Em janeiro, a produção industrial recuou 2,4% em relação ao resultado observado em dezembro na série com ajuste sazonal. Dessa forma, foi interrompida a sequência de quatro meses de resultados positivos. Na comparação inter anual, mais significativa em termos de análise da trajetória econômica, a indústria cresceu 5,7% em relação a janeiro de 2017; com resultados positivos que ilustram a retomada do investimento, tais quais o crescimento de 15,6% na produção de máquinas e equipamentos assim como o crescimento de 18,3% nos bens de capitais. Também apresentaram resultados positivos os grupamentos de insumos típicos para construção civil, que variaram 4,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior e embalagens, que cresceu 5,4%. A projeção da MB Associados para o cres

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) divulgado pelo IBGE variou 0,43% na passagem de dezembro de 2017 para janeiro de 2018. A variação é apenas 0,01 p.p. inferior à observada na passagem de novembro pra dezembro. As quatro maiores variações observadas no resultado de janeiro vieram dos produtos de confecção de artigos do vestuário e acessórios, refino de petróleo e produtos de álcool, minerais não-metálicos e impressão; cujos preços variaram 4,05%, 3,15%, -2,74% e -2,75% respectivamente. No que tange a influência das variações, por sua vez, se destacaram produtos de refino de petróleo e produtos de álcool, outros produtos químicos e veículos automotores; responsáveis respectivamente por 036 p.p., 0,18 p.p. e 0,14 p.p. da variação do IPP. Com o o resultado de jan

Após duas quedas anuais consecutivas, ambas de 3,5%, o PIB voltou a crescer em 2017 à taxa de 1,0%. Na comparação anual a agropecuária e o setor de serviços apresentaram alta, de 13,0% e 0,3%; enquanto a atividade industrial apresentou estabilidade. A taxa de investimento em 2017 foi de 15,6% do PIB, abaixo dos 16,1% observados no ano anterior. A taxa de poupança, por sua vez, subiu de 13,9% em 2016 para 14,8% em 2017. O PIB per capita teve avanço de 0,2% em termos reais. Na análise da demanda interna, a Formação bruta de capital fixo recuou 1,8%, comandada pela queda da Construção, e a Despesa do consumo do governo caiu em 0,6%. Já a Despesa de consumo das famílias cresceu 1,0% em relação ao ano anterior , o que pode ser explicado pelo comportamento dos indicadores de inf

Os resultados da PNAD Contínua Mensal para os meses de novembro de 2017 a janeiro de 2018 evidenciaram estabilidade no mercado de trabalho em relação ao trimestre imediatamente anterior e queda da taxa de desocupação na comparação com o mesmo trimestre para o ano interior. A taxa de desocupação registrada foi de 12,2%, a mesma observada no trimestre anterior, mas 0,4 p.p. abaixo da observada no trimestre de novembro de 2016 a janeiro de 2017. A população desocupada permaneceu em 12,7 milhões e a população ocupada se manteve em 91,7 milhões. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior ambos indicadores apresentaram avanço; a taxa de desocupação para esse período era de 12,9 milhões enquanto a população ocupada era inferior em 1,8 milhões de pessoas. O númer

O Índice de Confiança do Comércio divulgado pela Fundação Getúlio Vargas avançou no mês de fevereiro para 95,5 pontos e atingiu seu maior nível desde 2014, quando havia registrado 97,8 pontos. O Índice de Satisfação atual também avançou e atingiu 92,8 pontos, ao passo que o Índice de Expectativas recuou de 102,4 para 98,4 pontos em fevereiro.

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,07% em fevereiro, percentual significativamente inferior ao observado em janeiro quando se registrou alta de 0,76%. Com o resultado, o índice acumula queda de 0,42% nos últimos doze meses; cenário muito diferente de fevereiro de 2017 quando o índice acumulava alta de 5,38% em 12 meses. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) recuou 0,02% no mês, sobretudo em decorrência do recuo de 0,71% no preço dos Bens Finais; sendo o principal responsável o comportamento dos preços do grupo combustíveis para o consumo, cuja taxa de variação foi de 4,09% para -2,63%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,28% em fevereiro ante 0,56% no mês anterior. A principal contribuição para esse recuo veio do grupo de Alimentação,

O Índice de Confiança da Construção da Fundação Getúlio Vargas recuou 1,2 pontos em fevereiro, de modo que o resultado registrado foi de 81,4 pontos. A despeito do recuo observado, o resultado da média móvel trimestral manteve a trajetória ascendente. A queda na confiança dos empresários se deu sobretudo em decorrência das incertezas em relação ao clima de negócios nos próximos seis meses; o que é ilustrado pela queda no Índice de Expectativas de 95,9 para 92,7 pontos na passagem de janeiro para fevereiro. O índice de Situação Atual, por sua vez, aumentou 0,6 pontos e chegou a 70,5 pontos em fevereiro.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,38% em fevereiro. O resultado é próximo ao observado em janeiro, quando a variação foi de 0, 39% e é a segunda menor taxa para um mês de fevereiro desde a implementação do Plano Real, ficando apenas atrás da variação de 0,34% observada em 2000. O acumulado em doze meses foi de 2, 86%, resultado inferior ao verificado nos doze meses imediatamente anteriores. O grupo de Educação registrou a maior variação no mês, comportamento comum por ocasião dos reajustes de preços associados ao início do ano letivo. O grupo de Transportes, impulsionado pelo aumento no preço dos combustíveis, variou 1,11%. Os grupos de Habitação e Vestuário, por sua vez, apresentaram variação negativa de 0,51% e 0

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) registrou 58,8 pontos, apenas 0,2 abaixo do observado em janeiro. Dessa forma, a confiança do empresário permanece em alta e acima da média histórica, de 54,1 pontos. Os dois componentes do ICEI apresentaram pequenas variações em direções opostas; por um lado, o Índice de Condições Atuais avançou 0,1 ponto para 53,2 pontos, o que ilustra a percepção do empresário de que houve melhoria no ambiente atual de negócios. O Índice de expectativas por sua vez, recuou de 62,0 para 61,6 pontos, sobretudo em decorrência das incertezas associadas às eleições. A despeito disso, os resultados do ICEI são ilustrativos do otimismo do empresariado de maneira geral.

O Monitor do PIB da Fundação Getúlio Vargas indica que a economia brasileira cresceu 1,0% no ano de 2017 após dois anos de retração consecutiva. O resultado positivo encontra explicações tanto pelo lado da oferta quanto pela demanda. Do lado da oferta o desempenho excelente da agropecuária, que cresceu 12,8% no ano, assim como a recuperação da indústria de transformação, que cresceu 1,8%, são os principais responsáveis pelo crescimento da economia. Também contribuíram para esse quadro pelo lado da oferta o desempenho da indústria extrativa e das atividades de comércio e transporte. Pelo lado da demanda, por sua vez, o crescimento de 1,1% do consumo das famílias e o crescimento das exportações por ocasião do crescimento econômico mundial foram os principais componen

    

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