Em março, a produção industrial apresentou recuo de 0,1% frente ao resultado de fevereiro na série com ajuste sazonal. Na comparação inter anual, o resultado da indústria é 1,3% superior ao observado para março de 2017. Apesar da taxa positiva na comparação inter anual, esta é a menor nesse tipo de comparação desde junho de 2017, quando foi registrado crescimento de 0,8% frente a junho de 2016. A indústria acumulou alta de 3,1% em 2018 e 2,9% nos últimos doze meses. Dentre os 26 ramos industriais, 14 recuaram na comparação com fevereiro; com destaque para bebidas (-3,6%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-4,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-4,2%), produtos de metal (-3,2%), produtos de madeira (-6,1%) e artefatos de couro, artigos para viagem e c

A taxa de desocupação registrada na PNAD Contínua Mensal de março foi de 13,1%. O resultado, superior ao observado de 11,8% no último trimestre do ano passado, se deu em grande parte por ocasião do movimento sazonal do emprego nessa época do ano; mas também por uma perda expressiva nos postos de trabalho e um aumento no nível de desocupação. A queda no emprego se deu em todas as formas de inserção no setor privado; com destaque para a diminuição de postos de trabalho na Indústria, na Construção e no Comércio, de 2,7%, 5,6% e 2,2% respectivamente. A projeção da MB Associados para o desemprego em 2018 é de 11,7%.

A arrecadação da receita federal totalizou R$ 105,659 bilhões em março. O resultado significa um avanço na arrecadação real de 3,95% ante março de 2017, e de 8,42% no primeiro trimestre do ano. Removendo o efeito de receitas extraordinárias e tributação sobre combustíveis, o avanço da receita foi de 2,36% frente ao mesmo mês do ano passado, e de 4,51% no primeiro trimestre. O ganho recorrente e sem combustíveis nas receitas ocorre ininterruptamente desde agosto de 2017.

O Índice de Confiança do Consumidor da Fundação Getúlio Vargas recuou 2,6 pontos, e foi de 92,0 em março para 89,4 em abril. Tanto os índices de Situação Atual quanto o de Expectativas recuaram no mês; 2,3 e 2,5 pontos respectivamente. Segundo os coordenadores do índice, a queda na confiança do consumidor está associada à queda no otimismo dos consumidores de todas as faixas de renda em relação à situação econômica nos próximos meses. Essa queda no otimismo se deve sobretudo à redução das expectativas sobre o mercado de trabalho, cuja recuperação ainda ão acompanhou a recuperação do desempenho econômico. A retomada do consumo em 2017 se deu sobretudo por ocasião da liberação de recursos do FGTS. A recuperação do mercado de trabalho é fundamental para o c

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 0,21% em abril. O resultado é o menor observado para o mês desde 2006. Com ele, o resultado acumulado no ano ficou em 1,08%; o mais baixo desde a implementação do Plano Real, e o acumulado em doze meses permaneceu 2,8%. A única queda dos preços no mês veio do grupo de Comunicação. A queda de 0,15% se deu sobretudo por ocasião da redução nas tarifas das ligações locais e interurbanas de fixo para móvel. Os demais grupos apresentaram altas entre 0,02% e 0,69%; sendo a menor alta do grupo de Educação e a maior do grupo Saúde e Cuidados Pessoais, pressionado pleo aumento de 1,06% nos preços de planos de saúdes e 0,63% dos remédios.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) divulgado pela CNI recuou 2,3 pontos em relação ao resultado observado em março e ficou 56,7 pontos no mês de abril. Ainda assim, o índice se encontra 2,5 pontos acima de sua média histórica e 3,6 pontos acima do observado no mesmo mês do ano anterior. A queda no ICEI pode ser explicada pelo recuo nos seus dois componentes. O Índice de Condições Atuais recuou 2,0 pontos e registrou 51,5 pontos; enquanto o índice de Expectativas registrou 59,4 pontos após recuo de 2,3 pontos. Ainda assim, ambos os índices avançaram se comparados com abril de 2017.

O Monitor do PIB apresentou mais uma vez para o crescimento da economia. Na comparação inter anual, todos os indicadores apontam para uma variação positiva no produto se comparado ao que era observado em fevereiro de 2017. Em relação ao trimestre móvel que se encerra em fevereiro, o PIB cresceu 1,7% de 2017 para 2018. O resultado, apesar de positivo, é inferior ao observado para o trimestre que se encerra em janeiro; o que pode ser ilustrativo de uma desaceleração da recuperação econômica. Nessa comparação inter anual, os destaques positivos vem das atividades de transformação e do comércio, que cresceram 5,4% e 4,7% respectivamente. A atividade agropecuária, por sua vez, retraiu em 1,7% após treze meses de expansão. O consumo das famílias apresentou crescimento de 2,

O IBC-Br, índice de atividade econômica do Banco Central, avançou 0,09% de janeiro para fevereiro após a revisão da série; que alterou a variação no índice para o primeiro semestre de 2017 de 0,35% para 0,27%. O crescimento de 1,41% observado em janeiro foi revisado para 1,24%. As mudanças na série do índice ilustram um cenário de crescimento do PIB abaixo do esperado até então para 2018. O relatório Focus capturou com precisão a frustração as expectativas com o crescimento, que foi revisado de 2,80 para 2,76. Para o ano de 2018, a expectativa é de crescimento de 3,0% do PIB.

A Pesquisa Mensal de Serviços apontou para o crescimento de 0,1% no volume de serviços frente ao mês de janeiro na série com ajuste sazonal. Em relação a janeiro, apenas as atividades de serviços profissionais, administrativos e complementares apresentaram alta, de 1,7%. Na comparação inter anual, as atividades de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio e outros serviços são as duas que apresentam alta; de 0,6% e 1,7%. Serviços prestados às famílias, serviços de informação e comunicação e serviços profissionais apresentaram recuo de 5,2%, a,9% e 1,6% frente a fevereiro de 2017.

O resultado da Pesquisa Mensal do Comércio apontou para uma variação de 0,2% no volume das vendas de janeiro para fevereiro. Na comparação inter anual, contudo, o comércio varejista cresceu 1,3% em relação a fevereiro de 2017 e acumula alta de 2,8% nos últimos doze meses; o que ilustra a retomada do comércio. O recuo mais relevante na passagem do mês para a atividade varejista veio de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, de 0,6%. Ainda assim, o mesmo grupo é o principal responsável pela variação inter anula positiva no comércio, tendo crescido 2,0% o volume de vendas. O principal resultado positivo frente a janeiro veio de Móveis e eletrodomésticos, cujo volume de vendas cresceu 1,5%.

    

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