O Comitê de Política Monetária do Banco Central Americano, o FOMC do Federal Reserve, optou por manter em 0,5% a taxa básica de juros da economia, em uma decisão que veio em linha com a expectativa de mercado. De toda forma, esta não foi consensual entre os 12 membros do FOMC; três destes votaram a favor de um aumento de 25 pontos –base. Na visão do Fed, o desempenho da economia americana não tem sido forte o suficiente para justificar uma alta neste momento. A autoridade monetária continuará o monitoramento dos indicadores-chave de emprego e renda, que são determinantes para o nível de consumo das famílias, para chegar a uma nova decisão em dezembro deste ano. A decisão dependerá, portanto, dos próximos dados de atividade. Vale destacar, no entanto, que a próxima reun

O relatório de mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, apontou para mais uma leve melhora da mediana das expectativas para o tamanho da recessão em 2016, de -3,18% para -3,15%, e para o crescimento em 2017, de 1,30% para 1,36%. As expectativas ligadas à inflação registraram queda para 2016, voltando para 7,34%, e mantiveram-se constantes para 2017 em 5,12%. Em relação à Selic, o mercado não alterou a projeção de 13,75% a.a. para 2016 e 11,00% para 2017.

O IGP-10, indicador calculado pela FGV com base na coleta de um conjunto de preços entre os dias 11 do mês anterior e o dia 10 do mês de referência, variou 0,36% em setembro. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) voltou a acelerar, variando 0,39%. A maior influência sobre este resultado, sob a ótica dos estágios de produção, veio dos preços das matérias-primas brutas, que subiram 1,65%. Soja em grão, minério de ferro e mandioca foram os itens que mais pressionaram o subindicador. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), por sua vez, registrou desaceleração, de 0,38% para 0,27%, puxado pela variação quase nula dos preços no grupo Transportes (-0,04%). Alimentação e Habitação, em contrapartida, aceleraram no mês, respectivamente para 0,54% e 0,10%. O Índice Na

O volume de produção da indústria na zona do euro vai em 1,1% em julho, na comparação com o mês anterior. A queda foi ligeiramente superior à mediana das projeções de mercado para o dado, que apontavam uma retração de 1,0%. Na comparação interanual, a queda foi de -0,6%. A média móvel trimestral deste indicador é ainda positiva, no entanto, mas com uma clara tendência de desaceleração. A queda foi disseminada em praticamente todos as grandes categorias econômicas à exceção do ramo produtor de bens de consumo não-duráveis, que veio estável no mês. O desempenho dos setor industrial na Alemanha e na França puxaram o resultado da produção para o conjunto de países do bloco.

O IBGE divulgou nesta terça-feira (13/09) a variação do volume de vendas no varejo restrito e ampliado (que inclui a venda de automóveis e de materiais de construção) em julho, respectivamente de -5,3% e -10,2% em relação ao mesmo período de 2015. Em virtude do desempenho mais fraco do que esperado, a variação negativa no acumulado em 12 acelerou ligeiramente para -6,8% e -10,3%. Seis dos oito grupos que compõem o varejo restrito registraram contração das vendas, sendo os principais determinantes do resultado final os setores de hiper e supermercados e de combustíveis. No caso do varejo ampliado, tanto a venda de veículos quanto de materiais de construção aceleraram a queda no mês, para -20,0% e -12,6%, influenciando diretamente a maior retração do agregado.

O Relatório Focus de mercado mostrou novo aumento da mediana das expectativas de inflação para 2016, de 7,34% para 7,36%. Para 2017, a mediana das expectativas ficou inalterada em 5,12%. Ao mesmo tempo, as projeções para a Selic permaneceram constantes para ambos os anos em 13,75% ao ano e 11,00%, refletindo o fato de que a ata do Copom mexeu pouco com a interpretação prévia do mercado acerca da velocidade de redução da Selic neste ano. No que tange ao nível de atividade, o mercado aposta em uma recessão progressivamente mais branda, de -3,18% em 2016. Para 2017, as projeções se mantiveram em 1,3%.

O IGP-DI variou 0,43% em agosto. A inflação foi mais forte do que a contabilizada no mês anterior, quando este variou -0,39%. Em 12 meses, a variação chegou a 11,27%. O resultado foi largamente influenciado pelo comportamento do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que voltou a acelerar, depois de ter registrado deflação em julho. A variação foi de 0,5%, puxada pela inflação dos alimentos in natura que atingiu 1,59%, contribuindo para a variação de 0,52% da categoria Bens Finais. Ainda na classificação por estágios de produção, as matérias-primas brutas também registraram alta importante, de 1,42%. Quando analisa-se o IPA pela ótica da origem dos produtos, percebe-se que os agropecuários são os que mais pressionaram o índice, apesar de os industriais também

A produção de veículos totalizou 177.726 unidades em agosto deste ano, de acordo com a Anfavea. Este número é 18,4% inferior ao registrado no mesmo período do ano anterior e o menor em 13 anos para meses de agosto. Influenciou no resultado deste mês as perdas de produção da Volkswagen, devido a um conflito com o fornecedor de peças. No acumulado do ano, a queda atinge 20,1%. As exportações de veículos, por sua vez, continuaram a crescer. Em agosto, a alta foi de 16,7% em relação ao mesmo período de 2015.

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (05/09) pelo Banco Central, mostrou manutenção da mediana das expectativas de inflação para 2016, em 7,34%, e leve queda para 2017, de 5,14% para 5,12%. Depois do Copom ter decidido manter a Selic em 14,25% ao ano na reunião de agosto, o mercado manteve a aposta de duas quedas de 25 pontos-base cada até o fim de 2016, levando-a para 13,75%. Para 2017, o mercado aumentou a intensidade do ciclo de queda da Selic, revisando as estimativas dessa variável para 11,0% ao ano. Na esteira da divulgação do PIB do 2º trimestre na semana passada, o mercado revisou levemente para baixo o prognóstico de crescimento para o PIB, de -3,16% para -3,2%. No entanto, com condições mais favoráveis para o crescimento em 2017, revisado par

O IBGE divulgou nesta quarta-feira (31) o PIB do 2º trimestre, que variou -0,6% na comparação com o trimestre imediatamente anterior na série com ajuste sazonal. O resultado veio acima das expectativas da MB, que previa uma queda de -1,1% nesta base comparativa. Pela ótica da oferta, o setor industrial foi o que obteve o melhor desempenho, tendo registrado variação positiva de 0,3% em relação ao trimestre anterior. Serviços e agropecuária registraram variação negativa, respectivamente -0,8% e -2,0%. Pela ótica da demanda, a boa surpresa veio dos investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo), com crescimento de 0,4% em relação ao 1º trimestre de 2016, após uma série de quedas elevadas. Despesas das famílias continuaram a retrair, mas a taxas menores, de 0,7%. O consum

    

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