O volume de serviços recuou 0,3% em setembro, na comparação com agosto na série livre de efeitos sazonais. Na comparação com igual período do ano anterior, na série sem ajuste sazonal, a variação acelerou de -3,9% para -4,9%, o que fez com que a queda no acumulado em 12 meses permanecesse em 5,0%. Os setores que mais contribuíram para o resultado em setembro foram: Transportes, Serviços Auxiliares dos Transportes e Correios, com impacto de -2,9 pontos percentuais sobre a variação total; Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares, com contribuição de -0,7 p.p.; e Serviços de Informação e Comunicação, também com impacto de -0,7 p.p. sobre o total.

O Relatório Focus de mercado desta segunda-feira (14) mostrou nova revisão para baixo do crescimento em 2016, de -3,31% para -3,37%, e em2017, de 1,2% para 1,13%. Paralelamente, as perspectivas para a cotação do dólar também subiram frente à recente onda de desvalorização cambial causada pela eleição do republicano Donald Trump nos Estados Unidos. A mediana das expectativas aponta para um câmbio de R$/US$ 3,22 no fim de 2016 e de R$/US$ 3,40 em 2017. No caso da inflação, as expectativas são de constante melhora. Para 216, o mercado prevê alta dos preços de 6,84% e, para 2017, 4,93%.

O volume de vendas no varejo retraiu 1,0% em setembro, na série com ajuste sazonal, e 5,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior, na série sem ajustes. No caso do varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos e materiais de construção, a queda na margem foi mais amena, de 0,1%, e mais forte na comparação interanual, de 8,6%. Os principais determinantes do resultado ruim do varejo restrito na comparação mensal foram as atividades de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com queda de 1,4% e de móveis e eletrodomésticos, com retração de 2,1%. Seis das oito atividades, no total, registraram retração nas vendas no mês. Uma das únicas a compensar, parcialmente, a queda do varejo restrito no mês foi a de artigos farmacêuticos,

O IGP-DI variou 0,13% em outubro, acelerando em relação ao dado do mês anterior, de 0,03%, e acumulou alta de 7,99% em 12 meses. Tanto o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) quanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) aceleraram na comparação com a última leitura. No caso do IPA, quando se analisa o subindicador por estágios de produção, a pressão altista veio, principalmente, dos preços das matérias-primas brutas, que subiram 0,92% em outubro. Os itens que mais influenciaram foram a mandioca, com alta de 16,93%, e bovinos, com alta de 1,98%. Balanceando parte destes aumentos, os preços dos bens finais, determinados em grande medida pelo comportamento dos alimentos in natura, continuarão a cair em outubro. A variação foi de -0,33%. Bens intermediários também reg

O relatório Focus de mercado mostrou que as expectativas para o IPCA permaneceram estáveis em 6,88% para 2016, ao passo que, para 2017, houve redução da mediana das projeções de 5,00% para 4,94%. No Top 5, as projeções são de 6,84% e 4,99% para 2016 e 2017. Para a taxa de câmbio fim de período, o mercado aposta nos mesmos R$/US$ 3,20 da semana passada em 2016 e R$/US$ 3,39 - vindo de R$/US$ 3,40 na semana passada - em 2017. No caso da Selic, as expectativas foram mantidas tanto para 2016 quanto para 2017, respectivamente em 13,50% ao ano e 10,75% ao ano. As projeções para o PIB continuaram a piorar levemente para este e o próximo ano, na esteira dos resultados ruins de atividade do último mês. O mercado está agora com crescimento de -3,31% para 2016 e 1,20% para 2017.

Os Estados Unidos registraram a criação de 161 mil postos de trabalho em outubro, número abaixo da mediana das expectativas de mercado, de 170 mil, e revisaram para 191 mil o número de empregos criados em setembro. O número de outubro, menor do que o de meses anteriores, é reflexo do esgotamento das possibilidades de expansão das oportunidades no mercado de trabalho americano. A taxa de desemprego chegou a 4,9%.

A produção industrial avançou 0,5% em setembro, na série livre de influências sazonais, de acordo com o IBGE. A recuperação na margem foi resultado do bom desempenho de apenas nove dos 24 ramos pesquisados na PIM. Alguns destes são o setor produtor de alimentos, com crescimento de 6,4%, de veículos automotores reboques e carrocerias, com alta de 4,8%, e a indústria extrativa, com elevação da produção de 2,6%. Vale destacar que o crescimento mensal se dá sobre uma base relativamente fraca. No caso da indústria automobilística, esse fenômeno é mais evidente, visto que agosto foi um mês de produção atípico, marcado por paralisações na plantas produtivas. Em setembro, o setor apenas voltou à normalidade. Na comparação interanual, a produção industrial retraiu 4,9%

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) chegou a 86,6 pontos, retraindo 1,6 ponto entre setembro e outubro. A queda do indicador reflete uma readequação das expectativas do setor industrial, na medida em que a recuperação da economia parece se mostrar mais lenta e gradual do que se esperava durante o primeiro semestre deste ano. O componente da situação atual do indicador mostra que o quadro econômico não é tão favorável quanto se previa para a indústria, que ainda registra um nível de utilização da capacidade instalada baixo e em queda, e enfrenta uma demanda doméstica combalida. A tendência de melhora da economia brasileira permanece, no entanto. O que está em jogo é a rapidez e intensidade da recuperação. Neste cenário, com perspectiva de evolução mais lenta

O relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (31) pelo Banco Central, mostrou razoável revisão das estimativas de crescimento para 2016, de -3,22% para -3,30%. Esta já é a 4ª revisão consecutiva par ao indicador. As perspectivas de crescimento também foram reduzidas para 2017, de 1,23% para 1,21%. No caso da inflação oficial, houve estabilidade das expectativas tanto para 2016 quanto para 2017. A mediana das projeções para inflação recuaram apenas marginalmente para 2016, de 6,89% para 6,88%, enquanto que aquela relacionada a 2017 manteve-se estática em 5,0%. Outras variáveis, como câmbio e Selic fim de período, mantiveram-se inalteradas em R$/US$ 3,20 e 13,50% ao ano, respectivamente, para 2016. Para o ano seguinte, apenas a expectativa para a Selic mudou,

O Brasil registrou um déficit em transações correntes US$ 465 milhões em setembro, acumulando, em 12 meses, um déficit de US$ 23,3 bilhões, algo como 1,3% do PIB. O resultado veio melhor do que o do mês passado, principalmente por conta de um déficit menor na conta de Renda primária, que contabiliza o fluxo de diversos tipos de renda, como salários, lucros e juros com o exterior. A queda de remissões líquidas chegou a 35% de agosto para setembro. Apesar de um desempenho relativamente pior, a balança comercial ainda acumulou substancial superávit em setembro, de US$ 3,6 bilhões, enquanto que o déficit na balança de serviços piorou levemente, de US$ 2,3 bilhões para US$ 2,6 bilhões. Todas as contas que compõem o saldo do Balanço de Pagamentos em transações correntes,

    

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