A produção de veículos chegou a 224,8 mil unidades em julho, de acordo com a Anfavea, um aumento de 17,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. A exportação de veículos, por sua vez, alcançou 65,7 mil unidades no período, um aumento de 42,5% em relação a julho de 2016.

Os Estados Unidos registraram, em julho, a criação de 178 mil postos de trabalho no setor privado da economia, número um pouco abaixo do esperado pelo mercado, de 190 mil postos. As empresas de porte médio foram as que mais contrataram no mês (+ 83.000), seguidas das pequenas, com contratações líquidas de 50.000 funcionários, e das grandes, com 45.000. O setor de serviços, por sua vez, gerou quase a totalidade dos postos de trabalho no mês, com 174 mil contratações líquidas.

A Pesquisa Industrial Mensal (PIM) de junho, divulgada pelo IBGE nesta terça-feira (01), mostrou produção estável na margem, na série com ajuste sazonal, e crescimento de 0,5% na comparação interanual. No acumulado em 12 meses, a produção continua a cair em ritmo cada vez menor, tendo alcançado a marca de -1,9%. Por grandes categorias econômicas, o maior aumento veio da produção de bens duráveis, com alta de 5,0% em relação a junho de 2016, seguida de bens intermediários (0,9%) e bens de capital (0,3%). No caso das atividades com maior crescimento, a produtora de bens alimentícios foi a que mais contribuiu para o bom resultado do mês, com alta de 7,2% na comparação com junho de 2016; o setor automotivo também registrou bom resultado, com crescimento interanual de 6,6%

O Relatório Focus de mercado mostrou nova elevação da expectativa de inflação para fim deste ano, de 3,33% para 3,40%, como reposta aos possíveis efeitos dinâmicos do aumento dos impostos sobre os combustíveis no índice agregado. A MB, todavia, mantém sua estimativa de 3,0% para a variação do IPCA, já incorporando o aumento da alíquota de PIS/Cofins sobre os combustíveis. Para 2018, o mercado manteve a projeção de 4,20%. Para o crescimento do PIB, o mercado continua a creditar em uma alta de 0,34% em 2017 e de 2,00% em 2018. Variáveis como câmbio e Selic também foram mantidas para o ano, em R$/US$ 3,30 e 8,00% ao ano, ao passo que, para 2018, apenas a Selic mudou de patamar, de 8,00% para 7,75% ao ano.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) registrou variação -0,3 ponto em julho, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), para 82 pontos. Este resultado dá continuidade à calibragem, par abaixo, das expectativas dos agentes desde o escândalos políticos (envolvendo o presidente Michel Temer) de meados de maio. Tanto a avaliação da situação presente quanto as expectativas com relação ao futuro foram afetadas negativamente, o que reflete o aumento da incerteza dos consumidores na recuperação da economia e uma queda da sua disposição em gatar recursos. As famílias que mais sentiram o peso da instabilidade política foram aquelas cuja renda supera os R$ 4.800,00.

O Relatório Focus de mercado mostrou ligeira elevação das expectativas de inflação ao consumidor para 2017, de 3,29% para 3,33%, e manutenção destas para 2018, em 4,20%. A projeção de inflação da MB, após os dados da prévia de julho do IPCA e o aumento da incidência de PIS/Cofins sobre o preço dos combustíveis, ficou em 3,00% para 2017. Houve manutenção da mediana das projeções para a Selic, em 8,00% ao ano, e para o crescimento do PIB, em 0,34%. Para 2018, as estimativas também foram mantidas para ambas as variáveis, em 8,00% a.a. e 2,00%.

A prévia do IPCA, o IPCA-15, registrou variação de -0,18% em julho, jogando a variação no acumulado em 12 meses de 3,52% para 2,78%, a menor taxa nesta base de comparação em 18 anos. As principais influências para a desaceleração da inflação no mês vieram dos grupos Alimentação e Bebidas (-0,55%) e Transportes (-0,64%), que respondem conjuntamente por quase 50% dos dispêndios do consumidor representativo. No 1º caso, os alimentos consumidos no domicílio, como batata-inglesa (-19,07%), tomate (-8,48%) e frutas (-4,0%), foram aqueles que trouxeram a variação ainda mais para baixo. No 2º caso, a queda dos preços dos combustíveis é que determinou a toada da queda. O preço da gasolina caiu 2,98%, ao passo que o do etanol declinou 4,81%.

O IGP-M 2ª prévia variou -0,71% em julho, mostrando aceleração da queda em relação ao mês anterior. O principal fator para uma queda mais profunda da variação foi a desaceleração do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que, apesar da baixa representatividade dentro do índice, teve a sua variação reduzida de 1,33% para 0,13% em julho. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) continuou no campo deflacionário, variando -1,14%. A variação maior em julho se deveu a uma deflação mais fraca das Matérias-Primas Brutas (-1,78%), que havia registrado variação de -3,98% em junho. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou inflação baixa, de 0,04% em julho, mas maior do que a do mês anterior (0,01%). No ano, a variação do IGP-M até a 2ª prévia de

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O Relatório Focus de mercado mostrou nova queda da mediana das projeções para a inflação em 2017 e 2018. As expectativas para a variação do IPCA foram revisadas, respectivamente, de 3,38% para 3,29% e de 4,24% para 4,20%. Com esse tombo da inflação e uma economia ainda muito fraca, o mercado acredita que o Banco Central será um pouco mais agressivo no corte da Selic até o fim do ano, mesmo que a reforma da Previdência tenha dimensão menor do que se esperava no início. Houve revisão da Selic para o fim deste ano, de 8,25% a.a. para 8,00% a.a., ao passo que as projeções para o crescimento do PIB mantiveram-se constantes em 0,34% para 2017 e 2,00% para 2018. O destaque positivo do Focus vai para a mediana das projeções para o superávit comercial brasileiro que já chega a

    

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