Em fevereiro, o índice de volume de vendas do varejo restrito variou -0,1% em relação ao mês anterior, ao passo que o varejo ampliado sofreu queda de 1,1% na mesma base de comparação. Quando comparado ao mesmo período do ano anterior, a queda é ainda mais forte: -3,1%, no caso do varejo restrito, e -10,3%, no caso do ampliado. Com exceção de artigos farmacêuticos e equipamentos e materiais para escritórios, todos os segmentos mostraram retração das vendas nesta base de comparação, resultado direto de uma substancial queda nos rendimentos reais do trabalhador, da desaceleração do crédito à pessoa física e ao maior nível de comprometimentos d

A mediana agregada das expectativas de inflação caiu pela primeira vez em 15 semanas, de acordo com relatório Focus de mercado, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira. A esperança para o indicador é a de que termine 2015 em 8,13%.  As estimativas para o crescimento do PIB no ano foram mantidas constantes, em -1,01%, assim como a meta para a taxa Selic, em 13,25% a.a., e para o saldo do Balanço de Pagamentos em Transações Correntes, em US$ - 77 bilhões. 

A taxa média de desemprego no trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2015 ficou em 7,4%, de acordo com dados da PNAD Continua, divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE. O indicador sofreu forte deterioração quando comparado à estatística do mês anterior, que apontava para taxa média de desemprego de 6,8%, o que significa que parte substancial do desempenho negativo no mercado de trabalho começou a aparecer já nos primeiros meses de 2015. Paralelamente, o rendimento médio real do trabalho também tem erodido, apesar de ainda se manter em território positivo. O aumento da rubrica foi de 1,1% quando comparadas a média móvel trimestral encerrada em fevereiro de 2015 com a encerrada em fevere

A variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em março, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE, chegou a 1,32%, maior alta desde fevereiro de 2003, quando índice variou 1,57%. Em 12 meses, a inflação já alcançou 8,13%, reflexo direto das medidas de correção de preços relativos adotadas pela Fazenda, em especial no segmento Habitação, que contempla as mudanças tarifárias da energia elétrica. Tendo este sido o 3º mês consecutivo de inflação mensal acima de 1%, o Banco Central deverá manter o aperto monetário nas próximas reuniões. A previsão da MB Associados é a de que o Copom elevará

A produção de veículos no país chegou a 253,6 mil unidades em março, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pela Anfavea. Este número representa uma queda de 7% em relação ao mesmo período do ano anterior e um aumento de 22,9% sobre a produção de fevereiro. Os estoques de automóveis nas fábricas e no varejo, apesar de terem caído para 46 dias no mês passado, atingiram o maior nível dentro da série histórica da média móvel em 6 meses, com 43 dias. Em termos absolutos, houve aumento de veículos nos pátios em março: de 329 para mais de 360 mil unidades.

O Relatório Focus de Mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou, pela 14ª semana seguida, um aumento da mediana agregada das expectativas inflacionárias em 2015, bem como uma redução do crescimento do PIB. De acordo com o documento, a inflação esperada para o ano é de 8,2% e o crescimento da economia de -1,01%. Para o câmbio, também houve piora das expectativas, pela 6ª semana consecutiva, chegando a R$/US$ 3,25 ao final de 2015. 

A Pesquisa Industrial Mensal de fevereiro, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE, mostrou retração de 0,9% da produção no setor na comparação mensal. Em relação ao mesmo período do ano passado, a queda foi de 9,1%. Na mesma base de comparação, todos as grandes categorias econômicas que compõem a pesquisa mostraram recuo. No entanto, bens de capital foi o segmento de maior destaque, com queda de 25,7%, a mais grave em seis anos, chancelando a dinâmica recessiva da economia brasileira. 

O Índice de Confiança da Indústria (ICI), divulgado nesta terça-feira pela FGV, registrou queda de 9,2% em março, na comparação com o mês imediatamente anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a queda foi de 21,2%. Com esta variação, o índice atingiu o menor nível desde janeiro 2009, além de sido a mais difusa queda registrada desde 2008 entre os vários setores de atividade. A percepção de risco é generalizada e se estende do presente ao futuro. A insatisfação das empresas com o nível de demanda foi a rubrica que mais afetou o comportamento do índice: mais de 35% das empresas avaliam como fraco o nível de

Após a divulgação dos dados relacionados ao PIB brasileiro, que cresceu 0,1% em 2014, o mercado reavaliou para baixo pela 13ª semana consecutiva o crescimento do produto em 2015. De -0,83%, a mediana agregada das expectativas compiladas pelo Banco Central agora aponta para crescimento negativo de 1%. Ao mesmo tempo, as projeções para a inflação ao final do ano continuam a aumentar, e chegaram a 8,13%. A deterioração das expectativas ligadas à inflação veio acompanhada de projeção maior para a meta Selic ao final do ano, agora em 13,25%.

Divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE, o PIB do Brasil em 2014 variou 0,1%, pior resultado desde 2009, quando a economia retraiu 0,2%. O PIB per capita, por sua vez, teve variação negativa de 0,7%. O cenário de estagnação econômica no ano passado foi resultado de uma combinação entre baixas taxas de crescimento dos setores agropecuário, que cresceu apenas 0,4%, e de serviços, que cresceu 0,7%, e uma forte queda da indústria, cuja produção caiu 1,2% no período. Pela ótica da demanda, e diretamente ligada à dinâmica anêmica da indústria, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) encolheu 4,4% em 2014, frente a um crescimento de 6,1% em 2013. Alé

    

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