O IBGE registrou um crescimento de 0,2% da produção industrial em outubro se comparada à produção de setembro. O resultado é o segundo positivo consecutivo, de forma que o ganho acumulado nos dois meses é de 0,6%. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com outubro de 2016, a indústria cresceu 5,3%, registrando a sexta taxa positiva consecutiva e a mais elevada desde abril de 2013, que fora de 9,8%. Assim, o acumulado do ano teve alta de 1,9%. O resultado acumulado nos últimos doze meses, por sua vez, avançou em 1,5%.O resultado é o segundo positivo consecutivo e o mais elevado desde março de 2014, quando o crescimento foi de 2,1%. As principais contribuições para o resultado positivo da indústria vieram do setor de produtos farmoquímicos e farmacêuticos e do setor de b

O relatório FOCUS dessa semana revelou relativa estabilidade das expectativas do mercado com relação aos indicadores para os anos de 2017 e 2018. A expectativa para o IPCA me 2017 caiu pela segunda semana seguida, dessa vez de 3,06% para 3,03% enquanto se manteve estável para o ano seguinte. Quanto ao IGP-M, as expectativas subiram de -1,12% para -0,95% no ano atual, e subiram de 4,38% para 4,39% no que diz respeito a 2018. As expectativas para o PIB foram revisadas para cima para ambos os anos; de 0,73% para 0,89% em 2017 e de 2,58% para 2,60% em 2108. As expectativas da meta da taxa SELIC, por sua vez, mantiveram-se em 7% a.a para os dois anos.

O Produto Interno Bruto (PIB) variou 0,1% no 3º trimestre de 2017 se comparado ao 2º trimestre de 2017, na série com ajuste sazonal. Em relação ao mesmo período de 2016, o crescimento foi de 1,4%. Em valores correntes, o PIB alcançou R$ 1,641 trilhão, no 3º trimestre de 2017, sendo R$ 1,416 trilhões referentes ao Valor Adicionado e R$ 225,8 bilhões aos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. A Agropecuária registrou queda de 3,0%, enquanto a Indústria e os Serviços tiveram crescimento de 0,8% e 0,6% respectivamente. Dentre as atividades industriais, houve crescimento de 1,4% nas Indústrias de transformação e variação positiva de 0,2% nas Indústrias extrativas, ao passo que as demais atividades mantiveram-se praticamente estáveis. Nos Serviços se destacaram os

O IPC-S de 30 de novembro registrou variação de 0,36%, 0,04% acima da taxa registrada na última semana, Dessa forma, o indicador apresenta alta de 3,01% no ano e 3,35% nos últimos meses. A maior contribuição para a variação veio do grupo de despesas de Educação, Leitura e Recreação; com destaque para as passagens aéreas, cuja taxa foi de -4,93% para 3,88%. As demais classes de despesas apresentaram um tímido acréscimo em sua taxa de variação, enquanto apenas Habitação e Alimentação apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: de 0,80% para 0,77% e de -0,19% para -0,26% respectivamente.

A PNAD contínua mensal registrou uma taxa de desocupação de 12,2% no trimestre móvel até outubro; o resultado ficou 0,6% abaixo da taxa de desocupação do trimestre anterior (maio-julho) e ilustra a lenta recuperação do desempenho da economia. Com relação ao mesmo trimestre do ano passado, a taxa de desocupação aumentou em 0,4%. A população desocupada teve uma queda de 4,4% se comparada ao trimestre anterior, ao passo que a população ocupada aumentou em 1,0%. O número de empregados com carteira assinada ficou estável frente ao trimestre anterior, enquanto o número de empregados por conta própria aumentou em 326.000 pessoas, e cresceu 1,4% em relação ao último trimestre. O rendimento médio real habitual, de R$ 2.127, ficou estável nas duas comparações, enquanto a

O setor público registrou um superávit primário de R$ 4,8 bilhões em outubro, de acordo com informações divulgadas na Nota de Política Fiscal do Banco Central. No ano, o setor público já acumula um déficit de R$ 77,4 bilhões, superando em termos absolutos o déficit registrado no mesmo período do ano anterior (de R$ 45,9 bilhões). No acumulado em 12 meses, o déficit primário chega a R$ 187,2 bilhões, o equivalente a 2,9% do PIB. A meta estabelecida para este ano é de um déficit primário de R$ 159 bilhões. Por conta dos resultados primário e nominal negativos e um crescimento ainda baixo da economia, a dívida bruta do Governo Geral em relação ao PIB mantém a trajetória ascendente e atinge 74,4%.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou em 0,52% no mês de novembro, de modo que a variação acumulada para o ano de 2017 é de -1,4% até o mês. Em doze meses, o índice variou em -0,86%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou em 0,66% em novembro, influenciado pela variação nos preços de combustíveis, a qual incidiu nos índices de Bens Finais, Intermediários e de Matérias-Primas Brutas. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,28% no mês; o principal responsável foi o comportamento da tarifa elétrica residencial, cuja taxa variou de 0,92% para 3,93%. Agindo em sentido descendente no IPC, o grupo de alimentação registrou variação de -0,19%.

O Governo Central registrou um superávit primário de R$ 5,2 bilhões em outubro, e no acumulado até o mês o déficit primário é de R$ 103,2 bi enquanto para o ano anterior o déficit para o período fora de R$ 60,4 bi. O resultado primário acumulado em 12 meses alcançou déficit de R$ 207,3 bi, o que equivale a 3,14% do PIB. Contudo, a piora no resultado acumulado até outubro se comparada ao resultado do ano passado deve ser revertida nos meses de novembro e dezembro por ocasião das receitas de concessões e permissões, que estão previstas em R$26,1 bi. No acumulado de 2017, o Regime Geral da Previdência Social (RGPS) registrou déficit de R$ 156,6 bi, ao passo que o Tesouro Nacional e o Banco Central registraram superávit de R$ 52,5 bilhões.

O índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 3,1 pontos em novembro e chegou a 86,8 pontos, maior nível desde outubro de 2014 quando se encontrava em 91,1. O otimismo do consumidor brasileiro se deve sobretudo à queda dos juros e da inflação, assim como às perspectivas positivas para o emprego. Neste cenário se destaca o otimismo dos consumidores de maior poder aquisitivo, os quais se encontram com o orçamento doméstico mais equilibrado. O Índice de Situação Atual subiu pelo quarto mês consecutivo chegando a 74,5 pontos e é o maior desde junho de 2015 quando se encontrava em 74,9; O índice de Expectativas, por sua vez, subiu para 96,0 pontos e é o mais alto desde abril de 2014 quando se encontrava em 99,9.

O relatório FOCUS dessa semana evidenciou relativa estabilidade das expectativas do mercado em relação aos indicadores tanto para 2017 como para 2018. A expectativa para o IPCA caiu de 3,09% para 3,06% em 2017 e registrou a segunda queda em duas semanas de 4,03% para 4,02% em 2018. Para o IGP-M, as expectativas se mantiveram pela segunda semana seguida em -1,12% para 2017, ao passo que para o ano seguinte foram de 4,39% para 4,38%.

    

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