O índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,05% em novembro, desacelerando em relação ao mês anterior. No acumulado em 12 meses, a variação chegou a 6,77%, mantendo a trajetória de desaceleração prevista. Parte importante deste resultado veio do comportamento positivo do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que registrou deflação de 0,01% em novembro. Quando aberto por estágios de produção, os preços dos Bens Finais aprofundaram a variação negativa em novembro, de -0,33% para -0,55%, influenciados pela desaceleração dos preços dos alimentos processados. Bens Intermediários seguiram o mesmo caminho e seus preços variaram -0,36%. Em contrapartida, o estágio de produção das Matérias-Primas Brutas mostrou aumento de 0,92% dos preços

A produção de veículos, divulgada nesta terça-feira pela Anfavea, cresceu 22,4% em novembro, na comparação com outubro, e 21,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. O número de unidades produzidas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus chegou a 213,3 mil. Esta é a primeira vez, em quase três anos, que se registra uma taxa de variação interanual positiva. Vale destacar que as exportações cresceram substancialmente no mês: 56,3% em relação a novembro de 2015. No acumulado do ano existe queda, de 15,3%, mas as taxas estão diminuindo progressivamente. No acumulado em 12 meses, a tendência é a mesma.

O relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (05) pelo Banco Central, mostrou recuo mais forte das expectativas de crescimento para 2017, de 0,98% para 0,80%. Para 2016, houve leve melhora da mediana das projeções de crescimento, de -3,49% para -3,43%. Enquanto isso, as expectativas de inflação para o ano continuam a cair, seguindo o curso esperado de desaceleração do indicador. A projeção é a de que a inflação chegue a 6,69% em 2016 e a 4,93% em 2017. Na esteira dos últimos dados de produção industrial, que acabaram por dar o tom da revisão para baixo do ritmo de melhora da economia, o mercado revisou a queda deste indicador no ano de -6,23% para -6,50%, assim como o crescimento par ao ano que vem, de 1,21% para 1,05%.

A produção industrial veio fraca em outubro, como já se esperava, contraindo 1,1% na comparação mensal, na série com ajuste sazonal, e 7,3% na comparação com igual período de 2015, já na série sem ajustes. A queda interanual foi a maior em cinco meses e representou a 32ª variação negativa do indicador. No acumulado em 12 meses, a variação caiu de - 8,8% para -8,4%.

A taxa de desocupação ficou em 11,8% em outubro, de acordo com os dados da PNAD Contínua, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE. Este nível de desemprego foi o mesmo apurado nos dois trimestres móveis anteriores, apenas maior quando comparado ao trimestre anterior, que encerrou julho em 11,6%. A taxa dessazonalizada ficou em 12,2% no trimestre móvel encerrado em outubro, aumentando em relação a do trimestre móvel imediatamente anterior, em que essa ficou em 11,9%. A massa real de rendimento habitualmente recebida ficou estável na comparação com o trimestre encerrado em julho e registrou queda de 3,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O Relatório Focus de mercado mostrou nova deterioração das perspectivas para o crescimento da economia em 2016 e 2017. A mediana das expectativas aponta para uma queda de 3,49% da produção interna em 2016 e de 0,98% em 2017. Em relação à inflação, as projeções continuam a dar sinais de melhora para o ano. A revisão levou a projeção de 6,80% para 6,72% em 2016. Para 2017, as projeções foram mantidas em 4,93%, próximas ao centro da meta de inflação, de 4,5%. O câmbio projetado para o ano ficou estável em relação à última pesquisa, em R$/US$ 3,45, enquanto que o projetado para 2017 subiu para R$/US$ 3,40 A Selic esperada para ambos os anos também foi mantida, respectivamente em 13,75% e 10,75% ao ano.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) apresentou, em novembro, a primeira queda após seis altas consecutivas. O indicador variou de 82,4 para 79,1 pontos. Assim como todo dado de confiança, seja da indústria, do comércio ou de serviços, houve uma revisão das expectativas dos consumidores com relação à situação atual e ao futuro. Um 3º trimestre mais fraco do que se imaginava em termos de atividade econômica, combinada a outros fatores, frustrou a ideia de que uma trajetória de quedas sistematicamente menores seria fortalecida no fim deste ano, o que acabou empurrando a recuperação da economia para 2017. O mercado de trabalho será um dos mais afetados pelo adiamento da recuperação da economia brasileira, o que atinge diretamente a percepção econômica do consumido

A variação do IPCA-15 de novembro veio em 0,26%, o que fez com que a inflação em 12 meses mantivesse a trajetória de desaceleração: esta passou de 8,27% para 7,64%. Na margem, a inflação acelerou um pouco, visto que havia sido de 0,19% em outubro. Alimentação caiu a uma taxa menor no mês, mas ainda veio bem, com deflação de 0,06%. O preço do leite longa vida caiu perto de 10,5% em novembro, além do feijão-carioca (-11,84%), do tomate (-6,61%) e da cenoura (-4,31%). Habitação mostrou desaceleração importante, de 0,60% para 0,36%; Transportes também desacelerou, com queda da inflação de 0,67% para 0,46%, não tendo caído mais por conta da alta do preço do litro do etanol (7,3%). Educação, Vestuário e Comunicação foram outros três grupos que mostraram desaceler

O Banco Central divulgou nesta terça-feira (22) um déficit de US$ 3,3 bilhões na conta de Transações Correntes do Balanço de Pagamentos em outubro, valor inferior ao registrado em igual período do ano anterior. No acumulado em 12 meses, o déficit chega a US$ 22,3 bilhões, o equivalente a 1,25% do PIB. A melhora interanual veio de um superávit comercial substancialmente maior em outubro deste ano, de US$ 2,1 bilhões, e um déficit menor na conta de Renda Primária, de US$ 3,0 bilhões. Apesar desta melhora na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve deterioração do saldo em transações correntes na comparação mensal. Todos os componentes apresentaram comportamento relativamente pior. O superávit na balança comercial foi menos expressivo; o déficit na Balan

O relatório Focus publicado nesta segunda-feira (21) continuou a mostrar deterioração das expectativas para o crescimento brasileiro, tanto em 2016 quanto em 2017. No primeiro caso, a mediana das projeções foi de -3,37% para -3,40% e, no segundo, de 1,13% para 1,00%. Frente a um novo cenário para o mercado financeiro internacional, que tem ganhado contornos a partir da eleição do candidato republicano Donald Trump à presidência dos EUA, as perspectivas para o câmbio mostram maior depreciação para o fim de 2016 – R$/US$ 3,30 frente R$/US$ 3,22 – e manutenção da expectativa para a variável em 2017: R$/US$ 3,40. Em relação à inflação, o mercado continua a endossar a ideia de uma trajetória de desaceleração acentuada. A variação do IPCA, por exemplo, deve ceder at

    

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