Dados da produção industrial de dezembro na Europa mostraram estagnação na comparação com novembro. A variação veio abaixo do crescimento de 0,2% projetado pelo mercado. No acumulado em 12 meses, a tendência é parecida, tendo a produção recuado 0,2%  no período. O nível de atividade do setor industrial europeu está mais de 10% abaixo do que era em 2008. O mercado acredita que os preços baixos da energia no mundo e um euro mais desvalorizado em 2015 impulsionarão a economia europeia e contribuirão para que a região comece a se aproximar dos níveis de atividade pré-crise.

Dados dessazonalizados do comércio varejista, divulgados nesta quarta-feira pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE, revelaram queda de 2,6% da atividade restrita e de 3,7% da ampliada, que inclui vendas de veículos e materiais de construção, em dezembro. Todos os segmentos de atividade registraram retração na base de comparação mensal, com destaque para o item Veículos e motos, partes e peças, com queda de 9,4% na margem. No acumulado em 12 meses, o varejo restrito cresceu 2,2%, ao passo que o ampliado retraiu 1,7%. 

A taxa de desocupação no 4º trimestre de 2014, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE por meio da PNAD Contínua, ficou em 6,5%, abaixo do percentual registrado no 3º trimestre do mesmo ano. Em relação ao 4 trimestre de 2013, houve aumento do desemprego. À época, a taxa de desocupação situava-se em 6,2%.  O indicador de desemprego aumentou em quatro das cinco regiões pesquisadas. Foram elas: Norte (6,8%), Nordeste (8,3%), Sudeste (6,6%) e Centro-Oeste (5,3%).

O relatório de mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou deterioração das expectativas ligadas à inflação e ao crescimento do PIB em 2015. O mercado projeta alta de 7,14% do IPCA no ano, ao mesmo tempo em que prevê uma economia estagnada, com crescimento nulo. As estimativas da MB Associados para as variáveis de referência são de, respectivamente, 7,3% e -1%  em 2015.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE, variou 1,24% em janeiro. Esta é a maior variação mensal do indicador em 12 anos. No acumulado em 12 meses, a variaçccedil;ão subiu de 6,41%, em dezembro, para 7,13%. Os itens que mais contribuíram para a alta no mês foram: Alimentação (0,37 p.p.), Habitação (0,36 p.p.) e Transportes (0,34 p.p.). Juntos eles representam mais de 85% da variação mensal. Ao longo de 2015, a pressão altista por parte dos preços monitorados se manterá, em virtude de um processo de ajuste, já em curso, dos preços relativos na economia.    

O Banco Central da Inglaterra (BoE) decidiu por manter em 0,5% ao ano a meta para a taxa de juros de curto prazo da economia, bem como o seu programa de compra de ativos (quantative easing), da ordem de 375 bilhões de libras mensais. A perspectiva é a de que a taxa permaneça perto de zero até meados de 2015, dado que a inflação na região está baixa, perto de um quarto da meta estabelecida pela autoridade monetária, de 2% a.a, no acumulado em 12 meses. Para as próximas decisões, serão determinantes os resultados advindos da queda dos preços da energia sobre o consumo da população e a maneira como os agentes formarão expectativas com relação à dinâmica da

O setor privado americano criou 213 mil vagas de trabalho em janeiro, de acordo com órgão de estatística ADP. Apesar de o número estar abaixo da mediana das expectativas, este é o quinto mês consecutivo de geração líquida positiva acima de 200 mil postos.  Em 2015, a tendência é a de que o mercado de trabalho mantenha o bom desempenho verificado em 2014 e continue a ser o principal pivô do crescimento econômico. As empresas de médio porte foram as que mais geraram empregos no mês, com a abertura de 95 mil vagas, seguidas das de pequeno e grande portes.  

Dados da indústria, divulgados nesta terça-feira pelo IBGE, mostraram retração de 2,8% da produção entre novembro e dezembro de 2014, puxada, principalmente, por uma brusca queda de 23% da produção de bens de capital no mês. A principal contribuição para o comportamento desta categoria econômica foi a baixa produção de caminhões no mês, ocasionada pela concessão de férias coletivas em uma série de empresas. No acumulado do ano, a perda foi de 3,2%.

A economia dos Estados Unidos cresceu 2,6% no último trimestre de 2014, abaixo da expectativa do mercado (3,0%) e dos 5,0% registrados no terceiro trimestre.  O consumo pessoal, no entanto, deu um salto de 4,3%, mais forte, portanto, do que os 4,0% esperados. As principais contribuições positivas durante o período foram o aumento dos gastos pessoais, do investimentos fixos e em estoques e das exportações, que foram parcialmente compensados por uma contribuição negativa dos gastos do governo. Esperamos para 2015 que a tendência de expansão do crescimento confirmada no segundo semestre de 2014 seja mantida, com um impulso adicional dado pelo arrefecimento nos preços do petróleo, redução de c

A sondagem da indústria de transformação de janeiro, divulgada nesta quarta-feira pela FGV, mostrou aumento de 1,9% do índice, para 85,9 pontos. Ainda bastante abaixo da média histórica, de 102,8 pontos, o indicador, que se divide entre o sentimento do industrial com relação ao presente e ao futuro, cresceu por conta de uma melhora das expectativas ligadas ao nível de demanda e produção. A primeira das razões está mais relacionada ao curto prazo, ao passo que a segunda, ao médio-longo prazos.

    

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