De acordo com o Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, o mercado ajustou suas projeções para o PIB, inflação e taxa de câmbio deste e do próximo ano. A mediana das expectativas para o crescimento do PIB em 2018 recuou de 1,94% para 1,76%, ao passo que, para 2019, recuou de 2,80% para 2,70%. Do ponto de vista do IPCA, as medianas das expectativas para o final deste ano e do próximo avançaram de 3,82% para 3,88% e de 4,07% para 4,10%, respectivamente. No câmbio, as medianas das expectativas avançaram de R$/US$ 3,50 para R$/US$ 3,63 neste ano e de R$/US$ 3,50 para R$/US$ 3,60 no próximo ano. As medianas das expectativas para a taxa Selic no final deste ano e do próximo, por sua vez, permaneceram em 6,50% e 8,00%, respectivamente.

A inflação pelo IGP-10 avançou 1,86% no mês de junho, após avanço de 1,11% em maio. Com esse resultado o índice acumula alta de 5,09% no ano e de 6,17% nos últimos doze meses. O Índice de Preços ao Produtor Amplo foi de 1,55% em maio para 2,50% em junho. As principais influências para a aceleração do índice vieram do aumento dos preços do minério de ferro (3,90% para 4,68%), da gasolina automotiva (8,80% para 12,74%) e das aves (-2,11% para 14,47%). O Índice de Preços ao Consumidor também acelerou, passando de 0,26% em maio para 0,74% em junho. Os principais responsáveis pelo movimento do índice foram as variações no preço da tarifa elétrica residencial (1,40% para 5,39%) e da gasolina (0,34% para 4,48%). Por fim, o Índice Nacional de Custos da Construção reg

A Pesquisa Mensal de Serviços apontou para o avanço de 1,0% no volume de serviços na passagem de março para abril. Na comparação com abril de 2017, o setor de serviços cresceu 2,2%. Com esse resultado, o setor acumula crescimento de -0,6% no no ano e -1,4% nos últimos doze meses. Na passagem do mês, as principais variações positivas vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares; e de serviços prestados às famílias, que registraram avanço de 1,7% e 1,5%. Os serviços de informação e comunicação, por sua vez, foram os únicos que apresentaram recuo, de 1,1%. Na comparação inter anual, os principais avanços vieram de outros serviços e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio; de 11,4% e 4,4% respectivamente, tendo a segunda at

Em abril, o volume de vendas do comércio varejista registrou avanço de 1,0% na comparação com o mês de março. Com o resultado, o setor acumula alta de 3,4% em 2018 e de 3,7% nos últimos doze meses. Na comparação com março, Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação; e Combustíveis e lubrificantes foram as atividades que apresentaram maior avanço no volume de vendas, com taxas de variação de 4,8% e 3,5 % respectivamente. Na comparação inter anual, as atividades que apresentaram maior avanço foram Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos e Móveis e eletrodomésticos; cujos resultados cresceram 10,3% e 5,6% na comparação com abril de 2017. Tecidos, vestuário e calçados, por usa vez, apresentou a maior qued

A inflação ao consumidor variou 0,2% na margem em maio e, em 12 meses, chegou a 2,7% na série com ajuste sazonal. A variação do indicador veio 0,2 p.p. acima da última leitura, o que oferece mais evidencias de que a economia americana esteja em fase de aquecimento. Não só: a alta veio acima do consenso de mercado e o núcleo da inflação também subiu. Esse movimento coloca ainda mais pressão sobre o Federal Reserve, que deve aumentar a taxa básica de juros da economia mais três vezes ao longo deste ano. A próxima decisão sairá nesta quarta-feira e uma alta de 0,25 p.p., para 2,0% ao ano, é esperada pelo mercado. A depender dos próximos resultados para o mercado de trabalho e a inflação (ou sua proxy, a alta dos salários), o FED poderá alterar o ritmo de alta da taxa b

A 1ª prévia do IGP-M variou 1,5% em junho, acelerando em relação ao dado do mesmo período de maio, que ficou em 1,12%. A alta de 2,06% do IPA no primeiro decêndio do mês deu tom para o indicador. O IPA foi puxado pelo comportamento dos preços dos bens intermediários e finais, que subiram respectivamente 2,76% e 1,98%. O IPC, subindicador ligado aos preços para o consumidor, também mostrou aceleração: de 0,21% em maio para 0,54% em junho. Apenas o Índice Nacional de Custo da Construção, o INCC, apresentou redução da inflação, chegando a 0,18%.

A inflação pelo IPCA em maio foi de 0,40%. Com o resultado do mês, o índice acumula alta de 1,33% no ano e de 2,86% nos últimos doze meses. Dentre os grupos pesquisados, apenas Artigos de Residência apresentou deflação; de 0,06%. Dos demais, a principal variação foi de 0,83% no grupo de Habitação; cujo resultado se deu por ocasião dou aumento das tarifas de energia elétrica. A menor variação positiva partiu do grupo de Educação, de 0,06%. O grupo que exerceu o maior impacto para o IPCA foi o grupo de Transportes, que variou 0,40%. A variação de 3,34% na gasolina e o aumento das passagens aéreas foram os responsáveis pela variação no grupo. A projeção da MB Associados para a inflação pelo IPCA em 2018 é de 3,6%

O IGP-DI variou 1,64% em maio. Como resultado, a inflação pelo índice acumula alta de 3,91% no ano e 5,20% nos últimos doze meses. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) saltou de 1,26% em abril para 2,35% em maio. O principal responsável por esse aumento foi o preço de combustíveis, que levou a uma aceleração no aumento dos preços em todos os estágios de processamento. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) foi de 0,34% em abril para 0,41% em maio. A principal contribuição veio do grupo de Habitação; cuja taxa de variação passou de 0,26% para 0,73% por ocasião do aumento dos preços de tarifas residenciais elétricas, cuja taxa passou de 0,78% para 3,94%. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 0,23% em maio, contra 0,29% no mês a

Na passagem de março para abril, a produção industrial avançou 0,8%. Comparando com abril de 2017, a produção cresceu 8,9%. Com o resultado deste mês, a indústria acumula crescimento de 4,5% no ano e de 3,9% nos últimos doze meses. Na passagem do mês, os ramos industriais que apresentaram maior influência para o crescimento da produção foram coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, e veículos automotores, reboques e carrocerias; que apresentaram variação de 5,2% e 4,7% respectivamente. Dentre os ramos que reduziram sua produção, o destaque vai para perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal, e máquinas e equipamentos; que apresentaram recuou de 7,3% e 3,1%. Na comparação inter anual, veículos automotores, reboques e carrocerias e

Os Indicadores Industriais de abril divulgados pela CNI ilustram a retomada da recuperação industrial, ainda que a passos lentos. Na passagem de março para abril, a maior parte dos indicadores teve alta. Faturamento real e número de horas trabalhadas apresentaram altas de 1,5% e 2,2% respectivamente. A Utilização da Capacidade Instalada recuou 0,1 p.p. em relação ao mês anterior, permanecendo estável. Na contramão desses indicadores, massa salarial real e rendimento médio do trabalhador apresentaram queda na passagem do mês, ilustrando os ajustes pelos quais passa o mercado de trabalho.

    

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