O Relatório Focus de mercado mostrou nova elevação da expectativa de inflação para fim deste ano, de 3,33% para 3,40%, como reposta aos possíveis efeitos dinâmicos do aumento dos impostos sobre os combustíveis no índice agregado. A MB, todavia, mantém sua estimativa de 3,0% para a variação do IPCA, já incorporando o aumento da alíquota de PIS/Cofins sobre os combustíveis. Para 2018, o mercado manteve a projeção de 4,20%. Para o crescimento do PIB, o mercado continua a creditar em uma alta de 0,34% em 2017 e de 2,00% em 2018. Variáveis como câmbio e Selic também foram mantidas para o ano, em R$/US$ 3,30 e 8,00% ao ano, ao passo que, para 2018, apenas a Selic mudou de patamar, de 8,00% para 7,75% ao ano.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) registrou variação -0,3 ponto em julho, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), para 82 pontos. Este resultado dá continuidade à calibragem, par abaixo, das expectativas dos agentes desde o escândalos políticos (envolvendo o presidente Michel Temer) de meados de maio. Tanto a avaliação da situação presente quanto as expectativas com relação ao futuro foram afetadas negativamente, o que reflete o aumento da incerteza dos consumidores na recuperação da economia e uma queda da sua disposição em gatar recursos. As famílias que mais sentiram o peso da instabilidade política foram aquelas cuja renda supera os R$ 4.800,00.

O Relatório Focus de mercado mostrou ligeira elevação das expectativas de inflação ao consumidor para 2017, de 3,29% para 3,33%, e manutenção destas para 2018, em 4,20%. A projeção de inflação da MB, após os dados da prévia de julho do IPCA e o aumento da incidência de PIS/Cofins sobre o preço dos combustíveis, ficou em 3,00% para 2017. Houve manutenção da mediana das projeções para a Selic, em 8,00% ao ano, e para o crescimento do PIB, em 0,34%. Para 2018, as estimativas também foram mantidas para ambas as variáveis, em 8,00% a.a. e 2,00%.

A prévia do IPCA, o IPCA-15, registrou variação de -0,18% em julho, jogando a variação no acumulado em 12 meses de 3,52% para 2,78%, a menor taxa nesta base de comparação em 18 anos. As principais influências para a desaceleração da inflação no mês vieram dos grupos Alimentação e Bebidas (-0,55%) e Transportes (-0,64%), que respondem conjuntamente por quase 50% dos dispêndios do consumidor representativo. No 1º caso, os alimentos consumidos no domicílio, como batata-inglesa (-19,07%), tomate (-8,48%) e frutas (-4,0%), foram aqueles que trouxeram a variação ainda mais para baixo. No 2º caso, a queda dos preços dos combustíveis é que determinou a toada da queda. O preço da gasolina caiu 2,98%, ao passo que o do etanol declinou 4,81%.

O IGP-M 2ª prévia variou -0,71% em julho, mostrando aceleração da queda em relação ao mês anterior. O principal fator para uma queda mais profunda da variação foi a desaceleração do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que, apesar da baixa representatividade dentro do índice, teve a sua variação reduzida de 1,33% para 0,13% em julho. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) continuou no campo deflacionário, variando -1,14%. A variação maior em julho se deveu a uma deflação mais fraca das Matérias-Primas Brutas (-1,78%), que havia registrado variação de -3,98% em junho. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou inflação baixa, de 0,04% em julho, mas maior do que a do mês anterior (0,01%). No ano, a variação do IGP-M até a 2ª prévia de

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O Relatório Focus de mercado mostrou nova queda da mediana das projeções para a inflação em 2017 e 2018. As expectativas para a variação do IPCA foram revisadas, respectivamente, de 3,38% para 3,29% e de 4,24% para 4,20%. Com esse tombo da inflação e uma economia ainda muito fraca, o mercado acredita que o Banco Central será um pouco mais agressivo no corte da Selic até o fim do ano, mesmo que a reforma da Previdência tenha dimensão menor do que se esperava no início. Houve revisão da Selic para o fim deste ano, de 8,25% a.a. para 8,00% a.a., ao passo que as projeções para o crescimento do PIB mantiveram-se constantes em 0,34% para 2017 e 2,00% para 2018. O destaque positivo do Focus vai para a mediana das projeções para o superávit comercial brasileiro que já chega a

A estimativa do PIB mensal, calculada pelo Banco Central, variou -0,51% em maio, na série com ajuste sazonal, 1,40% na comparação interanual, na série sem ajuste. No acumulado em 12 meses, a variação chegou a -2,23%, mantendo o padrão de desaceleração da queda observado desde agosto de 2016. Apesar de ter ficado no piso do intervalo de projeções do mercado (coletadas pela Agência Estado), a variação interanual superou a do mês anterior, quando houve queda de 1,69%. No acompanhamento da média móvel trimestral da série dessazonalizada, houve desaceleração da alta, para 0,5%. Apesar de os indicadores de confiança terem refletido os efeitos da crise política sobre os humores dos agentes, a MB acredita que a trajetória de recuperação da economia será menos abalada do q

O setor de serviços registrou crescimento de 0,1% em maio, na margem, e queda de 1,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No acumulado em 12 meses, depois de meses registrando queda de 5,0% no volume de vendas, houve recuperação para -4,7%. Na comparação interanual, as taxas aumentaram em praticamente todas as categorias. As principais fontes de melhora para o resultado vieram de Transportes e Serviços Auxiliares, com alta de 4,9%, e Serviços prestados às Famílias, com variação de 1,0%.

A MB Associados acaba de revisar sua projeção de crescimento para 2017 de 0,0% para 0,3%. Após o agravamento da crise política, em meados de maio, a consultoria mudou sua estimativa de crescimento da economia de 1,0% para 0,0%, esperando que os indicadores de confiança e de atividade responderiam rápida e intensamente aos acontecimentos políticos. No entanto, ao longo do último mês, apesar de ter havido impacto do imbróglio político sobre o humor dos agentes, os dados de atividade (mesmo que razoavelmente defasados)vieram melhores do que se esperava e devem progredir a passos mais largos do que estimávamos quando da primeira revisão do PIB. Por ora, os dados mostram que o risco de uma recessão neste ano diminui bastante, ao passo que o cenário de recuperação postergada per

    

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