Comentário Macroeconômico
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A Pesquisa Industrial Mensal de fevereiro, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE, mostrou retração de 0,9% da produção no setor na comparação mensal. Em relação ao mesmo período do ano passado, a queda foi de 9,1%. Na mesma base de comparação, todos as grandes categorias econômicas que compõem a pesquisa mostraram recuo. No entanto, bens de capital foi o segmento de maior destaque, com queda de 25,7%, a mais grave em seis anos, chancelando a dinâmica recessiva da economia brasileira.
O Índice de Confiança da Indústria (ICI), divulgado nesta terça-feira pela FGV, registrou queda de 9,2% em março, na comparação com o mês imediatamente anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a queda foi de 21,2%. Com esta variação, o índice atingiu o menor nível desde janeiro 2009, além de sido a mais difusa queda registrada desde 2008 entre os vários setores de atividade. A percepção de risco é generalizada e se estende do presente ao futuro. A insatisfação das empresas com o nível de demanda foi a rubrica que mais afetou o comportamento do índice: mais de 35% das empresas avaliam como fraco o nível de
Após a divulgação dos dados relacionados ao PIB brasileiro, que cresceu 0,1% em 2014, o mercado reavaliou para baixo pela 13ª semana consecutiva o crescimento do produto em 2015. De -0,83%, a mediana agregada das expectativas compiladas pelo Banco Central agora aponta para crescimento negativo de 1%. Ao mesmo tempo, as projeções para a inflação ao final do ano continuam a aumentar, e chegaram a 8,13%. A deterioração das expectativas ligadas à inflação veio acompanhada de projeção maior para a meta Selic ao final do ano, agora em 13,25%.
Divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE, o PIB do Brasil em 2014 variou 0,1%, pior resultado desde 2009, quando a economia retraiu 0,2%. O PIB per capita, por sua vez, teve variação negativa de 0,7%. O cenário de estagnação econômica no ano passado foi resultado de uma combinação entre baixas taxas de crescimento dos setores agropecuário, que cresceu apenas 0,4%, e de serviços, que cresceu 0,7%, e uma forte queda da indústria, cuja produção caiu 1,2% no período. Pela ótica da demanda, e diretamente ligada à dinâmica anêmica da indústria, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) encolheu 4,4% em 2014, frente a um crescimento de 6,1% em 2013. Alé
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de março, divulgado nesta quarta-feira pela FGV, mostrou queda de 2,9% na comparação mensal. Na série com ajuste sazonal, o índice chegou a 82,9 pontos, o menor nível desde o início da série histórica. Para efeito de comparação, o índice não caiu abaixo dos 90 pontos durante a crise financeira global. O principal vetor de queda das expectativas está relacionado à maneira como o consumidor enxerga a situação presente da economia: inflação alta, aumento do desemprego, além do desarranjo político e da possibilidade latente de uma crise de abastecimento hídrico e de energia.
O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou novo reajuste de expectativas em relação ao comportamento da inflação e do PIB em 2015. Pela primeira vez, o mercado espera uma inflação acumulada em 12 meses acima de 8% ao final do ano, reflexo direto dos resultados do IPCA-15 de março, publicados pelo IBGE na semana passada, que já aponta para uma inflação de 7,9% em 12 meses. Junto disso, a projeção para o crescimento da economia segue o mesmo caminho pela 12ª semana consecutiva e mostrou nova deterioração. O mercado acredita, agora, em queda de 0,83% do PIB no ano.
A prévia da inflação de março, o IPCA-15, divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE, chegou a 1,24%. No acumulado em 12 meses, a variação do índice de preços ao consumidor já está em 7,9%, maior alta desde 2007. O núcleo da inflação, que exclui do cálculo a variação dos preços mais instáveis na economia, subiu para 6,8% na mesma base de comparação, mostrando que o aumento de preços na economia está longe de ser fruto de um choque específico. Os itens que mais contribuíram para o aumento mensal foram Habitação (+0,41 p.p.), Transportes (+0,36 p.p.) e Alimentação (+0,3 p.p.). Juntos, explicam mais de 85
O câmbio voltou a surpreender o mercado, cotado a R$/US$ 3,30 nesta quinta-feira, reforçando, além de outros fatores, a carga de incerteza que ronda a economia brasileira. As principais influências sobre alta do d&oacuoacute;lar estiveram relacionadas à possibilidade do rebaixamento da classificação de risco soberano brasileiro pela agência de risco Moody’s e a um consenso mais claro dentro do banco central americano, o FED, acerca do início de um aperto monetário em 2015. Nos últimos dias, o comportamento do indicador tem sistematicamente fugido à mediana das expectativas de mercado, refletidas no Relatório Focus de mercado, divulgado às segundas-feiras pelo Banco Central. O último
A Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada pelo IBGE nesta terça-feira, mostrou crescimento de 1,6% da receita nominal do setor em janeiro. No acumulado em 12 meses, a alta foi de 5,4%, menor taxa de crescimento da série histórica para o período. Apesar do crescimento, quando deflacionada do IPCA de Serviços acumulado em 12 meses, a taxa de variação da receita é negativa em 3,1%, consolidando uma sequência de quedas desde março de 2014. O indicador mostrou estagnação ou queda real da receita em 12 meses em todos os níveis de serviços prestados considerados pela pesquisa.
O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou nova deterioração das expectativas com relação a maior parte dos indicadores macroeconômicos. A mediana das projeções agregadas de inflação para o final do ano aumentou de 7,77% para 7,93%, ao passo que a relacionada à taxa de câmbio e ao crescimento do PIB pulou, respectivamente, de R$/US$ 2,95 e -0,66% para R$/US$ 3,06 e -0,78%. As projeç&ototilde;es da MB Associados para a inflação (medida pelo IPCA) e o crescimento do PIB em 2015 são de 8% e -1%.