Atividade cresceu em todas as regiões em setembro
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Fim de ano intenso
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19 de Novembro de 2024
O IBC-Br, indicador calculado pelo Banco Central que serve como prévia do PIB, variou -0,02% em julho, na série livre de influências sazonais. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, a queda chegou a 4,2%. Não é surpreendente o comportamento do IBC-Br, visto que o nível dos principais agregados macroeconômicos está em plena queda. Os serviços, que representam quase 70% da produção nacional, já registram queda real de 4,8% em 12 meses, em virtude da forte retração dos gastos das famílias, das empresas e do governo no período. Nesta mesma base de comparação, o IBC-Br recua um pouco menos de 2%, e se aproxima cada vez mais dos -2,5% de cre
O relatório Focus de mercado mostrou aumento da mediana das expectativas de inflação para 2015. O indicador agora aponta para inflação de 9,34%, nível maior do que há um mês, quando as projeções eram de 9,29%. As perspectivas para a variação do PIB sofreram o 10º revés consecutivo e atingiram a marca de -2,7%. Para o câmbio, a revisão também foi forte. Dos anteriormente estimados R$ 3,70, a mediana das projeções da taxa subiu para R$3,86, o que continuará a beneficiar o rápido ajuste das contas externas brasileiras.
A segunda prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), calculado pela FGV, variou 0,65% em setembro, registrando aceleração em relação ao mesmo período de coleta de informações do mês anterior. Assim como em outros índices calculados pela fundação, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) foi o único componente dos IGPs a registrar variação mais forte do que a registrada no mês anterior, partindo de 0,01% para 0,89%. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caminhou no sentido oposto e mostrou desaceleração em relação a agosto: de 0,27% para 0,23%. Contribuíram para o bom compo
O volume de vendas no comércio varejista registrou queda de 1% em julho, na série livre de influências sazonais, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE. Em relação ao mesmo período de 2014, a queda foi de 3,5% e, no acumulado em 12 meses, a variação acelerou para -1%. Das oito categorias consideradas dentro do varejo restrito, sete delas registraram variação negativa, com especial destaque à rubrica Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios e fumo, setor de maior relevância dentro do cálculo, que variou -1% no mês. No varejo ampliado, que considerada a venda de automóveis e peças, além de materiais de construç
O Índice Geral de Preços -10 (IGP-10), calculado pela Fundação Getúlio Vargas, variou 0,61% em setembro. O indicador registrou aceleração tanto em relação ao mês anterior quanto ao mesmo período do ano anterior, quando variou 0,31%. Dos subíndices que compõem o IGP-10, apenas o IPA (Índice de Preços ao Produtor) registrou variação mais elevada do que a de agosto, de 0,82%. No entanto, por representar 60% do indicador geral, teve peso importante sobre a inflação do período. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) desacelerou para 0,15%, influenciado pelo crescimento mais brando da rubrica Habitação e deflaçã
O relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou nova queda da mediana das projeções para inflação em 2015. De 9,29%, a previsão para o indicador foi reduzida para 9,28%. Para 2016, o movimento foi oposto: houve aumento da mediana das projeções, de 5,58% para 5,64%, o que revela maior preocupação dos agentes com a intensidade dos repasses de um câmbio mais desvalorizado para os preços dentro do país. A estimativa de câmbio para o final de 2015 é de R$/US$ 3,70 e, para o final de 2016, de R$/US$ 3,80. Ao mesmo tempo em que o câmbio piora as expectativas inflacionárias, ele, somado à recessão, melhora as perspectivas para o d
O índice ABCR, que mede o fluxo de veículos em estradas concessionadas ao setor privado, variou -0,1% entre agosto e julho, na série livre de influências sazonais. Na comparação interanual, a queda foi de 3,3%. Nesta base comparativa, houve queda tanto no fluxo de veículos pesados, de -4,9%, quanto no de leves, de -2,7%. Ambas as quedas refletem a diminuição da atividade econômica. No caso do fluxo de veículos pesados, a relação se dá diretamente com o setor produtivo, que tem gerado volumes menores de transações neste ano, ao passo que, no caso do fluxo de veículos leves, o elo se estabelece com o aumento da taxa de desemprego e a queda dos níveis de renda.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,22% em agosto, desacelerando em relação a julho. No ano, o índice acumula variação de 7,06% e, em 12 meses, 9,53%. Contribuíram para a queda do aumento do nível de preços no mês anterior as categorias Habitação e Alimentação e Bebidas, com variações respectivas de 0,29% e -0,01%. Em julho, as altas de cada uma dessas categorias chegaram a 1,52% e 0,65%. No caso da Habitação, a principal influência positiva partiu dos preços da energia elétrica, que caíram pela primeira vez desde março de 2014, em virtude da redução das alíquotas de PIS/Cofins na maior
As vendas no varejo na zona do euro cresceram 0,4% em julho, na comparação com junho, e 2,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, em linha com o aumento do nível de confiança do setor. O crescimento no mês compensou a queda de 0,2% registrada em junho e foi determinando, em grande medida, pelo o aumento do volume de vendas de combustíveis para automóveis. Na Alemanha, maior economia do grupo, o crescimento na margem foi de 1,4%.
A mediana das projeções para a inflação neste ano caiu pela segunda vez consecutiva, de acordo com o relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central. O mercado reestimou a variação do IPCA de 9,29% para 9,28%. Paralelamente, reviu para baixo o crescimento da economia para o ano, de -2,06% para -2,26%, após a divulgação na semana passada, pelo IBGE, de um PIB mais fraco do que o esperado para o 2º trimestre do ano.