A produção de veículos, segundo a Anfavea, caiu 9,7% em novembro em relação ao mesmo mês em 2013 e, no acumulado do ano, registrou queda de 15,5% em relação ao mesmo período em 2013. A venda de veículos também sofreu queda, de 2,7% em relação a novembro de 2013 e 8,4% no acumulado do ano, assim como as exportações de veículos, que caíram 42,6% em comparação com novembro de 2013 e 40,6% no ano.

O Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter, nesta quinta-feira, a taxa de juros de referência para operações financeiras na  economia europeia em 0,05% a.a.. O presidente do BCE, Mario Draghi, também divulgou novas projeções para inflação e crescimento para 2014. A estimativa do banco é a de que o índice de preços ao consumidor varie 0,5% neste ano, ao passo que o crescimento da região atinja 0,8% no mesmo período. Os impactos deflacionários provenientes da atual dinâmica dos preços do petróleo ainda não foram incorporados aos números, mas estão sendo estudados pelo banco. Com perspectivas consistentes de baixo crescimento e iminente risco de defl

Em novembro, houve geração líquida de 208 mil postos de trabalho no setor privado dos Estados Unidos. Apesar de abaixo da mediana das estimativas de mercado, de 222 mil vagas, o resultado acima de 200 mil está em linha com a média mensal de criação líquida de vagas em 2014. Houve também revisão dos dados de outubro, que passaram de 230 para 233 mil. As pequenas empresas continuam a liderar a lista dos tipos de companhias que mais contratam, com 101 mil contratações líquidas no mês.

A Fenabrave divulgou queda de 2,7% na venda de veículos em novembro com relação a novembro de 2013 e de 4% em relação a outubro, mas com média diária mais alta (14,7 mil veículos por dia em novembro e 13,3 mil em outubro), dado que o mês de novembro teve três dias úteis a menos.

A Pesquisa Industrial Mensal mostrou que a atividade da indústria se manteve estável entre o mês de outubro e setembro e caiu 3,6% em relação a outubro de 2013. Dos 24 ramos pesquisados, 16 registraram queda na atividade entre setembro e outubro, sendo Produtos farmacêuticos e farmoquímicos (-9,7%) e Veículos automotores, reboques e carrocerias (-2,2%) os ramos que mais contribuíram negativamente para o índice. No acumulado no ano houve queda de 3%.

O PIB cresceu 0,1% no terceiro trimestre comparado ao segundo trimestre, saindo da chamada recessão técnica. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve queda de 0,2%. A indústria cresceu 1,7% em relação ao trimestre passado, os serviços 0,5% e a agropecuária caiu 1,9%. Do lado da demanda, o consumo das famílias caiu 0,3%, o consumo do governo cresceu 1,3% e a formação bruta de capital fixo cresceu 1,3%.

O setor público registrou superávit primário de R$3,7 bilhões em outubro, composto por R$4,9 bilhões de superávit do Governo Central, e déficits de R$741 milhões e R$434 milhões dos governos regionais e empresas estatais. No ano, o resultado primário tem déficit de R$11,6 bilhões, contra um superávit de R$51,2 bilhões acumulado no mesmo período do ano passado. Em doze meses, o superávit primário atingiu 0,56% do PIB. A dívida líquida do setor público chegou a 36,1% do PIB, 0,14% de aumento em relação ao mês anterior. 

O Governo Central registrou superávit primário de R$ 4,101 bilhões em outubro, o menor resultado para o mês desde 2002, mas uma melhora contra o déficit de R$ 20,4 bilhões em setembro. O resultado de outubro foi resultado de um superávit de R$ 6,9 bilhões do Tesouro Nacional, um déficit de R$ 2,9 bilhões da Previdência Social e um superávit de R$ 111,2 milhões do Banco Central. As receitas do Governo Central de outubro aumentaram 15,8% de setembro para outubro e os gastos se reduziram em 10,8% no mesmo período.

O estoque de crédito do sistema financeiro cresceu 0,8% em outubro em relação a outubro de 2013, alcançando R$2.926 bilhões. A relação crédito/PIB chegou a 57,3%, superando os 54,7% de outubro de 2013. A inadimplência das operações de crédito com atraso superior a 90 dias caiu 0,1% no mês e 0,3% em doze meses, resultando em 2,9%. A inadimplência em créditos às famílias ficou estável em 4,2% enquanto para pessoas jurídicas caiu 0,1% e se situou em 1,9%.

A arrecadação de impostos em outubro totalizou R$ 106,215 bilhões, uma queda real de 1,3% em relação a outubro de 2013, mesmo com R$ 1,666 bilhão pagos ao Refis no mês. No acumulado de janeiro a outubro, com relação ao mesmo período de 2013, a arrecadação cresceu 0,45% e soma R$ 968,725 bilhões. A Receita Federal diminuiu a expectativa de crescimento real da arrecadação no ano de 1% para zero.

    

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