O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de março, divulgado nesta quarta-feira pela FGV, mostrou queda de 2,9% na comparação mensal. Na série com ajuste sazonal, o índice chegou a 82,9 pontos, o menor nível desde o início da série histórica. Para efeito de comparação, o índice não caiu abaixo dos 90 pontos durante a crise financeira global. O principal vetor de queda das expectativas está relacionado à maneira como o consumidor enxerga a situação presente da economia: inflação alta, aumento do desemprego, além do desarranjo político e da possibilidade latente de uma crise de abastecimento hídrico e de energia. 

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou novo reajuste de expectativas em relação ao comportamento da inflação e do PIB em 2015. Pela primeira vez, o mercado espera uma inflação acumulada em 12 meses acima de 8% ao final do ano, reflexo direto dos resultados do IPCA-15 de março, publicados pelo IBGE na semana passada, que já aponta para uma inflação de 7,9% em 12 meses. Junto disso, a projeção para o crescimento da economia segue o mesmo caminho pela 12ª semana consecutiva e mostrou nova deterioração. O mercado acredita, agora, em queda de 0,83% do PIB no ano.

A prévia da inflação de março, o IPCA-15, divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE, chegou a 1,24%. No acumulado em 12 meses, a variação do índice de preços ao consumidor já está em 7,9%, maior alta desde 2007. O núcleo da inflação, que exclui do cálculo a variação dos preços mais instáveis na economia, subiu para 6,8% na mesma base de comparação, mostrando que o aumento de preços na economia está longe de ser fruto de um choque específico. Os itens que mais contribuíram para o aumento mensal foram Habitação (+0,41 p.p.), Transportes (+0,36 p.p.) e Alimentação (+0,3 p.p.). Juntos, explicam mais de 85

O câmbio voltou a surpreender o mercado, cotado a R$/US$ 3,30 nesta quinta-feira, reforçando, além de outros fatores, a carga de incerteza que ronda a economia brasileira. As principais influências sobre alta do d&oacuoacute;lar estiveram relacionadas à possibilidade do rebaixamento da classificação de risco soberano brasileiro pela agência de risco Moody’s e a um consenso mais claro dentro do banco central americano, o FED, acerca do início de um aperto monetário em 2015. Nos últimos dias, o comportamento do indicador tem sistematicamente fugido à mediana das expectativas de mercado, refletidas no Relatório Focus de mercado, divulgado às segundas-feiras pelo Banco Central. O último

A Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada pelo IBGE nesta terça-feira, mostrou crescimento de 1,6% da receita nominal do setor em janeiro. No acumulado em 12 meses, a alta foi de 5,4%, menor taxa de crescimento da série histórica para o período. Apesar do crescimento, quando deflacionada do IPCA de Serviços acumulado em 12 meses, a taxa de variação da receita é negativa em 3,1%, consolidando uma sequência de quedas desde março de 2014. O indicador mostrou estagnação ou queda real da receita em 12 meses em todos os níveis de serviços prestados considerados pela pesquisa.

O Relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou nova deterioração das expectativas com relação a maior parte dos indicadores macroeconômicos. A mediana das projeções agregadas de inflação para o final do ano aumentou de 7,77% para 7,93%, ao passo que a relacionada à taxa de câmbio e ao crescimento do PIB pulou, respectivamente, de R$/US$ 2,95 e -0,66% para R$/US$ 3,06 e -0,78%. As projeç&ototilde;es da MB Associados para a inflação (medida pelo IPCA) e o crescimento do PIB em 2015 são de 8% e -1%.

Os primeiros dados mensais da PNAD Contínua, pesquisa elaborada pelo IBGE com vistas a  substituir a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), foram divulgados nesta quinta-feira e mostraram aumento da taxa de desocupação no Brasil, para 6,8% me janeiro deste ano. Esta é a primeira alta do indicador desde março de 2014, quando a taxa de desocupação havia crescido de 6,8% para 7,2%. Paralelamente, o crescimento do salário real em 12 meses tem consistentemente  desacelerado no mesmo período, chegando a 1,2%. *A principal diferença da PNAD Contínua para a PME é a sua abrangência. Enquanto a PME se debruça apenas sobre amostras de 6 regiões metropolitanas, a PNAD Contínua agrupa i

A China divulgou nesta quarta-feira dados relacionados às vendas no varejo, aos investimentos em ativos fixos e à produção industrial. Todos os indicadores vieram abaixo da mediana das expectativas de mercado, o que pode comprometer o ritmo esperado de crescimento do PIB para o primeiro trimestre do ano. Isso, apesar do esforço expansivo das políticas fiscal e monetária adotadas pelo governo no último ano, cujos resultados na economia ainda devem ser avaliados. Os indicadores divulgados hoje são reflexos importantes do nível de atividade no país, que mostra claros sinais de desaceleração. Na comparação anual, os indicadores cresceram, respectivamente, 10,7%, 13,9% e 6,8%.

O relatório de mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou nova deterioração das expectativas ligadas ao comportamento da inflação e do crescimento do PIB em 2015. A mediana das projeções para o aumento de preços está agora em 7,77%, ao passo que a mesma estatística para o PIB situa-se em -0,66%. Em ambos os casos, esta é a 10ª semana consecutiva em que o mercado aposta em uma piora dos indicadores. Em voga no momento, o nível da taxa de câmbio também foi alvo de reavaliação por parte do mercado. Para 2015, a mediana das estimativas é de R$/US$ 2,95.

O setor privado dos Estados Unidos registrou criação líquida de 212 mil vagas de trabalho em fevereiro. Apesar de abaixo da mediana das expectativas de mercado, que apontava geração de 219 mil postos, este é o 12º mês consecutivo de dados acima dos 200 mil. No mês, as empresas pequenas foram responsáveis pela maior parte das contratações, com 94 mil vagas preenchidas, seguida das empresas de médio e grande portes, com criação líquida de 63 e 56 mil postos, respectivamente. Além disso, houve revisão positiva de dados anteriores. Os dados de dezembro passaram de 253 para 275 mil, ao passo que os de janeiro foram reajustados de 213 para 250 mil postos.

    

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