Os dados de junho divulgados hoje (6) pela Anfavea indicaram que a produção de veículos no Brasil recuou 3% em relação ao mesmo período do ano anterior, o que indica a menor queda no setor desde março de 2014. Na mesma comparação, os dados da produção de carros foram os piores do mês, recuando 10%, enquanto a fabricação de comerciais leves foi a que apresentou os melhores resultados, crescendo 45,9%. Com um total de 182.626 unidades produzidas, o crescimento acumulado no ano subiu para -26,1%, enquanto o crescimento acumulado em 12 meses subiu para -25,1%.

A Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada hoje (01) pelo IBGE, mostrou uma queda de -7,7% na produção industrial brasileira quando comparada ao mesmo período do ano anterior. Dentre as grandes categorias econômicas avaliadas, a produção de bens de consumo duráveis foi a que apresentou a maior retração, de -17,4% comparada ao mesmo período de 2015, seguido pela categoria de bens de capital, que registrou queda de -11,3%, sendo que nenhum dos setores apresentou resultado positivo. Já a melhora das expectativas no ambiente econômico manteve a trajetória ascendente da retração da produção industrial, subindo para -9,5% no acumulado em 12 meses.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 1,69% em junho, tendo, portanto, acelerado em relação à leitura realizada no mês anterior, de 0,82%. No acumulado em 12 meses, a variação do índice chega a 12,21%. O subíndice que continua a determinar o comportamento altista do IGP-M é o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que variou 2,21% no mês, puxado por todos os componentes, principalmente o de matérias-primas brutas, que agrega, por exemplo, a evolução dos preços da soja em grão (14,82%). Na contramão, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% do índice fechado, desacelerou de 0,65% para 0,33%, refletindo a desaceleração na classe de despesa Saúde e Cuidados Pessoais, passada a fase de reajustes dos preços dos medicamentos. O Índic

A taxa média de desemprego no trimestre móvel encerrado em maio se estabilizou em 11,2% em relação ao trimestre móvel imediatamente anterior. No entanto, a taxa é 3,1 pontos percentuais maior do que aquela registrada no mesmo período do ano anterior, o que significou um acréscimo de 3,3 milhões de pessoas à condição de desocupado. Neste período, o rendimento real habitual dos trabalhadores declinou 2,7%, de R$ 2.037 para R$ 1.982, ao passo que a massa de rendimento real habitualmente recebida declinou 3,3% na mesma base de comparação.

O relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, revelou a sexta alta consecutiva das expectativas de inflação para o fim de 2016, de 7,25% para 7,29%. Mesmo que as expectativas tenham rumado nesta direção nas últimas semanas, tendo partido de algo perto de 7,0% há um mês, a trajetória de desaceleração da inflação neste ano está dada. Para o fim de 2017, permanece o consenso de que a inflação ficará próxima de 5,5%. Paralelamente, as projeções para o crescimento da economia neste ano estacionaram em -3,44%, assim como para o ano que vem, em 1,0%. Expectativas para o saldo da balança comercial e câmbio também foram mantidas, respectivamente em US$50,76 bilhões e R$/US$ 3,60.

A prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) subiu 3,9 pontos em junho na comparação com o mês anterior, na série com ajuste sazonal, atingindo 83,1 pontos. Este é o maior nível alcançado pelo indicador desde o início de 2015. A expectativa do setor em relação aos próximos meses (IE) foi a variável que mais contribuiu para o crescimento do indicador no mês, variando 7,0 pontos, de 78,2 para 85,2. O Índice da Situação Atual (ISA) também registrou variação positiva, mas de apenas 0,8 ponto.

Um acordo de renegociação dos termos de pagamento da dívida dos estados com a união foi finalmente acertado em reunião realizada ontem em Brasília. O trato prevê um período de carência de seis meses a partir de julho deste ano, com início dos pagamentos em janeiro de 2017. Até julho de 2018, os pagamentos serão realizados com uma taxa de desconto decrescente no tempo. Segundo Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, os custos deste acordo para o ano, algo perto de R$ 20 bilhões, já estão incorporados à expectativa de déficit primário de R$ 170,5 bilhões. Na proposta também foi incluso o alongamento da dívida dos estados com a união em 20 anos, além do fato de que a PEC do teto dos gastos enviada ao Congresso será estendida para os estados, o que contribui para os es

O relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou novo aumento das expectativas de inflação para 2016, de 7,19% para 7,26%, enquanto que a mediana das expectativas para a inflação de 2017 manteve-se estável em 5,5%. Paralelamente, ganha consistência um movimento de melhora das projeções relacionadas ao crescimento do PIB neste ano, passando de -3,60% para -3,44%. Para 2017, o consenso acerca da variação do PIB se estabilizou da pesquisa anterior para a atual em 1,0%. Vale destacar que as projeções de balança comercial continuam a subir e já chegam a um superávit de US$ 50,76 bilhões para 2016 e de US$ 50,07 bilhões para 2017.

O IBC-Br, indicador do Banco Central que funciona como uma proxy para o PIB, mostrou em abril uma desaceleração na queda do nível de atividade econômica do país. Quando comparado a uma queda de 6,3% registrada em março, com relação ao mesmo período do ano anterior, o indicador recuou para -4,98% em abril. Na comparação com o mês anterior, os dados dessazonalizados indicaram que houve até uma variação positiva, de 0,07%. Já o crescimento acumulado em 12 meses continuou a deteriorar, chegando a -5,3%. A projeção da MB Associados para a variação do PIB neste ano é de -3,3%.

A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) mostrou queda de 6,7% do varejo restrito em abril na comparação com o mesmo período do ano anterior, enquanto o varejo ampliado registrou queda de 9,1%. Ambos os valores aceleraram na comparação com o mês anterior. No acumulado em 12 meses, as variações foram, respectivamente, de -6,1% e -9,7%. Em abril, as maiores quedas interanuais aconteceram nas atividades ligadas a livros, jornais, revistas e papelaria (-18,7%); móveis (-14,6%); equipamentos e materiais para escritório (-14,6%) e; veículos e motos, partes e peças (-13,8%).

    

COMPARTILHE

face link