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A primeira prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de maio, divulgado nesta terça-feira (10), variou 0,59% em relação ao mesmo período do mês anterior. Nesta leitura, todos os subindicadores que compõem o índice mostraram variação superior à registrada anteriormente. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,65%, puxado por um forte aumento dos preços dos bens finais (+0,74%), ao passo que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,58%, influenciado pelo aumento dos preços dos medicamentos no mês. O Índice Nacional de Construção Civil (INCC) cresceu a uma taxa de 0,25%, devido a variações positivas nos preços de insumos para construção e do custo da mão de obra.
O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira (09) pelo Banco Central, mostrou ligeiro aumento da mediana das expectativas de inflação para o fim de 2016: de 6,94% para 7,0%. Enquanto isso, a mediana das expectativas deste indicador para 2017 continuou a reduzir, migrando de 5,72% para 5,62%. No que tange às projeções relacionadas ao crescimento da produção em 2016, o mercado revisou seus números levemente para cima, de -3,89% para -3,86%. Para 2017, também houve mudança na mesma direção, com as expectativas de crescimento melhorando de 0,4% para 0,5%. Além disso, o mercado também enxerga margem para uma redução mais acentuada da Selic, para 13,0% a.a neste ano, podendo atingir 11,75% a.a. em 2017.
A Pesquisa Industrial Mensal (PIM) de março mostrou crescimento em relação a fevereiro, na série livre de influências sazonais, de 1,4%. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a queda chegou a 11,4%, a 25ª variação negativa consecutiva, o que fez com que o desempenho do setor no primeiro trimestre fosse negativo em 11,7%. Na comparação interanual, sob a ótica das grandes categorias econômicas, a produção de bens de capital continua a ser a mais afetada, com queda de 24,5%. Bens de consumo duráveis estão logo na sequência, com uma taxa negativa um pouco mais branda, de -24,3%.
O relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou a oitava contração consecutiva da mediana das expectativas de inflação para o fim de 2016, de 6,98% para 6,94%. Para 2017, também houve revisão para baixo das expectativas, de 5,8% para 5,72%. Com a perspectiva de uma desaceleração mais acentuada da inflação neste ano, as projeções de Selic têm declinado nos últimos relatórios e agora se mantém em 13,25% a.a. Para 2017, o mercado estima uma Selic em torno de 11,75%, o que é condizente com uma economia que está longe de operar em seu nível potencial e com expectativas decrescente de inflação.
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de abril, calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou queda de 2,7 pontos em relação a março. Em relação a 2015, a queda foi ainda mais acentuada, de 10 pontos. Tanto as expectativas das famílias relacionadas ao presente quanto ao futuro estão relativamente piores, haja vista a magnitude da recessão econômica e da crise política que assolam o país. Um dos pontos que mais preocupa os consumidores é a questão da saúde financeira, que, dado o aumento do desemprego e a redução da renda real, se torna cada vez mais frágil.
O relatório Focus de mercado mostrou uma nova rodada de revisões das projeções de inflação e crescimento da economia brasileira. A primeira saiu de 7,08% para 6,98%, corroborando a trajetória de desaceleração do IPCA ao longo do primeiro trimestre de 2016, ao passo que a segunda piorou pela 14ª semana consecutiva, caindo de -3,80% para -3,88%. A mediana das projeções de câmbio para o fim do ano mantiveram-se estáveis, em R$/US$ 3,80, enquanto a Selic esperada para o mesmo período caiu para 13,25%, sinal de que o mercado incorporou, de fato, um cenário mais benigno para a inflação.
O IPCA-15, a prévia da inflação oficial, variou 0,51% em abril, mostrando forte desaceleração frente ao resultado do ano anterior, que chegou a 1,07%. O resultado fez com que a inflação acumulada em 12 meses caísse de 9,94% para 9,34%. Apesar da queda interanual, houve aceleração da inflação na margem. Em março, a variação do índice tinha sido de 0,43%. O grupo responsável por puxar a alta no mês foi o de alimentos e bebidas, cuja taxa de variação dos preços passou de 0,77% para 1,35%, contribuindo com 0,34 p.p. para a variação total do índice, seguido do grupo saúde e cuidados pessoais, que registrou variação de 1,32% no mês e contribuiu com 0,15 p.p. para a variação do índice.
A taxa de desemprego calculada pela PNAD Contínua chegou a 10,2% no trimestre móvel encerrado em fevereiro, 1,2 p.p. acima da taxa verificada no trimestre anterior, de novembro a janeiro, que ficou em 9,0%. Em relação ao mesmo trimestre móvel de 2015, o aumento alcançou 2,8 p.p. Acompanhando a deterioração do mercado de trabalho, o rendimento real habitual do trabalho caiu 1,0% em relação ao trimestre imediatamente anterior e 3,9% em relação ao mesmo período de 2015. Nesta mesma base de comparação, a população desocupada cresceu 40,1% , aumentando em mais de 3 milhões de pessoas.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reavaliou, neste mês, suas expectativas de crescimento para as principais economias mundiais. As variações em relação às projeções anteriores, as de janeiro, foram negativas para a maioria dos países, entre eles o Brasil. A perspectiva é a de que a economia mundial cresça 3,2% em 2016, incorporando uma revisão para baixo de 0,2 p.p. Os países desenvolvidos podem, de acordo com a instituição, registrar um crescimento de 1,9%, enquanto que o bloco daqueles em desenvolvimento pode atingir crescimento de até 4,1%. Ambos os blocos perderam 0,2 p.p. em relação à última estimativa. No caso específico do Brasil, as projeções de crescimento passaram de -3,5% para -3,8%, em linha com as expectativas domésticas.
A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de fevereiro mostrou elevação de 1,2% do volume de vendas no varejo restrito em relação ao mês anterior, na série livre de influências sazonais. Em relação ao mesmo período de 2015, no entanto, houve queda de 4,2% na série sem ajustes. Apesar da alta na margem, a tendência de queda no volume de vendas continua. No caso do varejo ampliado, categoria que inclui as vendas de veículos e materiais de construção, a alta mensal foi de 1,8%, na série dessazonalizada, e a queda em relação a fevereiro de 2015 foi de 5,6%, na série sem ajustes.