A Pesquisa Mensal de Emprego, divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE, registrou taxa média de desemprego de 5,3% no Brasil em janeiro, na série livre de ajustes sazonais,  aumento de 0,5 ponto percentual (p.p.) em relação ao dado de janeiro de 2014 e de 1p.p. em comparação ao resultado de dezembro do ano passado. Na série com ajuste sazonal, a taxa de desemprego também foi de 5,3%, confirmando a tendência de deterioração do mercado de trabalho desde 2014. Das regiões metropolitanas analisadas, todas, com exceção de Recife, registraram aumento da taxa de desemprego na comparação interanual. Já o rendimento médio real da população ocupada cresceu 1,7

A variação da prévia do índice de inflação oficial, o IPCA-15, chegou a 1,33% em fevereiro. Esta foi a maior alta mensal em desde 2003. Em 12 meses, a inflação é de 7,36%, quase 1 ponto percentual (p.p.) acima da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Apesar da forte variação do item Educação no mês, com 5,98% e contribuição de 0,28 p.p. para a taxa de variação do índice, as categorias que mais contribuíram para o avanço do IPCA-15 foram Habitação e Transportes, com, respectivamente, 0,32 e 0,37 p.p. Juntas, as três categorias explicam quase 75% da alta mensal.   

O relatório de mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou nova deterioração das expectativas ligadas à inflação e ao crescimento do PIB em 2015. Tanto a mediana agregada quanto a mediana das projeções do Top 5 para o IPCA no final do ano se elevaram, respectivamente para 7,33% e 7,48%. As perspectivas para o crescimento do produto, por sua vez, foram de -0,42% para -0,5%, a oitava queda consecutiva do indicador.    

Dados da Pesquisa Mensal de Serviços de dezembro, divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE, mostraram crescimento de 4,2% e 6% da receita nominal, respectivamente nas comparações mensal e interanual. No entanto, quando deflacionada pelo IPCA de Serviços em 12 meses, a taxa de crescimento da receita no ano cai para -2,1%. Este é o décimo mês consecutivo em que o crescimento da renda real do setor em 12 meses é negativo. Dos setores abrangidos pela pesquisa, apenas Serviços Prestados à Família e Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares registraram crescimento real positivo no ano, de 0,8% e 0,2%.  

O Produto Interno Bruto da Zona do Euro cresceu 0,3% no 4º trimestre de 2014, de acordo com a Eurostat, órgão oficial de estatística europeu. O dado efetivo veio acima da mediana das projeções, de 0,2%, e traz certo refresco às expectativas de crescimento econômico na região. O aumento de renda disponível das famílias, derivado da queda dos preços da energia, a desvalorização do euro frente ao dólar e o pacote de injeção de liquidez (Quantative Easing) preparado pelo Banco Central Europeu formam a base das crenças de que 2015 será um ano de recuperação mais robusta.  Um fator que ainda preocupa, no entanto, é o fato de essa recupera&cce

Dados da produção industrial de dezembro na Europa mostraram estagnação na comparação com novembro. A variação veio abaixo do crescimento de 0,2% projetado pelo mercado. No acumulado em 12 meses, a tendência é parecida, tendo a produção recuado 0,2%  no período. O nível de atividade do setor industrial europeu está mais de 10% abaixo do que era em 2008. O mercado acredita que os preços baixos da energia no mundo e um euro mais desvalorizado em 2015 impulsionarão a economia europeia e contribuirão para que a região comece a se aproximar dos níveis de atividade pré-crise.

Dados dessazonalizados do comércio varejista, divulgados nesta quarta-feira pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE, revelaram queda de 2,6% da atividade restrita e de 3,7% da ampliada, que inclui vendas de veículos e materiais de construção, em dezembro. Todos os segmentos de atividade registraram retração na base de comparação mensal, com destaque para o item Veículos e motos, partes e peças, com queda de 9,4% na margem. No acumulado em 12 meses, o varejo restrito cresceu 2,2%, ao passo que o ampliado retraiu 1,7%. 

A taxa de desocupação no 4º trimestre de 2014, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE por meio da PNAD Contínua, ficou em 6,5%, abaixo do percentual registrado no 3º trimestre do mesmo ano. Em relação ao 4 trimestre de 2013, houve aumento do desemprego. À época, a taxa de desocupação situava-se em 6,2%.  O indicador de desemprego aumentou em quatro das cinco regiões pesquisadas. Foram elas: Norte (6,8%), Nordeste (8,3%), Sudeste (6,6%) e Centro-Oeste (5,3%).

O relatório de mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou deterioração das expectativas ligadas à inflação e ao crescimento do PIB em 2015. O mercado projeta alta de 7,14% do IPCA no ano, ao mesmo tempo em que prevê uma economia estagnada, com crescimento nulo. As estimativas da MB Associados para as variáveis de referência são de, respectivamente, 7,3% e -1%  em 2015.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE, variou 1,24% em janeiro. Esta é a maior variação mensal do indicador em 12 anos. No acumulado em 12 meses, a variaçccedil;ão subiu de 6,41%, em dezembro, para 7,13%. Os itens que mais contribuíram para a alta no mês foram: Alimentação (0,37 p.p.), Habitação (0,36 p.p.) e Transportes (0,34 p.p.). Juntos eles representam mais de 85% da variação mensal. Ao longo de 2015, a pressão altista por parte dos preços monitorados se manterá, em virtude de um processo de ajuste, já em curso, dos preços relativos na economia.    

    

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