O relatório Focus, divulgado na segunda-feira (25) pelo Banco Central, mostrou nova rodada de aumento das expectativas ligadas à inflação em 2016. De 7,0%, a mediana das projeções para a variação do IPCA chegou a 7,23%, refletindo o impacto da decisão de manutenção da Selic em 14,25% a.a. feita pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na semana passada. Dados os sinais de preocupação emitidos pela autoridade monetária em relação ao comportamento da inflação desde o final de 2015 e compromisso que haviam assumido com uma desaceleração mais pronunciada do nível de preços, o mercado esperava uma alta de 50 pontos-base ne

A prévia da inflação oficial, o IPCA-15, variou 0,92% em janeiro. O indicador mostrou desaceleração em relação a dezembro de 2015, mas foi 0,03 p.p. maior do que o registrado no mesmo período de 2015. Este é o pior resultado para meses de janeiro em 13 anos. Na margem, a maioria dos grupos mostrou desaceleração frente a dezembro, como Alimentação e Bebidas (2,02% para 1,67%), Habitação (0,69% para 0,57) e Transportes (1,76% para 0,87%). No entanto, quando comparados com os dados de janeiro de 2015, os grupos com participação importante sobre o índice de preços, como Alimentos e Transportes, aceleraram substancialmente, respectivamente 0,22 p.p. e 0,12 p.p.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) registrou o fechamento de 596.208 postos de trabalho formais em dezembro e de 1.542 milhão em 2015, na série com ajustes, o pior resultado em 23 anos. O resultado negativo no ano foi determinado pela continua perda de dinamismo da indústria de transformação e da construção civil. Ambos os setores contabilizaram os maiores saldos negativos de geração de empregos formais em 2015, com demissões líquidas de 608.878 e 416.969 respectivamente. A depender da latente necessidade de readequação da produção nacional a um nível de renda mais baixo, em virtude do impacto da recessão econômica sobre a demanda agregada, o ritmo eleva

O índice de preços ao consumidor (CPI) variou -0,1% em dezembro nos Estados Unidos. Quando excluída da composição do índice a influência de preços mais voláteis, como combustíveis e alimentos, a variação chega a 0,1% no mês. O comportamento da inflação em 12 meses manteve-se abaixo da mediana das expectativas de mercado, perto de 0,7%, o menor avanço em sete anos. Continua a contribuir para este cenário de inflação baixa a sistemática queda do preço do barril de petróleo, que reflete o excesso de oferta da commodity no mercado internacional. Este efeito tem compensado a pressão inflacionária que se origina do aumento do s

O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou nesta terça-feira (19) nova revisão das projeções de crescimento para o mundo. De acordo com o órgão internacional, o PIB mundial crescerá 3,4% neste ano, uma queda de 0,2% em relação ao último conjunto de projeções realizadas, em outubro de 2015. O fundo ainda sugere que, na média, os países desenvolvidos continuarão a crescer em velocidade relativamente menor do que os emergentes, a taxas próximas de 2% em 2016. O grupo dos emergentes, mesmo sendo integrado por países cujas economias estão plena desaceleração, pode crescer até 4,3% neste ano. A maior das revisões dentro do relat&oacu

O relatório Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (18) mostrou nova deterioração das expectativas com relação à inflação. A mediana das projeções para o indicador saltou de 6,93% para 7,0%, enquanto aquela relacionada ao crescimento do produto se mantém próxima de 3,0%. As expectativas para o dólar também se mantiveram elevadas, em R$ 4,25, o que também tem contribuído para o aumento da descrença do mercado quanto a uma desaceleração mais forte da inflação neste ano. Neste cenário, ganham as exportações. O mercado aposta em um superávit comercial de US$ 35,5 bilhões em 2016, um pouco menos do q

A média móvel trimestral da taxa de desemprego chegou a 9,0% em outubro, segundo a PNAD Contínua, divulgada nesta sexta-feira (15) pelo IBGE. Desde o último trimestre, encerrado em julho de 2015, a taxa registrou aumento de 0,4 p.p. Quando comparada ao mesmo trimestre móvel de 2014, o aumento é ainda mais expressivo, chegando a 1,4 p.p. Esta é a maior taxa já registrada na série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Enquanto isso, o rendimento real habitual dos trabalhadores continua a declinar, mesmo que lentamente. Na comparação interanual, a queda foi de 1,0%. 

O volume de serviços produzidos no país caiu 6,3% em novembro, na comparação com o mesmo período de 2014, a maior queda já registrada nesta base comparativa. Todas as atividades consideradas na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE, mostraram retração em relação a 2014. Os segmentos Serviços de Transporte e Correio e Outros Serviços (no qual estão inclusas atividades variadas como serviços imobiliários, serviços de reparação e manutenção, serviços auxiliares financeiros ou da agricultura, além de serviços de esgoto e tratamento de resíduos) tiveram as maiores retrações: -8,2% e -7,4%. No ano, a qued

O comércio varejista cresceu 1,5% em novembro, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta quarta-feira (13). O varejo ampliado, que inclui as vendas de automóveis e materiais de construção avançou 0,5% na comparação com outubro, na série livre influências sazonais. Já na comparação interanual,  houve forte queda do volume de vendas: respectivamente -7,8% e -13,2%. Os dados mostram que a elevação na margem foi causada por uma onda de antecipação de compras típicas de fim de ano. Um dos principais determinantes para o resultado positivo no mês foram as vendas de móveis e eletrodomésticos, com variação de 6,9%. Ap

O relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou nova rodada de revisão negativa para inflação e crescimento do PIB neste ano. Após o IPCA ter variado 10,7% em 2015, maior alta em 13 anos, a mediana das expectativas para o indicador aponta para uma variação de 6,93% em 2016, valor já acima do teto de tolerância estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 6,5% ao ano. Frente ao comportamento persistente e difuso da inflação no último ano, o mercado aposta em uma nova rodada de aumento  da Selic, que pode chegar até a 15,25%. O câmbio deverá continuar pressionado, dadas as circunstâncias políticas, encerrando o ano pe

    

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