O comércio varejista registrou crescimento de 2,4% em maio, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em relação ao mês anterior, o varejo restrito encolheu 0,1%. No acumulado do ano, a variação chega a -0,8% e, em 12 meses, a -3,6%. Estes dados mostram que o setor manteve, em maio, a trajetória de recuperação. O destaque dentro do varejo restrito ficou com as vendas de eletrodomésticos, que cresceram 17,0% em relação a maio de 2016. No caso do varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos e de materiais de construção, a variação em relação ao mesmo período do ano anterior foi ainda maior, de 4,5%. Tanto a venda de materiais de construção quanto a de veículos cresceram bem na comparação interanual, respectivamente, 9,3% e 4,5%.

A primeira prévia de julho do IGP-M mostrou uma deflação de 0,95%, intensificando a variação negativa observada no mesmo período do mês anterior (-0,51%). Por trás deste comportamento está a variação de -1,44% do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do índice fechado. Por estágios de produção, a desaceleração da inflação dos Bens Finais (basicamente alimentos in natura), de 0,47% para -1,29%, foi o único fator a contribuir para a aceleração da queda dos preços que compõem o IPA. Apesar de Bens Intermediários e Matérias-Primas Brutas terem registrado deflação nesta leitura, esta foi mais branda do que a dos mês anterior. No caso do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), também houve deflação no período, de 0,12%, a mais forte em se

O Relatório Focus de mercado, divulgado nessa segunda-feira (10) pelo Banco Central, mostrou manutenção da aposta do mercado de uma inflação ainda menor para 2017, depois do ótimo resultado do IPCA em junho. A expectativa mediana caiu de 3,46% para 3,38%. No caso da MB, trabalhamos com uma inflação de 3,2% para este ano. Para 2018, as projeções de mercado recuaram marginalmente, de 4,25% para 4,24%. Enquanto isso, a perspectiva para o crescimento do PIB neste ano apenas piora, visto que os índices de confiança na economia dão sinais de que a crise política está contaminando as decisões econômicas dos agentes. A estimativa do mercado é de alta de 0,38% em 2017 e de 2,00% em 2018. Com uma inflação que está ficando aquém do que se imaginava no começo do ano, e um cresci

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou -0,23% em junho, a taxa mais baixa para meses de junho desde o início do Plano Real. No acumulado em 12 meses, a inflação manteve a trajetória de desaceleração e alcançou a marca dos 3,0%. O grupo que mais contribuiu para a queda da inflação entre maio e junho foi Habitação, com uma deflação de 0,77% em junho, provocada pela mudança de bandeira tarifária, de vermelha para verde. A energia elétrica residencial foi o item que mais influenciou o resultado do IPCA, variando -5,52%. O grupo Alimentação mostrou aceleração da queda, de -0,35% para -0,50%, resultado de uma queda continuada dos preços dos alimentos consumidos no domicílio. Por último, o grupo Transportes registrou variação de -0,52% no mês, fruto de re

A produção de veículos leves chegou a 203,2 em junho, de acordo com dados da Anfavea, número 14,8% superior ao do mesmo período do ano anterior. No acumulado do ano, a variação chegou a 23,7%. Nesta mesma base comparativa, a produção de caminhões aumentou 15,3% e a de ônibus, 7,9%. Dado o ambiente doméstico deprimido, uma parte crescente da produção nacional tem se destinado ao exterior. O crescimento das exportações de veículos leves chegou a 58,6% no ano, principalmente para países da América Latina; o aumento das exportações de caminhões também foi expressiva, de 45,4% no período. As vendas de ônibus para o exterior também cresceram no acumulado do ano, alcançando 6,8%.

A produção industrial, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE, variou 0,8% em maio na série com ajuste sazonal. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a variação chegou a 4,0%. Dado o ótimo resultado na margem, a variação em 12 meses continuou a subir, atingindo -2,4%. A produção de bens de consumo duráveis, dentro das grandes categorias econômicas, foi a que registrou as maiores taxas de variação, tanto na comparação mensal (+6,7%) quanto na internaual (+ 20,7%). Na sequência, o melhor desempenho foi obtido pela categoria de bens de capital, com variação de 3,5% no mês e 7,6% na comparação com maio de 2016. O setor automotivo foi o que mais contribuiu para a alta do mês, com crescimento de 9,0%.

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (03) pelo Banco Central, mostrou manutenção da queda das expectativas de inflação para 2017 e 2018. Para este ano, a variação do IPCA foi revisada marginalmente, de 3,48% para 3,46%, enquanto que, para 2018, a projeção retraiu de 4,30% para 4,25%, patamar da nova meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Enquanto o cenário melhora para a inflação, este apenas piora para o desempenho da economia. O mercado manteve a projeção de um crescimento parco de 0,39% em 2017 e revisou para baixo a previsão para 2018, de2,10% para 2,00%. Junto da inflação, outro indicador que progride bem é o saldo da balança comercial. O mercado estima um superávit de US$ 58,75 bilhões, um recorde, por cont

O Índice Geral de Preços- Mercado (IGP-M), divulgado nesta quinta-feira (29) pela FGV, variou -0,67% em junho, taxa superior a registrada no mês anterior, de -0,93%. No acumulado em 12 meses, o índice acumula queda de 0,78%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) foi, mais uma vez, o responsável pelo comportamento deflacionário em junho. O indicador registrou variação de -1,22%, número maior do que o contabilizado em maio (-1,56%), por conta da diminuição da deflação na categoria Matérias-primas Brutas, de -5,26% para -3,63%. Ainda sob a ideia dos estágios de produção, Bens Finais e Bens Intermediários viram suas tendências deflacionárias serem reforçadas no mês, o que compensou parte da aceleração vista nas matérias-primas. No caso do Índice de Preços ao C

O Banco Central registrou superávit de US$ 2,9 bilhões no saldo do Balanço de Pagamentos em Transações Correntes em maio. O resultado foi motivado por um saldo recorde na Balança Comercial. No acumulado em 12 meses, existe um déficit de US$ 18,1 bilhões em Transações Correntes, o equivalente a 0,96% do PIB, que vem diminuindo a cada mês. Os Investimentos Diretos no País (IDP) chegaram a US$ 2,9 bilhões no mês de referência e a US$ 32,5 bilhões no acumulado de janeiro a maio, um valor 8,5% superior ao do mesmo período do ano anterior.

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (26) pelo Banco Central, mostrou nova rodada de quedas para a inflação em 2017 e 2018, de 3,64% para 3,48% e de 4,33% para 4,30%, respectivamente. As projeções para o crescimento do PIB também foram reduzidas para ambos os anos, mas com mais força para 2018. O mercado estima que a economia cresça 0,39% neste ano e 2,10% no próximo. As perspectivas para a Selic foram mantidas em 8,50% a.a. tanto para 2017 quanto para 2018, enquanto que aquelas relacionadas ao desempenho do setor externo, como o déficit em Transações Correntes e o saldo da Balança Comercial, melhoraram na esteira da alta dos preços, em dólares, das commodities.

    

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