A taxa de desemprego, divulgada na Pesquisa Mensal de Emprego (PME) elaborada pelo IBGE, chegou a 6,9% em junho, crescimento de 0,2 ponto percentual (p.p.) em relação a maio. Quando comparada a junho de 2014, o aumento foi de 2,1 p.p., e a taxa atingiu o maior nível para meses de junho em cinco anos. Das seis regiões metropolitanas analisadas pela pesquisa, Salvador (BA) foi a que registrou maior nível de desemprego, de 11,4%, seguida de Recife (PE) e São Paulo (SP), com, respectivamente, 8,8% e 7,2%. Em virtude da deterioração do mercado de trabalho e da atividade produtiva, o rendimento médio real habitualmente recebido ficou em R$ 2.149,00, valor 2,9% menor do que em junho de 2014. 

A prévia da inflação oficial, o IPCA-15, divulgado nesta quarta-feira pelo IBGE, variou 0,59% em julho. Mesmo tendo desacelerado em relação ao mês anterior, o índice já acumula  variação de 9,25% em 12 meses, maior patamar desde 2003. No ano, a variação chega a 6,9%, número já acima do topo da banda de tolerância, de 6,5% a.a., estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Mais uma vez neste ano, a rubrica Habitação foi a que mais contribuiu para a alta mensal o indicador, tendo acelerado de 1,03%, no mês anterior, para 1,15% em julho.  A energia elétrica e a taxa de água e esgoto, duas sub-rubricas de Habitação, fora

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta terça-feira pelo IBGE, mostrou nova queda do volume de vendas no varejo em maio. A retração no varejo restrito, na série com ajuste sazonal, foi de 0,9% em relação a abril e no varejo ampliado, que inclui vendas de automóveis e de materiais de construção civil, foi de 1,8%. Em 12 meses, o varejo restrito retraiu 0,5%, a primeira variação negativa nesta base de comparação em mais de 10 anos, enquanto o varejo ampliado manteve a trajetória acelerada de queda, chegando a -5% em maio. 

O relatório de mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou a 13ª semana consecutiva de revisão da inflação para cima. Frente a forte escalada dos preços até o momento, devido a um contínuo processo de reajuste de preços relativos conduzido tanto pelo governo quanto pelo mercado, a estimativa para a variação do índice de preços oficial passou de 9,04% para 9,12% em 2015. Paralelamente, as projeções para o crescimento do PIB interromperam, por ora, o ciclo de queda e estacionaram em -1,5% para o ano. A MB Associados projeta inflação de 9,0% e variação de -2,1% do PIB em 2015. 

Os Estados Unidos divulgaram a criação de 223 mil postos de trabalho no mês de junho, pouco abaixo da expectativa do mercado (233 mil) e do número anterior revisado de 254 mil em maio. A boa notícia veio da queda da taxa de desemprego de 5,4% para 5,3% no último mês, enquanto o aumento dos salários ainda está longe do ideal. Os números vêm na direção da retomada esperada para o segundo trimestre, o que reforça a expectativa de aumento de juros ainda este ano, salvo alguma mudança inesperada no cenário internacional (leia-se Grécia).

A perspectiva de calote da Grécia na noite de ontem se confirmou. O governo do premiê Alexis Tsipras não foi capaz de costurar um acordo para evitar o primeiro default de um país desenvolvido na história do FMI. A expectativa de um novo acordo ainda existe e deverá dominar o cenário internacional até sábado, véspera do plebiscito marcado para domingo, que mostrará se a população grega aceita ou não as condições dos credores para a emissão de um novo socorro.

A taxa de desemprego calculada pelo IBGE e divulgada na Pesquisa Mensal de Emprego chegou a 6,7% em maio, aumento de 0,3 p.p. em relação a abril e 1,8 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior. Esta é a maior taxa para meses de maio desde 2010. Todas as seis regiões metropolitanas consideradas na pesquisa mostraram aumento da taxa de desemprego na comparação com maio de 2014. Em virtude da deterioração das condições no mercado de trabalho e do alto nível de inflação acumulada nos últimos 12 meses, o rendimento médio real dos trabalhadores tem encolhido de forma intensa. A queda, em âmbito nacional, chegou a 5% em relação ao ano anterior.&n

O Banco Central, em seu Relatório de Inflação de junho, reavaliou as projeções para os principais indicadores macroeconômicos. Com base no cenário de referência adotado pela autoridade monetária, a inflação pode chegar 9% em 2015 – contra os 7,9% estimados no relatório anterior -, refletindo um duplo ajustamento, já em curso, de preços relativos: dos monitorados em relação aos livres e dos domésticos em relação aos internacionais. Além disso, o Banco Central já deu como certo o estouro da banda superior da meta de inflação (6,5% a.a.), estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), neste ano. Para o PIB, a autorida

Após a divulgação da nota de crédito de maio pelo Banco Central nesta terça-feira, a autarquia revisou a taxa de crescimento do crédito bancário em 2015, de 11% para 9%, seguindo trajetória de desaceleração. A revisão da autoridade monetária se estendeu pelas duas principais frentes das operações de crédito: com recursos livres e direcionados. Se confirmada a expectativa, esta terá sido a menor taxa de crescimento desde 2008, correndo o risco, inclusive, de ficar negativa após o desconto das influências inflacionárias. Hoje, o IPCA-15, prévia da inflação oficial, já está em 8,8% em 12 meses. O nível de atividade baixo

A nota do setor externo de maio, divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central, revelou queda do déficit em Transações Correntes (soma dos saldos das balanças comercial, de rendas e serviços) em relação ao mês anterior, de US$ 6,9 bilhões para US$ 3,4 bilhões. Esse resultado fez com que a conta voltasse a ser financiada exclusivamente por recursos da conta IDP (Investimentos Diretos no País, antigo IED) em maio. Em 12 meses, o déficit foi reduzido de US$ 100,2 bilhões para US$ 95,7 bilhões, algo próximo de 4,4% do PIB. Além dos benefícios trazidos à dinâmica comercial pela queda da absorção interna, uma das pressões mais importantes para

    

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