Após a divulgação dos dados relacionados ao PIB brasileiro, que cresceu 0,1% em 2014, o mercado reavaliou para baixo pela 13ª semana consecutiva o crescimento do produto em 2015. De -0,83%, a mediana agregada das expectativas compiladas pelo Banco Central agora aponta para crescimento negativo de 1%. Ao mesmo tempo, as projeções para a inflação ao final do ano continuam a aumentar, e chegaram a 8,13%. A deterioração das expectativas ligadas à inflação veio acompanhada de projeção maior para a meta Selic ao final do ano, agora em 13,25%.

Divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE, o PIB do Brasil em 2014 variou 0,1%, pior resultado desde 2009, quando a economia retraiu 0,2%. O PIB per capita, por sua vez, teve variação negativa de 0,7%. O cenário de estagnação econômica no ano passado foi resultado de uma combinação entre baixas taxas de crescimento dos setores agropecuário, que cresceu apenas 0,4%, e de serviços, que cresceu 0,7%, e uma forte queda da indústria, cuja produção caiu 1,2% no período. Pela ótica da demanda, e diretamente ligada à dinâmica anêmica da indústria, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) encolheu 4,4% em 2014, frente a um crescimento de 6,1% em 2013. Alé

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de março, divulgado nesta quarta-feira pela FGV, mostrou queda de 2,9% na comparação mensal. Na série com ajuste sazonal, o índice chegou a 82,9 pontos, o menor nível desde o início da série histórica. Para efeito de comparação, o índice não caiu abaixo dos 90 pontos durante a crise financeira global. O principal vetor de queda das expectativas está relacionado à maneira como o consumidor enxerga a situação presente da economia: inflação alta, aumento do desemprego, além do desarranjo político e da possibilidade latente de uma crise de abastecimento hídrico e de energia. 

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou novo reajuste de expectativas em relação ao comportamento da inflação e do PIB em 2015. Pela primeira vez, o mercado espera uma inflação acumulada em 12 meses acima de 8% ao final do ano, reflexo direto dos resultados do IPCA-15 de março, publicados pelo IBGE na semana passada, que já aponta para uma inflação de 7,9% em 12 meses. Junto disso, a projeção para o crescimento da economia segue o mesmo caminho pela 12ª semana consecutiva e mostrou nova deterioração. O mercado acredita, agora, em queda de 0,83% do PIB no ano.

A prévia da inflação de março, o IPCA-15, divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE, chegou a 1,24%. No acumulado em 12 meses, a variação do índice de preços ao consumidor já está em 7,9%, maior alta desde 2007. O núcleo da inflação, que exclui do cálculo a variação dos preços mais instáveis na economia, subiu para 6,8% na mesma base de comparação, mostrando que o aumento de preços na economia está longe de ser fruto de um choque específico. Os itens que mais contribuíram para o aumento mensal foram Habitação (+0,41 p.p.), Transportes (+0,36 p.p.) e Alimentação (+0,3 p.p.). Juntos, explicam mais de 85

O câmbio voltou a surpreender o mercado, cotado a R$/US$ 3,30 nesta quinta-feira, reforçando, além de outros fatores, a carga de incerteza que ronda a economia brasileira. As principais influências sobre alta do d&oacuoacute;lar estiveram relacionadas à possibilidade do rebaixamento da classificação de risco soberano brasileiro pela agência de risco Moody’s e a um consenso mais claro dentro do banco central americano, o FED, acerca do início de um aperto monetário em 2015. Nos últimos dias, o comportamento do indicador tem sistematicamente fugido à mediana das expectativas de mercado, refletidas no Relatório Focus de mercado, divulgado às segundas-feiras pelo Banco Central. O último

A Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada pelo IBGE nesta terça-feira, mostrou crescimento de 1,6% da receita nominal do setor em janeiro. No acumulado em 12 meses, a alta foi de 5,4%, menor taxa de crescimento da série histórica para o período. Apesar do crescimento, quando deflacionada do IPCA de Serviços acumulado em 12 meses, a taxa de variação da receita é negativa em 3,1%, consolidando uma sequência de quedas desde março de 2014. O indicador mostrou estagnação ou queda real da receita em 12 meses em todos os níveis de serviços prestados considerados pela pesquisa.

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou nova deterioração das expectativas com relação a maior parte dos indicadores macroeconômicos. A mediana das projeções agregadas de inflação para o final do ano aumentou de 7,77% para 7,93%, ao passo que a relacionada à taxa de câmbio e ao crescimento do PIB pulou, respectivamente, de R$/US$ 2,95 e -0,66% para R$/US$ 3,06 e -0,78%. As projeç&ototilde;es da MB Associados para a inflação (medida pelo IPCA) e o crescimento do PIB em 2015 são de 8% e -1%.

Os primeiros dados mensais da PNAD Contínua, pesquisa elaborada pelo IBGE com vistas a  substituir a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), foram divulgados nesta quinta-feira e mostraram aumento da taxa de desocupação no Brasil, para 6,8% me janeiro deste ano. Esta é a primeira alta do indicador desde março de 2014, quando a taxa de desocupação havia crescido de 6,8% para 7,2%. Paralelamente, o crescimento do salário real em 12 meses tem consistentemente  desacelerado no mesmo período, chegando a 1,2%. *A principal diferença da PNAD Contínua para a PME é a sua abrangência. Enquanto a PME se debruça apenas sobre amostras de 6 regiões metropolitanas, a PNAD Contínua agrupa i

A China divulgou nesta quarta-feira dados relacionados às vendas no varejo, aos investimentos em ativos fixos e à produção industrial. Todos os indicadores vieram abaixo da mediana das expectativas de mercado, o que pode comprometer o ritmo esperado de crescimento do PIB para o primeiro trimestre do ano. Isso, apesar do esforço expansivo das políticas fiscal e monetária adotadas pelo governo no último ano, cujos resultados na economia ainda devem ser avaliados. Os indicadores divulgados hoje são reflexos importantes do nível de atividade no país, que mostra claros sinais de desaceleração. Na comparação anual, os indicadores cresceram, respectivamente, 10,7%, 13,9% e 6,8%.

    

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