A prévia da inflação oficial chegou a 0,15% em março, de acordo com o IBGE, desacelerando tanto em relação ao mês anterior (0,54%) quanto na comparação com o mesmo período de 2016, em que os preços variaram 0,43%. Na margem, a desaceleração veio principalmente do grupo Educação, cuja taxa caiu de 5,17% para 0,87%, refletindo a passagem dos reajustes sazonais no setor, além de Transportes, que mostrou deflação de 0,16%, influenciada pela queda de 9,71% no preço das passagens aéreas. O grupo Alimentação registrou deflação um pouco maior em março, com variação de -0,08%, e manteve o impacto positivo sobre a evolução dos preços. A expectativa é a de que a inflação no fim deste ano fique abaixo dos 4,0%, de acordo com as novas estimativas da MB.

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (20) pelo Banco Central, mostrou nova redução da mediana das projeções para os principais índices de preços. As projeções caíram de 4,19% para 4,15%, no caso da variação do IPCA, enquanto que, no caso das variações do IGP-M e do IGP-DI, estas foram revistas de 4,62% para 4,52% e de 4,51% para 4,34%. Paralelamente, as projeções para a Selic ficaram inalteradas para 2017, em 9,00% a.a., e foram reduzidas para 2018, de 8,75% para 8,50% a.a. Em relação ao crescimento da economia, também houve revisão para 2018, de 2,40% para 2,50%, ao passo que, para 2017, as expectativas mantiveram-se em 0,48%.

A FGV, em parceria com o The Conference Board, divulgou nesta quinta-feira (16) o indicador antecedente da atividade econômica (IACE), com alta de 1,0% entre janeiro e fevereiro. O indicador atingiu 106,2 pontos (2010 = 100). A maior parte (75%) dos componentes deste índice contribuiu para o aumento, sendo que a ajuda proeminente veio do aumento de 6,2% do quantum exportado no mês. O IACE tem estabelecido uma trajetória sustentada de alta, o que indica que a economia está em processo de recuperação. No entanto, o indicador ainda mostra uma fragilidade da retomada, que está sujeita a mudanças no comportamento da expectativa dos agentes em meio ao ambiente incerto, principalmente no caso da política, em que reformas importantes, como a da previdência, estão em jogo.

A Petrobrás divulgou uma produção de petróleo no Brasil, em fevereiro, 1,0% menor do que a do mês anterior. A média diária chegou a 2,20 milhões de barris, frente a 2,23 milhões em janeiro. A empresa justificou a redução da produção mensal, informando que houve uma parada programa das operações da plataforma Cidade de Paraty, no pré-sal da Bacia de Santos.

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (13) pelo Banco Central, mostrou nova queda da mediana das expectativas de inflação, de 4,36% para 4,19%. Na semana passada, a variação do IPCA atingiu o menor patamar para meses de fevereiro em 17 anos e, no acumulado em 12 meses, já chegou a 4,76%. Simultaneamente, também houve mudança da mediana das projeções para a Selic em 2017 e 2018. No 1º caso, as estimativas foram de 9,25% para 9,00% a.a. e, no 2º, de 9,00% para 8,75% a.a. Com um cenário mais favorável para juros, houve mudança marginal na mediana das expectativas para o crescimento em 2018, para 2,40%. Em relação ao câmbio, as projeções para fim de período se mantiveram em R$/US$ 3,30 (2017) e R$/US$ 3,40 (2018).

A produção industrial de janeiro, divulgada nesta quarta-feira (08) pelo IBGE, manteve a trajetória de melhora gradual já esperada pela MB. Na comparação interanual, pela primeira vez desde fevereiro de 2014, houve crescimento; a variação foi de 1,4%. Quando analisada por grandes categorias econômicas, todos os segmentos apresentaram crescimento nesta base comparativa, sendo que o maior deles foi registrado em Bens de Capital, com variação de 3,3%. Na sequência veio a categorias bens de consumo duráveis, com crescimento de 3,2%. A categoria que registrou a menor taxa de crescimento foi a de Bens Intermediários, com alta de 0,8%. No acumulado em 12 meses, houve queda de 5,4%, seguindo a trajetória esperada de quedas menores ao longo do tempo.

O PIB de 2016, divulgado nesta terça-feira (07) pelo IBGE, variou -3,6%, resultado em linha com as projeções da MB, de -3,5% . No 4º trimestre, o PIB registrou variação de -2,5% em relação ao mesmo período de 2015, número inferior ao registrado na última leitura (-2,9%), o que sintetiza o ritmo lento de melhora na economia. Na série livre de influências sazonais, houve queda de 0,9% em relação ao 3º trimestre de 2016. Na comparação interanual, a ótica da oferta mostrou queda em todos os principais setores econômicos. A produção agropecuária recuou 5,0%, enquanto a indústria e os serviços retraíram 2,4% cada. Pela ótica da demanda, também houve perdas em todas as frentes: o consumo das famílias importações, de 1,1%. caiu 2,9% nesta base de comparação , enqua

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (06) pelo Banco Central, não apresentou mudanças substanciais em relação ao documento anterior. A expectativa de inflação mantém-se em 4,36% para 2017 e em 4,50% para 2018, assim como para a Selic, em 9,25% a.a. para este ano e 9,00% para 2018. A mediana das projeções de crescimento da economia registrou, por sua vez, apenas mudanças incrementais: de 0,48% para 0,49% em 2017 e 2,37% para 2,39% em 2018. As estimativas de câmbio ficaram em R$/US$ 3,30 para 2017 e R$/US$ 3,40 para 2018.

O Relatório Focus de mercado mostrou nova redução da mediana das expectativas de inflação para 2017, de 4,43% para 4,36%, enquanto que estas permanecem ancoradas em 4,5% para 2018. Ao mesmo tempo, as expectativas para a Selic caíram em 25 pontos-base para o ano, de 9,50% para 9,25% a.a. Para 2018, as expectativas para a Selic permaneceram em 9,00% a.a. outra boa notícia, além da inflação esperada mais baixa, é a perspectiva de um crescimento mais forte para o ano que vem, que passou de 2,30% para 2,37%. Para este ano, as expectativas foram mantidas em 0,48%.

A taxa de desemprego alcançou 12,6% no trimestre móvel encerrado em janeiro, número 0,8 ponto percentual acima do registrado no trimestre anterior, encerrado em outubro. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta foi de 3,1 pontos percentuais. Com essa taxa de desemprego, a população desocupada já chega 12,9 milhões de pessoas, um aumento de 34,3% em relação ao mesmo período de 2016. O rendimento médio real no trimestre móvel foi de R$ 2.056, levemente acima daquele registrado no trimestre encerrado em outubro e no mesmo trimestre de 2016.

    

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