O volume de serviços comercializados em março caiu 2,3% em relação a fevereiro, na série com ajuste sazonal, e 5,0% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A notícia positiva ficou com o crescimento nulo na comparação entre o 1º trimestre de 2017 e o 4º trimestre de 2016, também na série dessazonalizada. No acumulado em 12 meses, a variação permaneceu em -5,0%. As maiores contribuições negativas para o resultado no mês vieram de Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares, com queda de 0,8%; Transportes, Serviços Auxiliares dos Transportes e Correios, com queda de 1,1%; e Serviços Prestados às Famílias, com queda de 2,1%.

As vendas no varejo restrito caíram 1,9% em março, na comparação feita na série livre de efeitos sazonais com fevereiro, e 4,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado em 12 meses, a variação chegou a -5,3%. No caso do varejo ampliado, que incorpora as vendas de automóveis e de materiais de construção, a variação interanual foi de -2,7% e, no acumulado em 12 meses, a queda atinge 7,1%. O principal impacto individual para o comportamento do varejo no mês veio da queda de 8,7% nas vendas de Hiper, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo em relação ao mesmo período do ano anterior. A principal razão para o tamanho desta queda é o fato de que a Páscoa ocorreu, em 2016, no mês de março, ao passo que, neste ano, a comemoração foi feita em

A variação do IPCA foi de 0,14% em abril, colocando o acumulado em 12 meses em 4,08%. No acumulado do ano, a inflação é de 1,10%, muito abaixo dos 3,25% registrados no mesmo período do ano anterior. O principal determinante para a inflação baixa do mês foi a queda de 6,39% na tarifa de energia elétrica que, mesmo com a bandeira vermelha, sofreu forte influência dos descontos exigidos pela Aneel e praticados pelas concessionárias com o intuito de compensar os consumidores por cobranças indevidas no passado (remuneração de Angra III). Foi o impacto individual mais significativo sobre o índice. Por conta disso, o grupo Habitação registrou queda de 1,09%, com impacto de -0,17 p.p. sobre o IPCA. Apesar disso, não foi o único a registrar deflação no mês. Transportes, por c

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou -1,24% em abril, desacelerando em relação a março (quando o índice variou -0,38%). Todos os subíndices ajudaram o indicador a aprofundar o processo de desinflação no mês passado. O IPA, como sempre, foi o que mais contribuiu para a queda do IGP-DI, com uma variação de -1,96% (em março, essa variação foi de -0,78%), puxada por uma forte deflação das matérias-primas brutas (-5,83%). O IPC também registrou desaceleração em abril, tendo a sua variação passado de 0,47% para 0,12%. A queda de 6,22% das tarifas de energia elétrica residencial tiveram o maior impacto absoluto sobre indicador. O grupo Alimentação também registrou desaceleração, caindo de 0,71% para 0,69%, e contribuiu para a queda da i

O Relatório Focus de mercado, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (08), mostrou nova rodada de quedas das expectativas de inflação para o fim deste ano. A variação esperada do IPCA caiu para 4,01%, enquanto do IGP-DI e do IGP-M retraíram para 2,60% e 2,66%. Para 2018, houve leve revisão para cima do IPCA, de 4,30% para 4,39%. No que tange ao crescimento da economia em 2017, o mercado projeta alta de 0,47%, incorporando um aumento marginal à estimativa anterior, de 0,46%. Para 2018, as projeções permanecem em 2,50%. Além disso, cenário para juros ficou inalterado, com expectativa de que a Selic atinja 8,50% no fim deste e do próximo ano. A melhora mais significativa dentro do quadro de projeções tem ficado com o saldo da balança comercial, cuja expectativa chega

A produção de veículos chegou a 191,1 mil em abril, de acordo com a Anfavea, um aumento de 11,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. As exportações, por sua vez, mantiveram o elevado padrão de crescimento, chegando a 58,8 mil unidades, um aumento de mais de 48% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, o aumento das exportações atinge mais de 63%.

A geração de empregos no setor privado dos Estados Unidos chegou a 177 mil postos de trabalho em abril, na série livre de influências sazonais, número acima da mediana das expectativas de mercado (+ 175.000). Paralelamente, os já ótimos resultados do mês anterior foram revisados para cima, de 255 mil para 263 mil. A maior parte dos postos abertos foram em empresas de porte médio (+78.000), seguidas das de porte pequeno (+61.000) e das de grande porte (+ 38.000). Por setor, a maior geração veio de serviços (+ 165.000), com destaque para a área de negócios, seguido da indústria (+ 12.000), com destaque para a manufatura.

A produção industrial mostrou crescimento de 1,1% em março, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o que manteve a trajetória de recuperação da variação do indicador no acumulado em 12 meses, chegando a -3,8%. Este resultado também garantiu um crescimento de 0,6% no 1º trimestre, em relação ao mesmo trimestre de 2016. Na série com ajuste sazonal, houve variação negativa de 1,8% na margem. Quando analisada por grandes categorias econômicas, todo os componentes mostraram crescimento na comparação interanual: bens de capital (+4,5%), Bens intermediários (+0,5%), bens de consumo (+1,3%). Dentro de bens de consumo, vale destacar o forte crescimento da produção de bens duráveis, com alta de 8,5%.

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (02) pelo Banco Central, continuou a mostrar queda da variação dos principais índices de inflação. O destaque das últimas semanas tem sido a expectativa de crescimento do IGP-M para 2017, que caiu para 2,71%, refletindo a forte desaceleração do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), vinda majoritariamente da evolução de preços das matérias-primas brutas, como soja e minério de ferro. A mediana da expectativa para o IPCA também tem respondido bem às condições políticas e econômicas no país, e tem se aproximado cada vez mais de 4,0%. Outro indicador que tem ganhado fôlego na pesquisa é o resultado da balança comercial. O mercado estima um superávit comercial de US$ 53,15 bilhões para o ano e um fluxo d

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), divulgado nesta quarta-feira pela FGV, registrou em abril a primeira queda em quatro meses, caindo de 85,3 para 82,2 pontos entre março e o mês de referência da pesquisa. A queda na margem foi generalizada na análise por faixas de renda, tendo sido mais intensas nas faixas mais baixas. Os organizadores da pesquisa atribuem a queda a uma calibragem das expectativas face aos eventos conturbados na esfera política, como a divulgação do conteúdo das delações premiadas de funcionários da Odebrecht, a lista de inquéritos do ministro Fachin, além das reformas que tramitam no Congresso. A tendência do indicador, no entanto, é de alta. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o dado cresceu mais de 17 pontos na série sem ajus

    

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