O Relatório Focus divulgado nesta segunda-feira evidenciou o otimismo do mercado em relação ao desempenho da economia para 2018. As expectativas para o IPCA foram de 3,84% para 3,81%, caracterizando a terceira queda seguida. As projeções para o IGP-M caíram pela segunda semana consecutiva para 4,50% após resultado abaixo do esperado na 2ª prévia do indicador para o mês de fevereiro. Indo no mesmo sentido de expectativas mais otimistas, as projeções para a Dívida Líquida do Setor Público também foram revisadas, de 55,5% para 55,3% do PIB. No que diz respeito ao nível de atividade, também é possível observar otimismo por parte do mercado; as projeções para o crescimento do PIB foram de 2,7% para 2,8%, ao passo que a projeção para o crescimento da Produção Industrial

O setor de serviços cresceu 1,3% no mês de dezembro em relação a novembro. Com o segundo resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação, o resultado acumulado no ano para o setor foi um recuo de 2,8%. Em relação a dezembro de 2016, foi observado um aumento de 0,5% no volume de serviços, interrompendo a série de 32 resultados negativos nesse tipo de comparação. A receita nominal no setor variou 0,9% em relação a novembro e 5,0% em relação a dezembro de 2016. As atividades que mais avançaram no mês foram Transportes, Serviços profissionais, administrativos e complementares e Outros Serviços, que avançaram 2,3%, 0,6% e 0,7% respectivamente. Os Serviços prestados às famílias, por sua vez, registraram a maior queda, de 0,9%. No que diz respeito ao volume de serv

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) variou 0,23% no mês de fevereiro. A taxa é inferior à verificada em janeiro, de 0,79%, mas superior à observada para fevereiro de 2017, de 0,14%. Com o resultado do mês, a taxa acumulada para 2018 do IGP-10 é de 1,02%, e o resultado acumulado para doze meses é uma queda de 0,42%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,09%; desaceleração expressiva frente o resultado de 1,06% observado em janeiro. O resultado se deve sobretudo à variação negativa dos preços de Bens Finais, que recuaram 0,46% tendo por principal responsável o comportamento do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,63% para -2,12%. O Índice relativo aos preços de Bens Intermediários apresentou variação de 1,06%, superior

O volume de vendas no comércio varejista, registrado na Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada pelo IBGE, recuou 1,5% em relação ao mês de novembro na série com ajuste sazonal após avanço de 1,0% no mês anterior. Com esse resultado, a média móvel trimestral ficou em -0,4% e o resultado para o ano em 2,0%; o maior crescimento observado para doze meses desde dezembro de 2014 quando havia registrado avanço de 2,2%. O resultado negativo para o mês se deu por ocasião da variação negativa de diversos setores, com destaque para Artigos de uso pessoal e doméstico e Livros, jornais e papelarias, cujas vendas decresceram 6,3% e 4,0% respectivamente. A despeito do resultado negativo para o mês, o comércio varejista avançou 3,3% em relação a dezembro de 2016; resultado ilust

O Copom decidiu de forma unânime baixar a taxa Selic em 0,25 p.p. para 6,75% ao ano. A decisão se deu pelo entendimento do Comitê de Política Monetária de que o cenário externo favorável com o crescimento da atividade econômica global, coadunado com o comportamento favorável da inflação na economia nacional eram compatíveis com a redução da taxa de juros. A manutenção do cenário externo favorável e a continuidade da agenda das reformas necessárias para a economia brasileira são vistos pelo Copom como fundamentais para a manutenção de seu cenário básico para a inflação. O Comitê sinalizou em nota para a imprensa que este deve ser o último dos sucessivos cortes na Selic caso o cenário evolua como esperado, no qual se supõe que os juros encerrem 2018 em 6,75% e 2

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado pelo IBGE registrou variação de 0,29% em janeiro. Com esse resultado, o menor para o mês desde a criação do Plano Real, a inflação acumulada nos últimos doze meses ficou em 2,86%. A queda nos preços dos grupos de habitação e vestuário que compõe o índice foram as principais responsáveis pelo resultado do mês. A queda no preço da conta de energia, que ficou 4,73% mais barata em decorrência do fim da cobrança referente à bandeira tarifária patamar 1 que vigorava desde dezembro foi a principal responsável pela variação negativa nos preços de habitação. O grupo de transportes, por sua vez, por ocasião dos reajustes nas tarifas de ônibus e das altas nos preços de gasolina e etanol apresentou a maior

O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) divulgado pela Fundação Getúlio Vargas registrou variação de 0,58% em janeiro. A variação é inferior à observada no mês anterior, de 0,74%; mas superior à variação de 0,43% verificada em janeiro de 2017. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,58% no mês frente 1,07% em dezembro. O decréscimo na taxa de variação do IPA se deu por ocasião no decréscimo nas taxas dos grupos que o compõe: O Índice relativo a Bens Finais teve variação de 0,16% em janeiro, a queda na variação, que havia sido de 0,45% no mês anterior se deu especialmente pela mudança no comportamento dos alimentos processados, cuja taxa foi de 0,76% para -1,55%. O Índice relativo a Matérias-Primas Brutas apre

O Relatório Focus evidenciou relativa estabilidade das expectativas de crescimento e inflação. No que diz respeito ao ano de 2018, as expectativas para o IPCA foram de 3,95% a.a para 3,94% a.a; mais expressiva foi a revisão das expectativas para o IGP-M, que foram de 4,50% para 4,56% ao ano. As expectativas para o crescimento do PIB, por sua vez, foram revisadas para 2,70% no ano. No que tange 2019, ao passo que as expectativas para o IPCA se mantiveram em 4,25% pela 43ª semana consecutiva, o IGP-M foi revisto de 4,30% para 4,40% ao ano. As expectativas para o crescimento do PIB se mantiveram em 3% no ano. As projeções da MB Associados para o IPCA, IGP-M e crescimento do PIB em 2018 são de 4,0%; 4,1% e 3,5% respectivamente.

A Produção Industrial cresceu 2,8% em dezembro de 2017 na comparação com o mês anterior. Com esse resultado, o crescimento acumulado para o ano ficou em 2,5% após sucessivas quedas em 2014, 2015 e 2016. Na comparação com novembro, a indústria teve alta em três das quatro grandes categorias econômicas e 20 dos 24 ramos industriais. Os principais resultados a contribuírem com a variação positiva vieram dos veículos automotores e produtos alimentícios; que apresentaram alta de 7,4% e 3,3% respectivamente. Na contramão dos resultados positivos observados para o período, os produtos farmacêuticos e os derivados do petróleo apresentaram as maiores quedas na produção, de 12,1 p.p. e 2,1 p.p.. Entre as grandes categorias econômicas foram os bens de consumo duráveis que apre

A PNAD Contínua divulgada pelo IBGE com dados do mercado de trabalho para os meses de outubro, novembro e dezembro registrou uma taxa de desocupação de 11,8% para o trimestre móvel. Com esse resultado, 0,6 p.p. inferior ao observado para o trimestre anterior, a taxa média anual ficou em 12,7% para 2017, valor mais alto da série histórica da pesquisa. A população desocupada caiu 5% em relação ao trimestre anterior, ao mesmo tempo que a população ocupada cresceu 0,9% no mesmo período. O número de empregos com carteira assinada ficou estável frente ao trimestre anterior assim como os empregos sem carteira assinada. Já os trabalhadores por conta própria e os trabalhadores domésticos cresceram 1,3% e 3,1% respectivamente. Os contingentes dentro e fora da força de trabalho pe

    

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