A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de maio, divulgada hoje (12) pelo IBGE, registrou uma queda de 6,5% no volume de vendas no varejo restrito, no acumulado em 12. Na mesma comparação, a retração para o varejo ampliado, que engloba as vendas de automóveis e de materiais de construção, se manteve em 9,7%, mostrando uma desaceleração da queda de atividade. O setor de Artigos farmacêuticos, médicos e perfumaria foi o único que apresentou crescimento positivo no acumulado do ano de 2016, de 1,3%. Já os setores que apresentaram os piores resultados neste mesma comparação foram os setores de Livros, jornais, revistas e papelaria, com queda de 16,8%, e de Equipamentos de escritório, informática e comunicação, que registrou queda de 15,8%.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo IBGE, registrou variação de 0,35% em junho, o menor valor observado para o índice desde agosto de 2015. O indicador acumulado em 12 meses foi o menor observado em mais de um ano, variando 8,84%. O grupo que registrou a maior alta no mês foi o de Saúde, com variação de 0,83%, enquanto o grupo de Alimentos foi o que teve a maior contribuição para a variação total do IPCA, de 0,18 pontos percentuais. O grupo de Alimentação também é o que registrou a maior variação no acumulado em 12 meses, voltando a subir para 12,81% em junho. O valor observado na variação do IPCA total no mês foi puxado para baixo em -0,10 p.p. por uma retração no índice do grupo de Transportes, que registrou variação de -0,53% no mês,

Os dados de junho divulgados hoje (6) pela Anfavea indicaram que a produção de veículos no Brasil recuou 3% em relação ao mesmo período do ano anterior, o que indica a menor queda no setor desde março de 2014. Na mesma comparação, os dados da produção de carros foram os piores do mês, recuando 10%, enquanto a fabricação de comerciais leves foi a que apresentou os melhores resultados, crescendo 45,9%. Com um total de 182.626 unidades produzidas, o crescimento acumulado no ano subiu para -26,1%, enquanto o crescimento acumulado em 12 meses subiu para -25,1%.

A Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada hoje (01) pelo IBGE, mostrou uma queda de -7,7% na produção industrial brasileira quando comparada ao mesmo período do ano anterior. Dentre as grandes categorias econômicas avaliadas, a produção de bens de consumo duráveis foi a que apresentou a maior retração, de -17,4% comparada ao mesmo período de 2015, seguido pela categoria de bens de capital, que registrou queda de -11,3%, sendo que nenhum dos setores apresentou resultado positivo. Já a melhora das expectativas no ambiente econômico manteve a trajetória ascendente da retração da produção industrial, subindo para -9,5% no acumulado em 12 meses.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 1,69% em junho, tendo, portanto, acelerado em relação à leitura realizada no mês anterior, de 0,82%. No acumulado em 12 meses, a variação do índice chega a 12,21%. O subíndice que continua a determinar o comportamento altista do IGP-M é o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que variou 2,21% no mês, puxado por todos os componentes, principalmente o de matérias-primas brutas, que agrega, por exemplo, a evolução dos preços da soja em grão (14,82%). Na contramão, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% do índice fechado, desacelerou de 0,65% para 0,33%, refletindo a desaceleração na classe de despesa Saúde e Cuidados Pessoais, passada a fase de reajustes dos preços dos medicamentos. O Índic

A taxa média de desemprego no trimestre móvel encerrado em maio se estabilizou em 11,2% em relação ao trimestre móvel imediatamente anterior. No entanto, a taxa é 3,1 pontos percentuais maior do que aquela registrada no mesmo período do ano anterior, o que significou um acréscimo de 3,3 milhões de pessoas à condição de desocupado. Neste período, o rendimento real habitual dos trabalhadores declinou 2,7%, de R$ 2.037 para R$ 1.982, ao passo que a massa de rendimento real habitualmente recebida declinou 3,3% na mesma base de comparação.

O relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, revelou a sexta alta consecutiva das expectativas de inflação para o fim de 2016, de 7,25% para 7,29%. Mesmo que as expectativas tenham rumado nesta direção nas últimas semanas, tendo partido de algo perto de 7,0% há um mês, a trajetória de desaceleração da inflação neste ano está dada. Para o fim de 2017, permanece o consenso de que a inflação ficará próxima de 5,5%. Paralelamente, as projeções para o crescimento da economia neste ano estacionaram em -3,44%, assim como para o ano que vem, em 1,0%. Expectativas para o saldo da balança comercial e câmbio também foram mantidas, respectivamente em US$50,76 bilhões e R$/US$ 3,60.

A prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) subiu 3,9 pontos em junho na comparação com o mês anterior, na série com ajuste sazonal, atingindo 83,1 pontos. Este é o maior nível alcançado pelo indicador desde o início de 2015. A expectativa do setor em relação aos próximos meses (IE) foi a variável que mais contribuiu para o crescimento do indicador no mês, variando 7,0 pontos, de 78,2 para 85,2. O Índice da Situação Atual (ISA) também registrou variação positiva, mas de apenas 0,8 ponto.

Um acordo de renegociação dos termos de pagamento da dívida dos estados com a união foi finalmente acertado em reunião realizada ontem em Brasília. O trato prevê um período de carência de seis meses a partir de julho deste ano, com início dos pagamentos em janeiro de 2017. Até julho de 2018, os pagamentos serão realizados com uma taxa de desconto decrescente no tempo. Segundo Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, os custos deste acordo para o ano, algo perto de R$ 20 bilhões, já estão incorporados à expectativa de déficit primário de R$ 170,5 bilhões. Na proposta também foi incluso o alongamento da dívida dos estados com a união em 20 anos, além do fato de que a PEC do teto dos gastos enviada ao Congresso será estendida para os estados, o que contribui para os es

O relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou novo aumento das expectativas de inflação para 2016, de 7,19% para 7,26%, enquanto que a mediana das expectativas para a inflação de 2017 manteve-se estável em 5,5%. Paralelamente, ganha consistência um movimento de melhora das projeções relacionadas ao crescimento do PIB neste ano, passando de -3,60% para -3,44%. Para 2017, o consenso acerca da variação do PIB se estabilizou da pesquisa anterior para a atual em 1,0%. Vale destacar que as projeções de balança comercial continuam a subir e já chegam a um superávit de US$ 50,76 bilhões para 2016 e de US$ 50,07 bilhões para 2017.

    

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