O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) foi de 0,32%, ficando 0,02 ponto percentual abaixo do resultado de outubro. O acumulado no ano está em 2,58%, o menor para um mês de novembro desde 1998. A energia elétrica foi o item individual com maior impacto, de modo que as contas de luz foram responsáveis por metade do IPCA-15 do mês. Os preços dos alimentos para consumo em domicílio caíram em média 0,45% com destaque para o feijão carioca que registrou uma queda de 7,03% no seu preço; a alimentação fora de casa, por sua vez, subiu em média 0,1%. O preço dos eletrodomésticos apresentou uma queda de 1,19%, ao passo que as taxas de água e esgoto e os gastos com transporte subiram em 0,3% e 0,27% respectivamente, refletindo os reajustes que sofreram.

O Brasil registrou um deficit em transações correntes de US$ 343 milhões no mês de outubro, de modo que o resultado acumulado em doze meses é um deficit de US$ 9,6 bilhões, o que equivale a 0,48% do PIB. Na conta financeira, o ingresso líquido de investimentos diretos no país foi de US$ 8,2 bilhões no mês, fazendo com que o resultado acumulado nos últimos doze meses chegasse a US$ 83,3 bilhões, o que representa 4,14% do PIB. A posição da dívida externa bruta estimada para outubro de 2017 totalizou US$320,7 bilhões, elevação de US$5,8 bilhões em relação ao estoque de junho de 2017, enquanto a dívida externada estimada de longo prazo aumentou em US$ 1,7 bilhão, alcançando o patamar de US$ 260,6 bilhões; tal variação se deve aos desembolsos líquidos de títulos do

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) registrou a abertura de 76.599 postos de trabalhos formais em outubro de 2017. O resultado se deve à lenta recuperação da economia, com destaque para os setores de comércio e indústria, que geraram respectivamente 37.321 e 31.939 empregos no mês. Os setores de serviços e agricultura, por sua vez, apresentaram o fechamento de 4.764 e 3.551 postos de trabalho em outubro; enquanto o setor de serviços contribui para a geração de emprego com novos 15.654 postos de trabalho.

A segunda prévia do IGP-M registrou variação de 0,37% em novembro, vindo de uma variação de 0,3% no período anterior. Em relação ao Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), a variação foi de 0,43%. A categoria Bens Finais sofreu uma variação de 0,51%, tal movimento teve origem no subgrupo combustível para o consumo, que apresentou uma taxa de 7,68%, sendo que no período anterior apresentou crescimento de 1,8%.

O Relatório Focus de mercado, divulgado na segunda-feira (20), mostrou estabilidade da mediana das projeções para a inflação e para o crescimento do PIB em 2017 (respectivamente em 3,09% e 0,73%). Para 2018, houve revisão das expectativas para ambas as variáveis. No caso da inflação oficial, medida pela variação do IPCA, o número caiu de 4,04% para 4,03%, enquanto que, no caso do PIB, a variação foi revista marginalmente de 2,50% para 2,51%. Para 2017, as expectativas de câmbio para fim de período sofreram revisão razoável para cima, de R$/US$ 3,20 para R$/US$ 3,25. Para 2018, as projeções foram mantidas em R$/US$ 3,30. A Selic fim de período foi mantida para ambos os anos em 7,00% ao ano.

O volume de serviços comercializados em setembro recuou 0,3% na margem e 3,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No acumulado em 12 meses, o setor apresentou leve melhora, partindo de uma queda de 4,5% para uma de 4,3% entre agosto e setembro.

O IGP-10 de novembro, divulgado nesta quinta-feira (16) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), variou 0,24%, desacelerando em relação aos dados de outubro. A desaceleração foi largamente influenciada por comportamento semelhante do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que registrou queda da inflação de 0,61% para 0,21%. Pela ótica dos estágios de processamento, o grupo matérias-primas brutas foi o responsável pelo comportamento melhor do IPA no mês, variando -1,44% em novembro (contra variação de 0,17% em outubro). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), por sua vez, variou 0,32% em novembro – taxa essa superior à registrada em outubro, de 0,18%. O subíndice foi puxado principalmente pela alta de 3,69% das tarifas de energia elétrica. Por último, o Índice Nacio

O volume de vendas no varejo restrito, divulgado nesta terça-feira (14) pelo IBGE, subiu 6,4% em setembro na comparação interanual. O varejo ampliado, por sua vez, registrou variação de 9,3% no mesmo período. No acumulado em 12 meses, a variação subiu para -0,6%, mantendo a caminhada para o quadrante positivo neste ano. A difusão do bom comportamento foi elevada entre os setores que compõem a pesquisa. O setor de móveis e eletrodomésticos registrou a maior alta na comparação com o mesmo período do ano anterior, de 16,6%, seguido de vestuário, com alta de 11,7%. Hiper e supermercados também registrou um ótimo desempenho, com aumento de 6,0%. No acaso do varejo ampliado, houve forte alta das vendas de materiais de construção, de 15,5%, e de veículos, partes e peças , de

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (13) pelo Banco Central, mostrou relativa estabilidade na mediana das projeções de inflação e crescimento da economia para 2017 e 2018. As perspectivas para a inflação em 2017 subiram marginalmente, de 3,08% para 3,09%, e em 2018, de 4,02% para 4,04%. Em relação ao crescimento, as expectativas foram mantidas tanto para 2017 quanto para 2018, em 0,73% e 2,50%, assim como as da Selic, em 7,00% para o fim de período em ambos os anos.

O IBGE divulgou nesta quinta-feira (09) a reestimativa do crescimento do PIB de 2015, de -3,8% para -3,5%. De acordo com os novos dados, a agropecuária registrou crescimento menor do que o anteriormente estimado, com alta de 3,3% (no lugar dos 3,6% de antes); a indústria contabilizou crescimento maior, de -6,3% para -5,8%; ao passo que a queda do volume de serviços comercializados na economia foi mantida em 2,7%. Do lado da demanda, foram reestimados os crescimentos: do consumo das famílias ( de -3,9% para -3,2%), dos gastos do governo (de -1,1% para -1,4%), do volume exportado (de 6,3% para 6,8%) e importado (de -14,1% para -14,2%). Formação Bruta de Capital Fixo foi o único componente de demanda a não sofrer revisão: permaneceu em -13,9%.

    

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