O déficit fiscal primário do governo central chegou a R$ 169,9 bilhões nos últimos 12 meses até setembro, de acordo com dados da Secretaria do Tesouro Nacional. No mês, o déficit primário chegou a R$ 22,7 bilhões, com uma despesa total que representou mais de 125% da receita líquida do governo central, que desconta da receita total as transferências feitas aos estados e municípios. De toda forma, o ritmo de evolução do déficit primário mantém-se consistente com a meta de R$159 bilhões estabelecida para este ano.

A Sondagem do Consumidor de outubro, divulgado nesta quarta-feira (25) pela FGV, mostrou elevação de 1,4 ponto em relação ao número de setembro, alcançando 83,7 pontos na série dessazonalizada. O indicador da situação atual subiu de 70,9 para 73,2 pontos, enquanto que o da expectativas subiu de 91,1 para 91,8 pontos. A recuperação mais visível da economia e do mercado de trabalho tem ajudado a aumentar, mesmo que de maneira cautelosa, a confiança dos consumidores.

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (23) pelo Banco Central, mostrou nova elevação das expectativas de inflação para o fim deste ano, de 3,00% para 3,06%. Para 2018, as estimativas mantém-se em 4,02%. Boa parte das estimativas relevantes ficaram estáveis (caso dos juros: 7,00% em 2017 e 2018) ou variaram apenas marginalmente, como foi o caso da projeção do crescimento do PIB para 2017, que saiu de 0,72% para 0,73%. Para 2018, a mediana das projeções foi mantida em 2,50%. A exceção foi a mediana das estimativas para o crescimento da produção industrial de 2017, que saltou de 1,18% para 2,00%. Para 2018 também houve elevação, de 2,50% para 2,73%.

A economia chinesa registrou crescimento de 6,8% no 3º trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior. A taxa veio em linha com as expectativas de mercado, ligeiramente inferior ao dado do 2º trimestre, que mostrou alta de 6,9%. Pelo lado da demanda, as exportações e os investimentos em infraestrutura sustentaram a alta. Para o 4º trimestre, o mercado prevê outra desaceleração da economia, para 6,7%, e uma perspectiva de crescimento de 6,3% para 2018.

O nível de atividade econômica calculado pelo Banco Central, o IBC-Br, recuou 0,38% em agosto na série com ajuste sazonal, refletindo, principalmente, o desempenho dos indicadores de indústria, comércio e serviços. A variação em julho havia sido de 0,36%. Na comparação interanual, no entanto, houve crescimento de 1,64%, acelerando em relação ao dado anterior, de 1,28%. No acumulado em 12 meses, a economia continua a mostrar quedas cada vez menores, chegando a -1,08% em agosto. No ano, a economia está crescendo 0,31%.

O volume de serviços transacionados recuou 1,0% em agosto, na comparação com o mês anterior, e 2,4% na comparação interanual. Em 12 meses, a variação subiu de -4,6% para -4,5%. Na margem, a maior contribuição negativa veio dos Serviços Prestados às Famílias que, apesar da participação relativamente menor, registrou uma queda de 4,8%. Outras categorias importantes, como Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares e Transportes, registraram crescimento de 1,6% e 0,7%. Apesar dos dados ainda negativos, as variações relevantes têm aumentado ao longo do tempo, sugerindo que, apesar da lentidão, o setor caminha para uma retomada.

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (16), mostrou a segunda elevação consecutiva das expectativas de inflação para 2017, de 2,98% para 3,00%, e estabilidade nas projeções para 2018, em 4,02%. O mercado também está estimando crescimento maior tanto para 2017 quanto para 2018, de 0,72% e 2,50% respectivamente. A mediana das expectativas para o câmbio fim de período caiu marginalmente para R$/US$ 3,15 em 2017 e manteve-se estável para 2018, em R$/US$ 3,30. A expectativa para a Selic, por sua vez, foi mantida para ambos os anos em 7,00% ao ano.

O volume de vendas no varejo restrito cresceu 3,6% em agosto, na comparação interanual, de acordo com dados da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (11). O varejo ampliado, que inclui vendas de veículos e materiais de construção, registrou alta de 7,6%. Os segmentos que mais contribuíram para a alta nesta base de comparação foram os de Veículos e motos, partes e peças, com variação de 13,8%, e de Materiais de Construção, com variação de 12,6%. A contribuição conjunta desses segmentos respondeu por mais da metade da variação do índice fechado.

O IBGE divulgou nesta terça-feira (10) o desempenho da produção industrial de agosto por região. O estado do Mato Grosso foi o que registrou a maior variação na comparação com o mesmo período de 2016, de 15,8%, seguido de Pará, com 9,3%, e Paraná, com 8,8%. Apenas duas das 15 regiões registraram números negativos nesta base de comparação: Rio Grande do Sul (-2,0%) e Rio de Janeiro (-1,8%). Alguns dos subsetores que mais afetaram a produção nestas duas regiões foram os de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, celulose e papel. O setor industrial cresceu, em média, 4,0% no país em agosto.

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (09) pelo Banco Central, mostrou novo aumento das expectativas de inflação para este ano, de 2,95% para 2,98%. Para 2018, houve continuação do movimento de queda da mediana das projeções, de 4,06% para 4,02%. As demais variáveis relevantes da economia, como crescimento do PIB (0,70%), juros (7,00%) e câmbio fim de período (R$/US$ 3,16), foram mantidas constantes para 2017. Para 2018, as projeções para essas variáveis também foram mantidas, respectivamente em 2,40%, 7,00% e R$/US$ 3,30.

    

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