O Relatório Focus de mercado mostrou ligeira elevação das expectativas de inflação ao consumidor para 2017, de 3,29% para 3,33%, e manutenção destas para 2018, em 4,20%. A projeção de inflação da MB, após os dados da prévia de julho do IPCA e o aumento da incidência de PIS/Cofins sobre o preço dos combustíveis, ficou em 3,00% para 2017. Houve manutenção da mediana das projeções para a Selic, em 8,00% ao ano, e para o crescimento do PIB, em 0,34%. Para 2018, as estimativas também foram mantidas para ambas as variáveis, em 8,00% a.a. e 2,00%.

A prévia do IPCA, o IPCA-15, registrou variação de -0,18% em julho, jogando a variação no acumulado em 12 meses de 3,52% para 2,78%, a menor taxa nesta base de comparação em 18 anos. As principais influências para a desaceleração da inflação no mês vieram dos grupos Alimentação e Bebidas (-0,55%) e Transportes (-0,64%), que respondem conjuntamente por quase 50% dos dispêndios do consumidor representativo. No 1º caso, os alimentos consumidos no domicílio, como batata-inglesa (-19,07%), tomate (-8,48%) e frutas (-4,0%), foram aqueles que trouxeram a variação ainda mais para baixo. No 2º caso, a queda dos preços dos combustíveis é que determinou a toada da queda. O preço da gasolina caiu 2,98%, ao passo que o do etanol declinou 4,81%.

O IGP-M 2ª prévia variou -0,71% em julho, mostrando aceleração da queda em relação ao mês anterior. O principal fator para uma queda mais profunda da variação foi a desaceleração do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que, apesar da baixa representatividade dentro do índice, teve a sua variação reduzida de 1,33% para 0,13% em julho. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) continuou no campo deflacionário, variando -1,14%. A variação maior em julho se deveu a uma deflação mais fraca das Matérias-Primas Brutas (-1,78%), que havia registrado variação de -3,98% em junho. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou inflação baixa, de 0,04% em julho, mas maior do que a do mês anterior (0,01%). No ano, a variação do IGP-M até a 2ª prévia de

Caros clientes, por conta da correção, nesta semana, de um erro que acometeu o e-mail responsável por realizar os disparos de conteúdos produzidos pela MB Associados , você poderá receber e-mails com conteúdos produzidos em semanas anteriores, como o podcast "Governo Temer por um fio". Pedimos desculpas pelo inconveniente e estamos à disposição para solucionar quaisquer problemas. Atenciosamente, Equipe MB Associados

O Relatório Focus de mercado mostrou nova queda da mediana das projeções para a inflação em 2017 e 2018. As expectativas para a variação do IPCA foram revisadas, respectivamente, de 3,38% para 3,29% e de 4,24% para 4,20%. Com esse tombo da inflação e uma economia ainda muito fraca, o mercado acredita que o Banco Central será um pouco mais agressivo no corte da Selic até o fim do ano, mesmo que a reforma da Previdência tenha dimensão menor do que se esperava no início. Houve revisão da Selic para o fim deste ano, de 8,25% a.a. para 8,00% a.a., ao passo que as projeções para o crescimento do PIB mantiveram-se constantes em 0,34% para 2017 e 2,00% para 2018. O destaque positivo do Focus vai para a mediana das projeções para o superávit comercial brasileiro que já chega a

A estimativa do PIB mensal, calculada pelo Banco Central, variou -0,51% em maio, na série com ajuste sazonal, 1,40% na comparação interanual, na série sem ajuste. No acumulado em 12 meses, a variação chegou a -2,23%, mantendo o padrão de desaceleração da queda observado desde agosto de 2016. Apesar de ter ficado no piso do intervalo de projeções do mercado (coletadas pela Agência Estado), a variação interanual superou a do mês anterior, quando houve queda de 1,69%. No acompanhamento da média móvel trimestral da série dessazonalizada, houve desaceleração da alta, para 0,5%. Apesar de os indicadores de confiança terem refletido os efeitos da crise política sobre os humores dos agentes, a MB acredita que a trajetória de recuperação da economia será menos abalada do q

O setor de serviços registrou crescimento de 0,1% em maio, na margem, e queda de 1,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No acumulado em 12 meses, depois de meses registrando queda de 5,0% no volume de vendas, houve recuperação para -4,7%. Na comparação interanual, as taxas aumentaram em praticamente todas as categorias. As principais fontes de melhora para o resultado vieram de Transportes e Serviços Auxiliares, com alta de 4,9%, e Serviços prestados às Famílias, com variação de 1,0%.

A MB Associados acaba de revisar sua projeção de crescimento para 2017 de 0,0% para 0,3%. Após o agravamento da crise política, em meados de maio, a consultoria mudou sua estimativa de crescimento da economia de 1,0% para 0,0%, esperando que os indicadores de confiança e de atividade responderiam rápida e intensamente aos acontecimentos políticos. No entanto, ao longo do último mês, apesar de ter havido impacto do imbróglio político sobre o humor dos agentes, os dados de atividade (mesmo que razoavelmente defasados)vieram melhores do que se esperava e devem progredir a passos mais largos do que estimávamos quando da primeira revisão do PIB. Por ora, os dados mostram que o risco de uma recessão neste ano diminui bastante, ao passo que o cenário de recuperação postergada per

O comércio varejista registrou crescimento de 2,4% em maio, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em relação ao mês anterior, o varejo restrito encolheu 0,1%. No acumulado do ano, a variação chega a -0,8% e, em 12 meses, a -3,6%. Estes dados mostram que o setor manteve, em maio, a trajetória de recuperação. O destaque dentro do varejo restrito ficou com as vendas de eletrodomésticos, que cresceram 17,0% em relação a maio de 2016. No caso do varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos e de materiais de construção, a variação em relação ao mesmo período do ano anterior foi ainda maior, de 4,5%. Tanto a venda de materiais de construção quanto a de veículos cresceram bem na comparação interanual, respectivamente, 9,3% e 4,5%.

A primeira prévia de julho do IGP-M mostrou uma deflação de 0,95%, intensificando a variação negativa observada no mesmo período do mês anterior (-0,51%). Por trás deste comportamento está a variação de -1,44% do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do índice fechado. Por estágios de produção, a desaceleração da inflação dos Bens Finais (basicamente alimentos in natura), de 0,47% para -1,29%, foi o único fator a contribuir para a aceleração da queda dos preços que compõem o IPA. Apesar de Bens Intermediários e Matérias-Primas Brutas terem registrado deflação nesta leitura, esta foi mais branda do que a dos mês anterior. No caso do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), também houve deflação no período, de 0,12%, a mais forte em se

    

COMPARTILHE

face link