A Fenabrave divulgou queda de 2,7% na venda de veículos em novembro com relação a novembro de 2013 e de 4% em relação a outubro, mas com média diária mais alta (14,7 mil veículos por dia em novembro e 13,3 mil em outubro), dado que o mês de novembro teve três dias úteis a menos.

A Pesquisa Industrial Mensal mostrou que a atividade da indústria se manteve estável entre o mês de outubro e setembro e caiu 3,6% em relação a outubro de 2013. Dos 24 ramos pesquisados, 16 registraram queda na atividade entre setembro e outubro, sendo Produtos farmacêuticos e farmoquímicos (-9,7%) e Veículos automotores, reboques e carrocerias (-2,2%) os ramos que mais contribuíram negativamente para o índice. No acumulado no ano houve queda de 3%.

O PIB cresceu 0,1% no terceiro trimestre comparado ao segundo trimestre, saindo da chamada recessão técnica. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve queda de 0,2%. A indústria cresceu 1,7% em relação ao trimestre passado, os serviços 0,5% e a agropecuária caiu 1,9%. Do lado da demanda, o consumo das famílias caiu 0,3%, o consumo do governo cresceu 1,3% e a formação bruta de capital fixo cresceu 1,3%.

O setor público registrou superávit primário de R$3,7 bilhões em outubro, composto por R$4,9 bilhões de superávit do Governo Central, e déficits de R$741 milhões e R$434 milhões dos governos regionais e empresas estatais. No ano, o resultado primário tem déficit de R$11,6 bilhões, contra um superávit de R$51,2 bilhões acumulado no mesmo período do ano passado. Em doze meses, o superávit primário atingiu 0,56% do PIB. A dívida líquida do setor público chegou a 36,1% do PIB, 0,14% de aumento em relação ao mês anterior. 

O Governo Central registrou superávit primário de R$ 4,101 bilhões em outubro, o menor resultado para o mês desde 2002, mas uma melhora contra o déficit de R$ 20,4 bilhões em setembro. O resultado de outubro foi resultado de um superávit de R$ 6,9 bilhões do Tesouro Nacional, um déficit de R$ 2,9 bilhões da Previdência Social e um superávit de R$ 111,2 milhões do Banco Central. As receitas do Governo Central de outubro aumentaram 15,8% de setembro para outubro e os gastos se reduziram em 10,8% no mesmo período.

O estoque de crédito do sistema financeiro cresceu 0,8% em outubro em relação a outubro de 2013, alcançando R$2.926 bilhões. A relação crédito/PIB chegou a 57,3%, superando os 54,7% de outubro de 2013. A inadimplência das operações de crédito com atraso superior a 90 dias caiu 0,1% no mês e 0,3% em doze meses, resultando em 2,9%. A inadimplência em créditos às famílias ficou estável em 4,2% enquanto para pessoas jurídicas caiu 0,1% e se situou em 1,9%.

A arrecadação de impostos em outubro totalizou R$ 106,215 bilhões, uma queda real de 1,3% em relação a outubro de 2013, mesmo com R$ 1,666 bilhão pagos ao Refis no mês. No acumulado de janeiro a outubro, com relação ao mesmo período de 2013, a arrecadação cresceu 0,45% e soma R$ 968,725 bilhões. A Receita Federal diminuiu a expectativa de crescimento real da arrecadação no ano de 1% para zero.

A economia dos EUA continua superou as expectativas do mercado (3,3%). A primeira revisão do terceiro trimestre do PIB mostrou que a economia dos EUA cresceu a uma taxa anualizada de 3,9% durante o trimestre. Os estoques diminuíram menos do que o estimado na primeira leitura, ao mesmo tempo em que os gastos pessoais e o investimento fixo não residencial aumentaram.

A taxa de desocupação de outubro foi de 4,7%, queda de 0,5% em relação a outubro de 2013 e menor valor para meses de outubro desde o começo da série, em 2002. A PEA teve aumento de 0,6% em outubro com relação a setembro, que foi todo absorvido pelo crescimento de 0,8% no número de empregados no mesmo período. Em relação a outubro de 2013, a PEA caiu 0,5% e o número de empregados permaneceu estável. O rendimento médio real do trabalhador aumentou 2,3% sobre setembro e 4% em comparação com outubro de 2013.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) atingiu 44,8 pontos em novembro, o valor mais baixo desde o começo da série histórica em 1999. É o oitavo mês consecutivo em que o índice se encontra abaixo dos 50 pontos, linha divisória entre confiança e falta de confiança. Entre os segmentos da indústria, a indústria de transformação registrou 44,3 pontos, a indústria extrativa 44,6 pontos e a indústria da construção 45 pontos.

    

COMPARTILHE

face link