A Sondagem do Consumidor de outubro, divulgado nesta quarta-feira (25) pela FGV, mostrou elevação de 1,4 ponto em relação ao número de setembro, alcançando 83,7 pontos na série dessazonalizada. O indicador da situação atual subiu de 70,9 para 73,2 pontos, enquanto que o da expectativas subiu de 91,1 para 91,8 pontos. A recuperação mais visível da economia e do mercado de trabalho tem ajudado a aumentar, mesmo que de maneira cautelosa, a confiança dos consumidores.

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (23) pelo Banco Central, mostrou nova elevação das expectativas de inflação para o fim deste ano, de 3,00% para 3,06%. Para 2018, as estimativas mantém-se em 4,02%. Boa parte das estimativas relevantes ficaram estáveis (caso dos juros: 7,00% em 2017 e 2018) ou variaram apenas marginalmente, como foi o caso da projeção do crescimento do PIB para 2017, que saiu de 0,72% para 0,73%. Para 2018, a mediana das projeções foi mantida em 2,50%. A exceção foi a mediana das estimativas para o crescimento da produção industrial de 2017, que saltou de 1,18% para 2,00%. Para 2018 também houve elevação, de 2,50% para 2,73%.

A economia chinesa registrou crescimento de 6,8% no 3º trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior. A taxa veio em linha com as expectativas de mercado, ligeiramente inferior ao dado do 2º trimestre, que mostrou alta de 6,9%. Pelo lado da demanda, as exportações e os investimentos em infraestrutura sustentaram a alta. Para o 4º trimestre, o mercado prevê outra desaceleração da economia, para 6,7%, e uma perspectiva de crescimento de 6,3% para 2018.

O nível de atividade econômica calculado pelo Banco Central, o IBC-Br, recuou 0,38% em agosto na série com ajuste sazonal, refletindo, principalmente, o desempenho dos indicadores de indústria, comércio e serviços. A variação em julho havia sido de 0,36%. Na comparação interanual, no entanto, houve crescimento de 1,64%, acelerando em relação ao dado anterior, de 1,28%. No acumulado em 12 meses, a economia continua a mostrar quedas cada vez menores, chegando a -1,08% em agosto. No ano, a economia está crescendo 0,31%.

O volume de serviços transacionados recuou 1,0% em agosto, na comparação com o mês anterior, e 2,4% na comparação interanual. Em 12 meses, a variação subiu de -4,6% para -4,5%. Na margem, a maior contribuição negativa veio dos Serviços Prestados às Famílias que, apesar da participação relativamente menor, registrou uma queda de 4,8%. Outras categorias importantes, como Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares e Transportes, registraram crescimento de 1,6% e 0,7%. Apesar dos dados ainda negativos, as variações relevantes têm aumentado ao longo do tempo, sugerindo que, apesar da lentidão, o setor caminha para uma retomada.

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (16), mostrou a segunda elevação consecutiva das expectativas de inflação para 2017, de 2,98% para 3,00%, e estabilidade nas projeções para 2018, em 4,02%. O mercado também está estimando crescimento maior tanto para 2017 quanto para 2018, de 0,72% e 2,50% respectivamente. A mediana das expectativas para o câmbio fim de período caiu marginalmente para R$/US$ 3,15 em 2017 e manteve-se estável para 2018, em R$/US$ 3,30. A expectativa para a Selic, por sua vez, foi mantida para ambos os anos em 7,00% ao ano.

O volume de vendas no varejo restrito cresceu 3,6% em agosto, na comparação interanual, de acordo com dados da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (11). O varejo ampliado, que inclui vendas de veículos e materiais de construção, registrou alta de 7,6%. Os segmentos que mais contribuíram para a alta nesta base de comparação foram os de Veículos e motos, partes e peças, com variação de 13,8%, e de Materiais de Construção, com variação de 12,6%. A contribuição conjunta desses segmentos respondeu por mais da metade da variação do índice fechado.

O IBGE divulgou nesta terça-feira (10) o desempenho da produção industrial de agosto por região. O estado do Mato Grosso foi o que registrou a maior variação na comparação com o mesmo período de 2016, de 15,8%, seguido de Pará, com 9,3%, e Paraná, com 8,8%. Apenas duas das 15 regiões registraram números negativos nesta base de comparação: Rio Grande do Sul (-2,0%) e Rio de Janeiro (-1,8%). Alguns dos subsetores que mais afetaram a produção nestas duas regiões foram os de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, celulose e papel. O setor industrial cresceu, em média, 4,0% no país em agosto.

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (09) pelo Banco Central, mostrou novo aumento das expectativas de inflação para este ano, de 2,95% para 2,98%. Para 2018, houve continuação do movimento de queda da mediana das projeções, de 4,06% para 4,02%. As demais variáveis relevantes da economia, como crescimento do PIB (0,70%), juros (7,00%) e câmbio fim de período (R$/US$ 3,16), foram mantidas constantes para 2017. Para 2018, as projeções para essas variáveis também foram mantidas, respectivamente em 2,40%, 7,00% e R$/US$ 3,30.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,16% em setembro, valor acima da mediana do mercado e da projeção da MB, ambas em 0,09%. No acumulado em 12 meses, a variação do indicador subiu para 2,54%. O grupo que mais puxou a inflação para cima foi o de Transportes, com alta de 0,79% e contribuição de 0,14 ponto percentual para a variação do índice. Em comparação com agosto, houve desaceleração desta rubrica. No entanto, esta aconteceu em intensidade menor do que se previa. Houve forte elevação no preço dos combustíveis, puxada, principalmente, pela alta de 2,22% nos preços da gasolina. A variação de 21,9% no preço das passagens aereas também contribuiu para barrar uma desaceleração mais proeminente do grupo.

    

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