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O Banco Central divulgou a estimativa do PIB mensal, o IBC-Br, de outubro. A atividade produtiva registrou queda de quase 0,5% em relação a setembro, na série livre de influências sazonais, número superior, em termos absolutos, ao verificado no mês imediatamente anterior, de -0,08%. Apesar disso, a desaceleração da queda em 12 meses permanece. A variação nesta base de comparação saiu de -5,25%, em setembro, para -5,15% em outubro. A estimativa de crescimento da MB Associados para 2016 é de -3,5%, o que sugere a manutenção de quedas cada vez menores da atividade produtiva, mas apenas em ritmo lento.
A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta terça-feira (13) pelo IBGE, mostrou variação de -0,8% do volume de vendas no varejo restrito em outubro, na série com ajuste sazonal. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, já na série sem ajustes, a variação chegou a -8,2%. No acumulado em 12 meses, a queda é de 6,8%, a maior em 15 anos. As categorias que registraram as maiores queda no mês foram Hiper, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo, com -0,6%, e Combustíveis e Lubrificantes, com queda de 1,7%. No varejo ampliado, que inclui as vendas de Veículos e Materiais de Construção, a maior queda partiu de Materiais de Construção, com queda de 4,0%. No acumulado em 12 meses, a categoria que registra a menor queda é a de Artigos Farmacêutic
O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (12) pelo Banco Central, mostrou revisão para baixo da mediana das projeções para a inflação oficial em 2016 e 2017. A primeira foi revista para de 6,69% para 6,52%, enquanto a segunda, de 4,93% para 4,90%. Esta nova estimativa incorporou os dados positivos de inflação divulgados na semana passada pelo IBGE. Simultaneamente, as estimativas par ao crescimento da economia caíram mais uma vez, para -3,48% em 2016 e 0,70% em 2017, na esteira de uma expectativa menor de crescimento para a indústria. Com a inflação em pleno processo de desaceleração, a mediana das estimativas para a Selic em 2017 manteve-se em 10,50%.
O índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,05% em novembro, desacelerando em relação ao mês anterior. No acumulado em 12 meses, a variação chegou a 6,77%, mantendo a trajetória de desaceleração prevista. Parte importante deste resultado veio do comportamento positivo do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que registrou deflação de 0,01% em novembro. Quando aberto por estágios de produção, os preços dos Bens Finais aprofundaram a variação negativa em novembro, de -0,33% para -0,55%, influenciados pela desaceleração dos preços dos alimentos processados. Bens Intermediários seguiram o mesmo caminho e seus preços variaram -0,36%. Em contrapartida, o estágio de produção das Matérias-Primas Brutas mostrou aumento de 0,92% dos preços
A produção de veículos, divulgada nesta terça-feira pela Anfavea, cresceu 22,4% em novembro, na comparação com outubro, e 21,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. O número de unidades produzidas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus chegou a 213,3 mil. Esta é a primeira vez, em quase três anos, que se registra uma taxa de variação interanual positiva. Vale destacar que as exportações cresceram substancialmente no mês: 56,3% em relação a novembro de 2015. No acumulado do ano existe queda, de 15,3%, mas as taxas estão diminuindo progressivamente. No acumulado em 12 meses, a tendência é a mesma.
O relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (05) pelo Banco Central, mostrou recuo mais forte das expectativas de crescimento para 2017, de 0,98% para 0,80%. Para 2016, houve leve melhora da mediana das projeções de crescimento, de -3,49% para -3,43%. Enquanto isso, as expectativas de inflação para o ano continuam a cair, seguindo o curso esperado de desaceleração do indicador. A projeção é a de que a inflação chegue a 6,69% em 2016 e a 4,93% em 2017. Na esteira dos últimos dados de produção industrial, que acabaram por dar o tom da revisão para baixo do ritmo de melhora da economia, o mercado revisou a queda deste indicador no ano de -6,23% para -6,50%, assim como o crescimento par ao ano que vem, de 1,21% para 1,05%.
A produção industrial veio fraca em outubro, como já se esperava, contraindo 1,1% na comparação mensal, na série com ajuste sazonal, e 7,3% na comparação com igual período de 2015, já na série sem ajustes. A queda interanual foi a maior em cinco meses e representou a 32ª variação negativa do indicador. No acumulado em 12 meses, a variação caiu de - 8,8% para -8,4%.
A taxa de desocupação ficou em 11,8% em outubro, de acordo com os dados da PNAD Contínua, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE. Este nível de desemprego foi o mesmo apurado nos dois trimestres móveis anteriores, apenas maior quando comparado ao trimestre anterior, que encerrou julho em 11,6%. A taxa dessazonalizada ficou em 12,2% no trimestre móvel encerrado em outubro, aumentando em relação a do trimestre móvel imediatamente anterior, em que essa ficou em 11,9%. A massa real de rendimento habitualmente recebida ficou estável na comparação com o trimestre encerrado em julho e registrou queda de 3,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O Relatório Focus de mercado mostrou nova deterioração das perspectivas para o crescimento da economia em 2016 e 2017. A mediana das expectativas aponta para uma queda de 3,49% da produção interna em 2016 e de 0,98% em 2017. Em relação à inflação, as projeções continuam a dar sinais de melhora para o ano. A revisão levou a projeção de 6,80% para 6,72% em 2016. Para 2017, as projeções foram mantidas em 4,93%, próximas ao centro da meta de inflação, de 4,5%. O câmbio projetado para o ano ficou estável em relação à última pesquisa, em R$/US$ 3,45, enquanto que o projetado para 2017 subiu para R$/US$ 3,40 A Selic esperada para ambos os anos também foi mantida, respectivamente em 13,75% e 10,75% ao ano.
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) apresentou, em novembro, a primeira queda após seis altas consecutivas. O indicador variou de 82,4 para 79,1 pontos. Assim como todo dado de confiança, seja da indústria, do comércio ou de serviços, houve uma revisão das expectativas dos consumidores com relação à situação atual e ao futuro. Um 3º trimestre mais fraco do que se imaginava em termos de atividade econômica, combinada a outros fatores, frustrou a ideia de que uma trajetória de quedas sistematicamente menores seria fortalecida no fim deste ano, o que acabou empurrando a recuperação da economia para 2017. O mercado de trabalho será um dos mais afetados pelo adiamento da recuperação da economia brasileira, o que atinge diretamente a percepção econômica do consumido