Cenário Macroeconômico - Junho
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Após a divulgação da nota de crédito de maio pelo Banco Central nesta terça-feira, a autarquia revisou a taxa de crescimento do crédito bancário em 2015, de 11% para 9%, seguindo trajetória de desaceleração. A revisão da autoridade monetária se estendeu pelas duas principais frentes das operações de crédito: com recursos livres e direcionados. Se confirmada a expectativa, esta terá sido a menor taxa de crescimento desde 2008, correndo o risco, inclusive, de ficar negativa após o desconto das influências inflacionárias. Hoje, o IPCA-15, prévia da inflação oficial, já está em 8,8% em 12 meses. O nível de atividade baixo
A nota do setor externo de maio, divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central, revelou queda do déficit em Transações Correntes (soma dos saldos das balanças comercial, de rendas e serviços) em relação ao mês anterior, de US$ 6,9 bilhões para US$ 3,4 bilhões. Esse resultado fez com que a conta voltasse a ser financiada exclusivamente por recursos da conta IDP (Investimentos Diretos no País, antigo IED) em maio. Em 12 meses, o déficit foi reduzido de US$ 100,2 bilhões para US$ 95,7 bilhões, algo próximo de 4,4% do PIB. Além dos benefícios trazidos à dinâmica comercial pela queda da absorção interna, uma das pressões mais importantes para
O IPCA-15, prévia da inflação oficial para o mês, variou 0,99% em junho, maior resultado para meses de junho desde 1996. Somente no 1º semestre, a variação do índice já chegou a 6,28%, patamar inflacionário que o país alcançou em 2014 apenas entre novembro e dezembro. Essa variação já está próxima do topo da meta de 6,5% estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o ano inteiro. Em 12 meses, a variação do índice ficou em 8,8%, acelerando em relação aos 8,24% registrados em maio. As maiores pressões para o resultado do mês vieram das categorias Despesas Pessoais, com alta de 1,79%, Alimentaçã
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de abril mostrou aumento de 1,7% da receita nominal do setor em relação a março. Em 12 meses, a taxa de variação do indicador foi de 4,3%, mantendo o processo de desaceleração iniciado em 2014. No entanto, quando deflacionada do IPCA de Serviços no período, a taxa se torna negativa em 3,8%, acelerando a queda em relação ao mês anterior, que estava em -3,2%. Todas as categorias apresentaram desempenho real negativo, refletindo o corte de uma série de serviços, principalmente técnico-profissionais, por parte de governos e empresas como forma de se ajustarem a um nível de atividade mais baixo em 2015.
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de abril mostrou aumento de 1,7% da receita nominal do setor em relação a março. Em 12 meses, a taxa de variação do indicador foi de 4,3%, mantendo o processo de desaceleração iniciado em 2014. No entanto, quando deflacionada do IPCA de Serviços no período, a taxa se torna negativa em 3,8%, acelerando a queda em relação ao mês anterior, que estava em -3,2%. Todas as categorias apresentaram desempenho real negativo, refletindo o corte de uma série de serviços, principalmente técnico-profissionais, por parte de governos e empresas como forma de se ajustarem a um nível de atividade mais baixo em 2015.
A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) de abril mostrou, pela terceira vez consecutiva, uma queda do volume de vendas no varejo brasileiro. No restrito, a variação negativa foi de 0,4% e, no ampliado, que considera as atividades de Veículos e Materiais de Construção, foi de -0,3% - ambas calculadas com base na série dessazonalizada. Em 12 meses, o varejo restrito cresceu 0,2% e o ampliado caiu 4,1%, indicado que a desaceleração continua a ser a tendência para ambos os indicadores no ano. Nesta base de comparação, apenas três dos dez setores incluídos na pesquisa registram variação positiva. São eles: artigos farmacêuticos (7,5%), equipamentos e materiais para escrit
Dados chineses de atividade econômica em maio mostraram recuperação de indicadores importantes, como produção industrial, que cresceu 6,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior, e vendas no varejo, cujo crescimento foi de 10,1% no mesmo período. Em maio, as taxas de crescimento em 12 meses de ambas as variáveis haviam chegado aos menores patamares desde os anos 2000. A melhora não chega a ser uma reversão de tendência de desaceleração, mas já mostra parte dos resultados obtidos pelas políticas fiscais e monetárias expansivas promovidas pelo governo nacional e pelas lideranças subnacionais.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,74% em maio, número superior ao apurado em abril deste ano. Em 12 meses, a inflação acumulada chega a 8,47%, patamar em torno do qual deve gravitar nos próximos meses. As maiores altas do mês foram registradas nas categorias Alimentos e Bebidas e Habitação, respectivamente, 1,37% e 1,22%. A rubrica Habitação ainda continua pressionada devido à continuidade dos aumentos das tarifas de energia elétrica residencial no país. Somente em maio, o aumento médio dos preços foi de 2,77%, o que fez dela a conta com a maior contribuição individual para o índice. Nos últimos 12 meses, a variação ch
A produção industrial regional de abril, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE, mostrou queda de atividade em 13 das 14 regiões analisadas. Este é um fato que não se repete em quase sete anos. Somente em São Paulo, maior parque produtivo do Brasil, a queda foi de 3,6%, na margem, e de 11,3% em relação ao mesmo período de 2014. Das 18 atividades consideradas na analise, 17 registraram queda da produção, algo que não havia acontecido anteriormente na série histórica. O Paraná foi o único estado que registrou aumento da atividade industrial na comparação mensal, com alta de 1,4%. Apesar do aumento, o parque industrial do estado opera 23,6% abaixo do pico produti
A média móvel trimestral encerrada em abril da taxa de desemprego chegou a 8%, de acordo com dados da PNAD Contínua. Em janeiro, na mesma base comparativa, a taxa estava em 6,8%. Junto do aumento do desemprego, houve redução da remuneração real média recebida em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas de R$ 1.864 para R$ 1855, variação negativa de quase 0,5%. Sob a ótica dos rendimentos reais do trabalho principal, dois grupos registraram quedas mais fortes: construção e alojamento e alimentação, com variações negativas de 6,5% e 5,4%, respectivamente.