O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (16), mostrou ligeira queda da mediana das expectativas para a inflação oficial deste ano, de 4,81% para 4,80%, e expectativas ancoradas no centro da meta de inflação para 2018, em 4,5%. Para o crescimento da economia no ano, a mediana manteve-se em 0,5%, ao passo que, para 2018, a mediana das projeções caiu de 2,3% para 2,2%. Enquanto isso, dada a expectativa de inflação próxima à meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o mercado prevê um juros ainda menor para o fim de 2017, de 10,25% a.a. para 9,75% a.a. Para 2018 também existe expectativa de juros menor, a 9,50% a.a. O câmbio esperado para o fim deste ano caiu, de R$/US$ 3,45 para R$/US$ 3,40 e manteve-se em R$ 3,50 para 2018.

O volume de serviços, divulgado nesta quinta-feira (12) pelo IBGE, variou 0,1% em novembro, na série livre de influências sazonais. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a variação foi de 4,6%, na série sem ajuste sazonal. Todos os grupos que compõem a pesquisa apresentaram crescimento na comparação com o mês anterior, sendo que os destaques ficaram por conta de Transportes, Serviços auxiliares dos transportes e Correio, com variação de 2,1%, e Serviços de Informação e Comunicação, com variação de 1,0%, puxada pelo subgrupo Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícia, com crescimento de 4,9%. No acumulado em 12 meses, no entanto, o cenário é de queda ainda forte, de 5,0%.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, por unanimidade, baixar a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 0,75 ponto percentual, para 13,00%. De acordo com o comunicado da autoridade monetária, a rapidez da desaceleração inflacionária somada ao quadro recessivo, de alta ociosidade no sistema produtivo nacional; ao conjunto de reformas, algumas já aprovadas e outras em tramitação nas casas legislativas; e à convergência das expectativas de inflação ao centro da meta estabelecida pelo CMN, de 4,5% a.a., oferece condições suficientes para uma flexibilização mais agressiva da política monetária. Apesar da existência de riscos que ainda possam comprometer a velocidade do ajuste monetário, a MB acredita que o ritmo de redução da taxa de jur

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,30% em dezembro, de acordo com o IBGE. Apesar de superior à taxa registrada em novembro, esta foi a menor variação para dezembro em oito anos. No acumulado em 12 meses, a taxa de variação do índice chegou a 6,3%, encerrando o ano, portanto, abaixo do teto de tolerância estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 6,5%. A maior contribuição no mês veio do grupo Transportes, que variou 1,11% e exerceu pressão de 0,20 p.p. sobre a variação do índice; Despesas Pessoais foi segundo grupo que mais pressionou o índice, com variação de 1,01% e contribuição de 0,11 p.p. para a variação total. Na ponta oposta, o grupo Habitação contrabalanceou as altas apresentadas, com variação de -0,59% no mês. O item que

O Relatório Focus de mercado desta segunda-feira (09) mostrou revisão para baixo da mediana das expectativas de inflação para 2017, de 4,87% para 4,81%, e para cima da mediana das projeções para o crescimento da produção industrial neste ano, de 0,88% para 1,0%. Em relação ao PIB, houve manutenção da expectativa de crescimento em 0,5%. Para o câmbio, o mercado espera depreciação até o fim do ano, para R$/US$ 3,45. Com a expectativa de melhora relativa da atividade econômica no país em 2017, o mercado projeta um déficit em transações correntes maior, de US$ 26 bilhões, com manutenção dos níveis de Investimento Direto no País (IDP) na casa dos US$ 70 bilhões.

 

A prévia da inflação oficial, o IPCA-15, variou 0,19% em dezembro, de acordo com o IBGE, desacelerando em relação ao dado de novembro, de 0,26%. Esta é a menor taxa de variação para o mês em 18 anos. Os grupos Alimentação e Bebidas e Habitação foram aqueles que mais contribuíram para a queda da inflação neste fim de ano, variando, respectivamente, -0,18% e -0,28%. No 1º caso, puxaram a média dos preços para baixo as deflações do feijão-carioca (-17,2%), da batata-inglesa (-15,8%), do tomate (-10,6%) e do leite longa-vida (-5,4%), ao passo que, no 2º caso, a queda de 1,93% da tarifa de energia elétrica. Houve, novamente, mudança da bandeira tarifária, de amarela para verde, que retira a cobrança de R$ 1,50 por 100 Kw/h consumido. Na ponta extrema das contribuiçõ

O Banco Central divulgou nesta terça-feira (20) um déficit nas contas externas de US$ 878 milhões em novembro. No acumulado em 12 meses, o déficit em transações correntes atingiu US$ 20,3 bilhões ou o equivalente a 1,12% do PIB, mantendo a trajetória de diminuição esperada. O Investimento Estrangeiro Direto, por sua vez, aumentou para US$ 78,9 bilhões em 12 meses.

A 2ª prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou avanço de 0,41% em dezembro, acelerando em relação ao mesmo período do mês anterior, em que o indicador variou 0,02%. A aceleração do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) foi responsável por empurrar a variação do índice fechado para cima. Este variou 0,53% em dezembro, frente a deflação de 0,08% no mesmo período de novembro. Quando aberto por estágios de processamentos, todas as categorias aceleraram. Bens Finais, apesar da deflação, acelerou de -0,71% para -0,28%, enquanto Bens Intermediários e Matérias-Primas Brutas seguiram no mesmo sentido, variando, respectivamente, 0,17% e 1,86%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), por sua vez, mostrou desaceleração, de 0,27% para 0,12%, influenc

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (19), mostrou nova queda das expectativas relacionadas à inflação para 2016, de 6,52% para 6,49%, primeira vez no último ano em que a mediana das projeções cede abaixo do topo da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 6,5%. Para 2017, as projeções se mantem em 4,90%. Em relação ao crescimento da economia neste ano, a mediana se manteve em -3,48%, ao passo que, para 2017, esta caiu de 0,70% para 0,58%, respondendo à ideia de que a saída da recessão será apenas lenta e gradual. Enquanto isso, a projeção de produção industrial para 2016 continuou a declinar, de -6,68% para -6,72%. O superávit comercial deve chegar a US$ 47 bilhões neste ano e a US$ 45 bilhões em 2017, fruto a

    

COMPARTILHE

face link