês anterior apresentou uma variação de -0,58%, uma queda muito significativa quando consideramos o leve crescimento de 0,03% registrado em abril. Já o crescimento acumulado em 12 meses continuou acelerando a queda, que chegou a -5,49% na série livre de influências sazonais. A projeção da MB Associados para a variação do PIB neste ano é de -3,3%.

    

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