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A média móvel trimestral encerrada em abril da taxa de desemprego chegou a 8%, de acordo com dados da PNAD Contínua. Em janeiro, na mesma base comparativa, a taxa estava em 6,8%. Junto do aumento do desemprego, houve redução da remuneração real média recebida em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas de R$ 1.864 para R$ 1855, variação negativa de quase 0,5%. Sob a ótica dos rendimentos reais do trabalho principal, dois grupos registraram quedas mais fortes: construção e alojamento e alimentação, com variações negativas de 6,5% e 5,4%, respectivamente.
A Pesquisa Mensal Industrial (PIM), divulgada nesta terça-feira pelo IBGE, mostrou queda da produção industrial em abril. Na comparação com março, a variação, na série livre de influências sazonais, foi de -1,2%. O resultado negativo foi generalizado e atingiu as quatro grandes categorias econômicas da pesquisa (bens de capital, bens intermediários, bens de consumo duráveis e bens de consumo semiduráveis e não duráveis). Na comparação interanual, a série sem ajuste sazonais apresentou queda de 7,6%, sendo diretamente influenciada pela queda da produção no setor automobilístico, que chegou a 23,2%. Em 12 meses, o encolhimento da produç
O gasto dos americanos estagnou em abril, de acordo com o Departamento do Comércio dos EUA, após elevação de 0,3% no mês anterior. No mesmo período, a renda pessoal disponível subiu 0,3%, resultado de um mercado de trabalho mais aquecido e de influências positivas dos índices de preços ao consumidor (CPI), cujo headline transita em campo negativo em 12 meses. A questão que ainda paira no ar é, no entanto, se o aumento da renda disponível será canalizado para o consumo nos próximos meses, algo que não vimos durante o 1º trimestre do ano e que será determinante para a reversão do quadro econômico negativo que se instalou no país recentemente.
O PIB do 1º trimestre de 2015 veio exatamente em linha com as projeções da MB Associados. Houve queda de 1,6% do produto em relação ao mesmo período de 2014 e retração de 0,2% em relação ao 4 trimestre de 2014. Pelo lado da oferta, houve queda de 3% do setor industrial, acompanhado de uma queda de 1,2% do setor de serviços. O único a registrar crescimento, e ainda de forma robusta, foi o agronegócio, com alta de 4% em relação ao 1º trimestre de 2015. A MB Associados projeta crescimento negativo do PIB em 2015, de -1,5%.
Dados de crédito de abril, divulgados nesta quarta-feira pelo Banco Central em sua Nota de Política Monetária e Crédito, mostraram avanço do nível de inadimplência da pessoa jurídica com recursos livres no mês, de 3,6% para 3,9%. A dinâmica de brusca queda da atividade produtiva, ocasionada por fatores econômicos e políticos, estancou pagamentos e colocou, rapidamente, muitas empresas à beira da recuperação judicial. Em relação às operações de pessoa física, o destaque recai sobre o aumento da taxa média de juros cobradas pelas instituições financeiras, que atingiu 56,1%, maior nível em quatro anos.
O resultado das contas externas brasileiras de abril, divulgadas nesta terça-feira pelo Banco Central, mostrou manutenção do déficit em Transações Correntes (saldo dos fluxos comerciais, de rendas, serviços e transferências unilaterais) em 4,5% do PIB nos últimos 12 meses. Em termos monetários, o déficit foi de US$ 100,2 bilhões. Os investimentos estrangeiros diretos (IED), que passaram, desde o mês anterior, a considerar empréstimos intercompanhia, chegaram a US$ 86,06 bilhões em 12 meses ou 85,5% dos recursos necessários em divisas estrangeiras para o financiamento do déficit em Transações Correntes.
Pela sexta vez consecutiva, o mercado acredita em uma aceleração mais forte da inflação em 2015. A mediana das projeções, divulgadas pelo relatório Focus do Banco Central, aponta agora para uma variação de 8,37% do IPCA. Paralelamente, as projeções para a taxa básica de juros seguiram o mesmo caminho. O mercado estima que a taxa atinja 13,75% ao final do ano. Além desses indicadores, as estimativas para o PIB, em mais uma rodada de revisões, chegou a -1,24%
Após dois meses consecutivos de altas acima de 1%, o IPCA-15 voltou a acomodar em maio. A variação em relação a abril foi de 0,6%. No acumulado em 12 meses, a variação do índice permaneceu razoavelmente estável, em 8,24%, e, no acumulado do ano, já está distante do centro da meta para o ano (4,5% a.a.), em 5,23%.A razão mais evidente para a desaceleração do indicador é a queda do crescimento dos preços da energia elétrica residencial, que desacelerou de 13,02% em abril para 1,41% em maio.
A taxa de desemprego nacional, divulgada pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE, chegou a 6,4% em abril. Este número é 1,5 ponto percentual maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, de 4,9%.O rendimento real médio do trabalho nas seis regiões metropolitanas pesquisadas caiu 0,5% na comparação com março e 2,9% em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo R$ 2.138,50. Regionalmente, a maior queda ocorreu em Salvador, de 5,5% em relação a abril de 2014. Não por acaso, também foi a região que registrou a maior taxa de desemprego, de 11,3%.
Depois de se tornar a empresa cujos papéis mais se valorizaram em 2015 até semana passada, a Petrobras se defrontou ontem com uma queda forte dos preços de suas ações. Algumas questões que explicam esse movimento e podem ter impactos sobre o preço do papel durante o ano são: os efeitos da cobrança de R$ 20 bilhões por parte do governo, fruto da cessão onerosa ocorrida em 2010; uso de artifício contábil pela empresa, responsável por elevação de R$ 1,3 bilhão em seu lucro no primeiro trimestre, dada a reavaliação da provisão do contrato de fornecimento de combustível à Eletrobrás, realizada em 7 de maio (37 dias depois do fim do prim