A prévia da inflação ao consumidor, o IPCA-15, chegou a 0,24% em maio, de acordo com o IBGE. No acumulado em 12 meses, a inflação seguiu a trajetória prevista de desaceleração, caindo de 4,41% para 3,77%. Essa é a inflação acumulada em 12 meses mais baixa em quase 10 anos. O grupo Saúde e Cuidados Pessoais foi um dos que mais pressionou o índice no mês, variando 0,84% e contribuindo com 0,10 ponto percentual para a variação média do mês. O reajuste anual autorizado nos preços dos remédios foi a causa para o comportamento do grupo. Inclusive, foi a maior contribuição individual para a variação do IPCA-15 no mês. O grupo Alimentação e Bebidas, a mesma direção, foi o que mais contribuiu para a alta, junto com Saúde e Cuidados Pessoais, colocando uma pressão de 0

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (22), mostrou manutenção da tendência das semanas anteriores para as projeções das principais variáveis econômicas. A perspectiva de inflação cadente permanece. Para 2017, houve reavaliação da variação do IPCA de 3,93% para 3,92%. Os outros indicadores de inflação, como IGP-DI e o IGP-M, ou caíram ou mantiveram-se estáveis. Para 2018, o mercado também estima uma inflação menor do que na semana passada, de 4,34%. No caso da perspectiva para o PIB, a mediana das projeções mantiveram-se em 0,50% para 2017 e 2,50% para 2018. Essa é uma variável que deve sofrer importantes reavaliações para baixo nas próximas semanas, por conta dos desdobramentos da paralisia política desencadeada pelas delações dos execu

O IBGE divulgou nesta quinta-feira (18) novas informações acerca do mercado de trabalho no 1º trimestre de 2017. A principal delas é a de que a taxa composta de subutilização da força de trabalho subiu de 22,2% no 4º trimestre de 2016 para 24,1% no 1º trimestre deste ano. Esta taxa difere da tradicional taxa de desocupação, pois incorpora o número de pessoas que trabalha menos de 40 horas semanais e aquelas que estão fora da força de trabalho, ou seja, não estão à procura de um trabalho, mas que gostariam de trabalhar.

O IGP-10, índice de preços divulgado nesta terça-feira pela FGV, variou -1,10% em maio, acelerando a queda frente ao número de abril (-0,76%). Em maio de 2016, a taxa de variação havia sido de 0,60%. A variação no ano chega a -0,81% e, em 12 meses, a 2,14%. O comportamento do IPA está sendo determinante para a forte desaceleração do indicador de inflação. Por estágios de produção, a categoria Matérias-Primas Brutas é a que mais tem puxado esta desaceleração, com deflação de 5,46% em maio. As variações dos preços do minério de ferro (-13,57%), da cana-de-açucar (-2,66%) e do leite in natura (1,39%) contribuíram para a forte queda no mês. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também desacelerou no mês, de 0,42% para 0,21%, puxado pelo grupo Alimentação, qu

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (15) pelo Banco Central, mostrou uma redução mais forte das expectativas de inflação para o ano, de 4,01% para 3,93%, na esteira da evolução favorável do IPCA nos últimos meses. A variação do indicador pode ficar abaixo de 4,0% já em maio. Para 2018, as expectativas também caíram, de 4,39% para 4,36%. Outros indicadores de inflação, como o IGP-DI também sofreu reduções em suas estimativas. Neste caso, por conta da rápida desaceleração do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA). Paralelamente, também houve melhora nas expectativas para crescimento da economia em 2017, para 0,50%; para 2018, a projeção foi mantida em 2,50%. Mesmo com as revisões nos indicadores de inflação, o mercado manteve inalterada

O volume de serviços comercializados em março caiu 2,3% em relação a fevereiro, na série com ajuste sazonal, e 5,0% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A notícia positiva ficou com o crescimento nulo na comparação entre o 1º trimestre de 2017 e o 4º trimestre de 2016, também na série dessazonalizada. No acumulado em 12 meses, a variação permaneceu em -5,0%. As maiores contribuições negativas para o resultado no mês vieram de Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares, com queda de 0,8%; Transportes, Serviços Auxiliares dos Transportes e Correios, com queda de 1,1%; e Serviços Prestados às Famílias, com queda de 2,1%.

As vendas no varejo restrito caíram 1,9% em março, na comparação feita na série livre de efeitos sazonais com fevereiro, e 4,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado em 12 meses, a variação chegou a -5,3%. No caso do varejo ampliado, que incorpora as vendas de automóveis e de materiais de construção, a variação interanual foi de -2,7% e, no acumulado em 12 meses, a queda atinge 7,1%. O principal impacto individual para o comportamento do varejo no mês veio da queda de 8,7% nas vendas de Hiper, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo em relação ao mesmo período do ano anterior. A principal razão para o tamanho desta queda é o fato de que a Páscoa ocorreu, em 2016, no mês de março, ao passo que, neste ano, a comemoração foi feita em

A variação do IPCA foi de 0,14% em abril, colocando o acumulado em 12 meses em 4,08%. No acumulado do ano, a inflação é de 1,10%, muito abaixo dos 3,25% registrados no mesmo período do ano anterior. O principal determinante para a inflação baixa do mês foi a queda de 6,39% na tarifa de energia elétrica que, mesmo com a bandeira vermelha, sofreu forte influência dos descontos exigidos pela Aneel e praticados pelas concessionárias com o intuito de compensar os consumidores por cobranças indevidas no passado (remuneração de Angra III). Foi o impacto individual mais significativo sobre o índice. Por conta disso, o grupo Habitação registrou queda de 1,09%, com impacto de -0,17 p.p. sobre o IPCA. Apesar disso, não foi o único a registrar deflação no mês. Transportes, por c

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou -1,24% em abril, desacelerando em relação a março (quando o índice variou -0,38%). Todos os subíndices ajudaram o indicador a aprofundar o processo de desinflação no mês passado. O IPA, como sempre, foi o que mais contribuiu para a queda do IGP-DI, com uma variação de -1,96% (em março, essa variação foi de -0,78%), puxada por uma forte deflação das matérias-primas brutas (-5,83%). O IPC também registrou desaceleração em abril, tendo a sua variação passado de 0,47% para 0,12%. A queda de 6,22% das tarifas de energia elétrica residencial tiveram o maior impacto absoluto sobre indicador. O grupo Alimentação também registrou desaceleração, caindo de 0,71% para 0,69%, e contribuiu para a queda da i

O Relatório Focus de mercado, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (08), mostrou nova rodada de quedas das expectativas de inflação para o fim deste ano. A variação esperada do IPCA caiu para 4,01%, enquanto do IGP-DI e do IGP-M retraíram para 2,60% e 2,66%. Para 2018, houve leve revisão para cima do IPCA, de 4,30% para 4,39%. No que tange ao crescimento da economia em 2017, o mercado projeta alta de 0,47%, incorporando um aumento marginal à estimativa anterior, de 0,46%. Para 2018, as projeções permanecem em 2,50%. Além disso, cenário para juros ficou inalterado, com expectativa de que a Selic atinja 8,50% no fim deste e do próximo ano. A melhora mais significativa dentro do quadro de projeções tem ficado com o saldo da balança comercial, cuja expectativa chega

    

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