A variação do IPCA-15 de novembro veio em 0,26%, o que fez com que a inflação em 12 meses mantivesse a trajetória de desaceleração: esta passou de 8,27% para 7,64%. Na margem, a inflação acelerou um pouco, visto que havia sido de 0,19% em outubro. Alimentação caiu a uma taxa menor no mês, mas ainda veio bem, com deflação de 0,06%. O preço do leite longa vida caiu perto de 10,5% em novembro, além do feijão-carioca (-11,84%), do tomate (-6,61%) e da cenoura (-4,31%). Habitação mostrou desaceleração importante, de 0,60% para 0,36%; Transportes também desacelerou, com queda da inflação de 0,67% para 0,46%, não tendo caído mais por conta da alta do preço do litro do etanol (7,3%). Educação, Vestuário e Comunicação foram outros três grupos que mostraram desaceler

O Banco Central divulgou nesta terça-feira (22) um déficit de US$ 3,3 bilhões na conta de Transações Correntes do Balanço de Pagamentos em outubro, valor inferior ao registrado em igual período do ano anterior. No acumulado em 12 meses, o déficit chega a US$ 22,3 bilhões, o equivalente a 1,25% do PIB. A melhora interanual veio de um superávit comercial substancialmente maior em outubro deste ano, de US$ 2,1 bilhões, e um déficit menor na conta de Renda Primária, de US$ 3,0 bilhões. Apesar desta melhora na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve deterioração do saldo em transações correntes na comparação mensal. Todos os componentes apresentaram comportamento relativamente pior. O superávit na balança comercial foi menos expressivo; o déficit na Balan

O relatório Focus publicado nesta segunda-feira (21) continuou a mostrar deterioração das expectativas para o crescimento brasileiro, tanto em 2016 quanto em 2017. No primeiro caso, a mediana das projeções foi de -3,37% para -3,40% e, no segundo, de 1,13% para 1,00%. Frente a um novo cenário para o mercado financeiro internacional, que tem ganhado contornos a partir da eleição do candidato republicano Donald Trump à presidência dos EUA, as perspectivas para o câmbio mostram maior depreciação para o fim de 2016 – R$/US$ 3,30 frente R$/US$ 3,22 – e manutenção da expectativa para a variável em 2017: R$/US$ 3,40. Em relação à inflação, o mercado continua a endossar a ideia de uma trajetória de desaceleração acentuada. A variação do IPCA, por exemplo, deve ceder at

O volume de serviços recuou 0,3% em setembro, na comparação com agosto na série livre de efeitos sazonais. Na comparação com igual período do ano anterior, na série sem ajuste sazonal, a variação acelerou de -3,9% para -4,9%, o que fez com que a queda no acumulado em 12 meses permanecesse em 5,0%. Os setores que mais contribuíram para o resultado em setembro foram: Transportes, Serviços Auxiliares dos Transportes e Correios, com impacto de -2,9 pontos percentuais sobre a variação total; Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares, com contribuição de -0,7 p.p.; e Serviços de Informação e Comunicação, também com impacto de -0,7 p.p. sobre o total.

O Relatório Focus de mercado desta segunda-feira (14) mostrou nova revisão para baixo do crescimento em 2016, de -3,31% para -3,37%, e em2017, de 1,2% para 1,13%. Paralelamente, as perspectivas para a cotação do dólar também subiram frente à recente onda de desvalorização cambial causada pela eleição do republicano Donald Trump nos Estados Unidos. A mediana das expectativas aponta para um câmbio de R$/US$ 3,22 no fim de 2016 e de R$/US$ 3,40 em 2017. No caso da inflação, as expectativas são de constante melhora. Para 216, o mercado prevê alta dos preços de 6,84% e, para 2017, 4,93%.

O volume de vendas no varejo retraiu 1,0% em setembro, na série com ajuste sazonal, e 5,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior, na série sem ajustes. No caso do varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos e materiais de construção, a queda na margem foi mais amena, de 0,1%, e mais forte na comparação interanual, de 8,6%. Os principais determinantes do resultado ruim do varejo restrito na comparação mensal foram as atividades de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com queda de 1,4% e de móveis e eletrodomésticos, com retração de 2,1%. Seis das oito atividades, no total, registraram retração nas vendas no mês. Uma das únicas a compensar, parcialmente, a queda do varejo restrito no mês foi a de artigos farmacêuticos,

O IGP-DI variou 0,13% em outubro, acelerando em relação ao dado do mês anterior, de 0,03%, e acumulou alta de 7,99% em 12 meses. Tanto o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) quanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) aceleraram na comparação com a última leitura. No caso do IPA, quando se analisa o subindicador por estágios de produção, a pressão altista veio, principalmente, dos preços das matérias-primas brutas, que subiram 0,92% em outubro. Os itens que mais influenciaram foram a mandioca, com alta de 16,93%, e bovinos, com alta de 1,98%. Balanceando parte destes aumentos, os preços dos bens finais, determinados em grande medida pelo comportamento dos alimentos in natura, continuarão a cair em outubro. A variação foi de -0,33%. Bens intermediários também reg

O relatório Focus de mercado mostrou que as expectativas para o IPCA permaneceram estáveis em 6,88% para 2016, ao passo que, para 2017, houve redução da mediana das projeções de 5,00% para 4,94%. No Top 5, as projeções são de 6,84% e 4,99% para 2016 e 2017. Para a taxa de câmbio fim de período, o mercado aposta nos mesmos R$/US$ 3,20 da semana passada em 2016 e R$/US$ 3,39 - vindo de R$/US$ 3,40 na semana passada - em 2017. No caso da Selic, as expectativas foram mantidas tanto para 2016 quanto para 2017, respectivamente em 13,50% ao ano e 10,75% ao ano. As projeções para o PIB continuaram a piorar levemente para este e o próximo ano, na esteira dos resultados ruins de atividade do último mês. O mercado está agora com crescimento de -3,31% para 2016 e 1,20% para 2017.

Os Estados Unidos registraram a criação de 161 mil postos de trabalho em outubro, número abaixo da mediana das expectativas de mercado, de 170 mil, e revisaram para 191 mil o número de empregos criados em setembro. O número de outubro, menor do que o de meses anteriores, é reflexo do esgotamento das possibilidades de expansão das oportunidades no mercado de trabalho americano. A taxa de desemprego chegou a 4,9%.

A produção industrial avançou 0,5% em setembro, na série livre de influências sazonais, de acordo com o IBGE. A recuperação na margem foi resultado do bom desempenho de apenas nove dos 24 ramos pesquisados na PIM. Alguns destes são o setor produtor de alimentos, com crescimento de 6,4%, de veículos automotores reboques e carrocerias, com alta de 4,8%, e a indústria extrativa, com elevação da produção de 2,6%. Vale destacar que o crescimento mensal se dá sobre uma base relativamente fraca. No caso da indústria automobilística, esse fenômeno é mais evidente, visto que agosto foi um mês de produção atípico, marcado por paralisações na plantas produtivas. Em setembro, o setor apenas voltou à normalidade. Na comparação interanual, a produção industrial retraiu 4,9%

    

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