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O Banco Central registrou superávit de US$ 2,9 bilhões no saldo do Balanço de Pagamentos em Transações Correntes em maio. O resultado foi motivado por um saldo recorde na Balança Comercial. No acumulado em 12 meses, existe um déficit de US$ 18,1 bilhões em Transações Correntes, o equivalente a 0,96% do PIB, que vem diminuindo a cada mês. Os Investimentos Diretos no País (IDP) chegaram a US$ 2,9 bilhões no mês de referência e a US$ 32,5 bilhões no acumulado de janeiro a maio, um valor 8,5% superior ao do mesmo período do ano anterior.
O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (26) pelo Banco Central, mostrou nova rodada de quedas para a inflação em 2017 e 2018, de 3,64% para 3,48% e de 4,33% para 4,30%, respectivamente. As projeções para o crescimento do PIB também foram reduzidas para ambos os anos, mas com mais força para 2018. O mercado estima que a economia cresça 0,39% neste ano e 2,10% no próximo. As perspectivas para a Selic foram mantidas em 8,50% a.a. tanto para 2017 quanto para 2018, enquanto que aquelas relacionadas ao desempenho do setor externo, como o déficit em Transações Correntes e o saldo da Balança Comercial, melhoraram na esteira da alta dos preços, em dólares, das commodities.
O IPCA-15, divulgado nesta sexta-feira (23) pelo IBGE, variou 0,16% em junho e acumulou, nos últimos 12 meses, uma alta de 3,52%. A inflação nesta base comparativa segue a trajetória prevista de desaceleração, refletindo os impactos positivos da supersafra agrícola sobre os preços ao consumidor. O grupo Alimentação e Bebidas apresentou deflação de 0,41% no mês, com destaque para os alimentos consumidos no domicílio, que registraram variação de -0,83%. A surpresa responsável por deixar a alta do IPCA-15 maior do que a MB prevê para o IPCA fechado de junho veio do grupo Habitação, com variação de 0,93% em junho.
O Relatório de Inflação, divulgado nesta quinta-feira (22) pelo Banco Central, mostrou revisão para baixo, de 4,0% para 3,8%, das expectativas da autoridade monetária com relação à alta dos preços em 2017. O cenário que balizou essas projeções foi aquele em que as trajetórias de juros (Selic) e câmbio incorporadas ao modelo partiram da pesquisa de mercado Focus. Para 2018, as expectativas se mantiveram em 4,5%, centro da atual meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário (CMN). No que tange ao ritmo de corte da Selic, o Banco Central sugere que este pode mudar frente ao aumento de incertezas que se coloca à aprovação das reformas nas casas congressuais. Isso abre espaço para que haja uma queda da Selic menos intensa do que se imaginava na próxima reunião, de
O indicador de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgado nesta quinta-feira (22), mostrou, em junho, a primeira queda forte desde o início do ano. Apesar de ter caído 1,8 ponto em relação a maio, a pontuação (51,9) ainda indica relativa confiança na economia. O indicador, que quase rompeu a marca estabelecida pela média histórica (54 pontos) em março, mostra um empresariado pouco confiante com a evolução do ambiente de negócios no país, o que deve ter impacto sobre a rapidez da recuperação dos níveis de investimento.
O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (19) pelo Banco Central, mostrou nova rodada de redução das expectativas de inflação para 2017 e 2018. No 1º caso, de 3,71% para 3,64%, e, no 2º, de 4,37% para 4,33%. A projeção de crescimento para a economia também sofreu revisão para baixo, mas em menor escala: de 0,41% para 0,40% em 2017 e de 2,30% para 2,20% em 2018. Para esse ano, o mercado ainda está à espera de mais pistas para dimensionar os impactos da crise política sobre o nível de atividade. A intensidade esperada do ciclo de redução da Selic permanece, com o mercado estimando a Selic a 8,50% a.a. em 2017 e 2018, assim como a expectativa para o câmbio fim de período (R$/US$ 3,30 para 2017 e R$/US$ 3,40 para 2018).
O volume de serviços transacionados em abril subiu 1,0% na comparação com março, na série livre de influências sazonais, ao mesmo tempo em que amargou uma queda de 5,6% (a maior para meses de abril) em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado fez com que a variação no acumulado em 12 meses se mantivesse em -5,0%. As contribuições mais agudas para a queda interanual vieram de Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares, com participação de -2,7 pontos percentuais (p.p.); Outros Serviços (-1,2 p.p.) e Serviços de Informação e Comunicação (-0,8 p.p.).
O varejo restrito mostrou variação positiva de 1,0% em abril, na série com ajuste sazonal, e crescimento de 1,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior, a primeira taxa positiva depois de 24 meses de queda consecutiva. De acordo com o IBGE, a taxa subiu para -4,6% no acumulado em 12 meses. No mês, as vendas dos super e hipermercados saltaram 2,0% e a de tecidos, vestuário e calçados, 3,5%. Equipamentos e material para escritório também registraram crescimento robusto, de 10,2%. Estas foram as categorias que mais contribuíram para o desempenho positivo do varejo.
O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (12) pelo Banco Central, mostrou uma revisão mais forte da inflação ao consumidor (IPCA) em 2017, de 3,90% para 3,71%, e 2018, de 4,40% para 4,37%, na esteira dos últimos resultados desse indicador e revisão importante nas perspectivas para o quadro macroeconômico após o agravamento da crise política no país. A expectativa de crescimento já começou a ser revista pelo mercado de forma mais significativa, caindo de 0,50% para 0,41% em 2017, e de 2,40% para 2,30% em 2018. Mesmo com a mudança de parâmetros econômicos importantes no curto prazo e com sinalizações vindas do Banco Central de que o ritmo de normalização monetária deve mudar, o mercado ainda não alterou as perspectivas para a Selic, mantendo-as em 8,50
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,31% em maio, número um pouco acima do estimado pela MB (0,25%), acumulando uma alta de 3,60% em 12 meses – o menor patamar atingido pela estatística em 10 anos. Habitação foi o grupo que, de longe, contribuiu mais para a alta do mês, com uma variação de 2,14%. Com a retirada dos descontos exigidos pela Aneel sobre as contas de energia elétrica residencial, o preço disparou 8,98%. Vale lembrar que a situação dos reservatórios no país não é confortável e que estão sendo acionadas as usinas termelétricas para auxiliar na geração de energia. O consumidor está sentido, pela primeira vez no ano, os impactos da cobrança da bandeira vermelha. Na outra ponta do espectro de contribuições, o grupo Alimentação e Bebid