O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,30% em dezembro, de acordo com o IBGE. Apesar de superior à taxa registrada em novembro, esta foi a menor variação para dezembro em oito anos. No acumulado em 12 meses, a taxa de variação do índice chegou a 6,3%, encerrando o ano, portanto, abaixo do teto de tolerância estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 6,5%. A maior contribuição no mês veio do grupo Transportes, que variou 1,11% e exerceu pressão de 0,20 p.p. sobre a variação do índice; Despesas Pessoais foi segundo grupo que mais pressionou o índice, com variação de 1,01% e contribuição de 0,11 p.p. para a variação total. Na ponta oposta, o grupo Habitação contrabalanceou as altas apresentadas, com variação de -0,59% no mês. O item que

O Relatório Focus de mercado desta segunda-feira (09) mostrou revisão para baixo da mediana das expectativas de inflação para 2017, de 4,87% para 4,81%, e para cima da mediana das projeções para o crescimento da produção industrial neste ano, de 0,88% para 1,0%. Em relação ao PIB, houve manutenção da expectativa de crescimento em 0,5%. Para o câmbio, o mercado espera depreciação até o fim do ano, para R$/US$ 3,45. Com a expectativa de melhora relativa da atividade econômica no país em 2017, o mercado projeta um déficit em transações correntes maior, de US$ 26 bilhões, com manutenção dos níveis de Investimento Direto no País (IDP) na casa dos US$ 70 bilhões.

 

A prévia da inflação oficial, o IPCA-15, variou 0,19% em dezembro, de acordo com o IBGE, desacelerando em relação ao dado de novembro, de 0,26%. Esta é a menor taxa de variação para o mês em 18 anos. Os grupos Alimentação e Bebidas e Habitação foram aqueles que mais contribuíram para a queda da inflação neste fim de ano, variando, respectivamente, -0,18% e -0,28%. No 1º caso, puxaram a média dos preços para baixo as deflações do feijão-carioca (-17,2%), da batata-inglesa (-15,8%), do tomate (-10,6%) e do leite longa-vida (-5,4%), ao passo que, no 2º caso, a queda de 1,93% da tarifa de energia elétrica. Houve, novamente, mudança da bandeira tarifária, de amarela para verde, que retira a cobrança de R$ 1,50 por 100 Kw/h consumido. Na ponta extrema das contribuiçõ

O Banco Central divulgou nesta terça-feira (20) um déficit nas contas externas de US$ 878 milhões em novembro. No acumulado em 12 meses, o déficit em transações correntes atingiu US$ 20,3 bilhões ou o equivalente a 1,12% do PIB, mantendo a trajetória de diminuição esperada. O Investimento Estrangeiro Direto, por sua vez, aumentou para US$ 78,9 bilhões em 12 meses.

A 2ª prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou avanço de 0,41% em dezembro, acelerando em relação ao mesmo período do mês anterior, em que o indicador variou 0,02%. A aceleração do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) foi responsável por empurrar a variação do índice fechado para cima. Este variou 0,53% em dezembro, frente a deflação de 0,08% no mesmo período de novembro. Quando aberto por estágios de processamentos, todas as categorias aceleraram. Bens Finais, apesar da deflação, acelerou de -0,71% para -0,28%, enquanto Bens Intermediários e Matérias-Primas Brutas seguiram no mesmo sentido, variando, respectivamente, 0,17% e 1,86%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), por sua vez, mostrou desaceleração, de 0,27% para 0,12%, influenc

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (19), mostrou nova queda das expectativas relacionadas à inflação para 2016, de 6,52% para 6,49%, primeira vez no último ano em que a mediana das projeções cede abaixo do topo da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 6,5%. Para 2017, as projeções se mantem em 4,90%. Em relação ao crescimento da economia neste ano, a mediana se manteve em -3,48%, ao passo que, para 2017, esta caiu de 0,70% para 0,58%, respondendo à ideia de que a saída da recessão será apenas lenta e gradual. Enquanto isso, a projeção de produção industrial para 2016 continuou a declinar, de -6,68% para -6,72%. O superávit comercial deve chegar a US$ 47 bilhões neste ano e a US$ 45 bilhões em 2017, fruto a

O Banco Central divulgou a estimativa do PIB mensal, o IBC-Br, de outubro. A atividade produtiva registrou queda de quase 0,5% em relação a setembro, na série livre de influências sazonais, número superior, em termos absolutos, ao verificado no mês imediatamente anterior, de -0,08%. Apesar disso, a desaceleração da queda em 12 meses permanece. A variação nesta base de comparação saiu de -5,25%, em setembro, para -5,15% em outubro. A estimativa de crescimento da MB Associados para 2016 é de -3,5%, o que sugere a manutenção de quedas cada vez menores da atividade produtiva, mas apenas em ritmo lento.

A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta terça-feira (13) pelo IBGE, mostrou variação de -0,8% do volume de vendas no varejo restrito em outubro, na série com ajuste sazonal. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, já na série sem ajustes, a variação chegou a -8,2%. No acumulado em 12 meses, a queda é de 6,8%, a maior em 15 anos. As categorias que registraram as maiores queda no mês foram Hiper, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo, com -0,6%, e Combustíveis e Lubrificantes, com queda de 1,7%. No varejo ampliado, que inclui as vendas de Veículos e Materiais de Construção, a maior queda partiu de Materiais de Construção, com queda de 4,0%. No acumulado em 12 meses, a categoria que registra a menor queda é a de Artigos Farmacêutic

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (12) pelo Banco Central, mostrou revisão para baixo da mediana das projeções para a inflação oficial em 2016 e 2017. A primeira foi revista para de 6,69% para 6,52%, enquanto a segunda, de 4,93% para 4,90%. Esta nova estimativa incorporou os dados positivos de inflação divulgados na semana passada pelo IBGE. Simultaneamente, as estimativas par ao crescimento da economia caíram mais uma vez, para -3,48% em 2016 e 0,70% em 2017, na esteira de uma expectativa menor de crescimento para a indústria. Com a inflação em pleno processo de desaceleração, a mediana das estimativas para a Selic em 2017 manteve-se em 10,50%.

    

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