A taxa média de desocupação no 2º trimestre do ano chegou a 8,3%, de acordo com dados da PNAD Contínua, divulgada hoje pelo IBGE. A variação do indicador foi de 0,4 ponto percentual em relação ao 1º trimestre de 2015. Na abertura regional, o Nordeste é a região que apresenta maior nível de desocupados em relação à população economicamente ativa (PEA), com 10,3%. O Sudeste é a segunda região com maior nível de desocupados, com 8,3%. O rendimento real médio permaneceu relativamente estável entre o 1º e o 2º trimestre, tendo encolhido apenas 0,5%, para R$ 1.882.

O relatório de mercado Focus mostra a primeira queda em 18 semanas das previsões para a inflação medida pelo IPCA ao final de 2015. Na mediana, o mercado revisou a variação do indicador de 9,32% para 9,29%. A tendência para as demais variáveis macroeconômicas relevantes foram mantidas. A variação estimada do PIB para 2015 se tornou mais negativa, de -2,01% para -2,06%, ao passo que a cotação projetada para o dólar subiu de R$ 3,48 para R$ 3,50, o que fez com que as estimativas para o resultado do Balanço de Pagamentos em Transações Correntes melhorasse: de um déficit de US$ 77 bilhões para um de US$76,5 bilhões.   

A arrecadação federal de julho chegou a R$ 104,8 bilhões, de acordo com a Receita Federal. Quando os valores da série são corrigidos pela inflaçccedil;ão medida pela variação do IPCA, o resultado se posiciona como o pior para meses de julho nos últimos 5 anos. Em 12 meses, a tendência é de queda e os valores já acumulam perdas de 3,4%. Com exceção do Imposto sobre Importações, CIDE Combustíveis e IOF, todas as rubricas registraram perdas reais de arrecadação em relação a julho de 2014.  

As perspectivas para o crescimento do PIB se tornaram ainda mais negativas, de acordo com relatório Focus de mercado, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira. A mediana da variação esperada para o produto alcançou -2,01%, após chegar a -1,97% na pesquisa anterior. As projeções para a inflação em 2015 foram mantidas constantes em 9,32%. Com a recessão econômica em curso e um Real com contínua tendência de desvalorização, as projeções para o déficit do Balanço de Pagamentos em Transações Correntes melhoraram, de –US$ 77,5 para –US$77 bilhões, assim como para o saldo da balança comercial, cuja projeção

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) de junho, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE, mostrou variação negativa de 0,4% do volume de vendas no varejo restrito em relação a maio, na série livre de influências sazonais. Em 12 meses, na série sem ajuste, a variação foi de -0,8%. No varejo ampliado, que inclui a venda de veículos e peças e materiais de construção, a variação negativa na margem foi mais acentuada, de 0,8%. As duas únicas categorias, dentro do varejo ampliado, que registraram variação positiva no mês foram artigos farmacêuticos e de perfumaria (0,3%) e materiais de construção (5,5%). Em 12 meses, a queda chega a 4,8%.

A primeira prévia do IGP-M de agosto, indicador de inflação divulgado pela FGV que considera a variação dos preços entre os dias 21 e 31 de julho, variou 0,1%, mostrando desaceleração em relação ao mesmo período de junho, momento em que variou 0,65%. Todos os sub-índices do indicador mostram taxas decrescentes neste primeiro decêndio em relação às taxas de junho: Índice de Preços ao Produtor (IPA) decresceu 0,06%, tendo como maior contribuição o comportamento da categoria bens finais, principalmente alimentos in natura; Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,14%, sob forte influência da categoria Alimentos; e Índice Nac

A geração líquida de emprego no setor privado americano chegou a 185 mil em julho, de acordo com o instituto de estatística ADP. O número se situa abaixo da mediana das expectativas de mercado, que apontava para a criação de 215 mil postos de trabalho. As grandes empresas foram as responsáveis pela maior parte do fluxo positivo, com criação de 64 mil vagas, seguidas das médias, com 62 mil, e das pequenas, com 59 mil. Quando analisada pela ótica setorial, a geração líquida de empregos foi mais forte no setor de serviços, com destaque para aqueles relacionados à administração de negócios e consultoria. 

A produção industrial de junho, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE, variou -0,3% em relação a maio, na série com ajuste sazonal, e já acumula queda de 6,3% em 2015. Em 12 meses, a variação do indicador chega a - 5%. Das quatro grandes categorias analisadas pela pesquisa, três delas sofreram revés. Bens de capital, bens intermediários e bens de consumo duráveis registraram quedas, no mês, de 3,3%, 0,2% e 10,7%, respectivamente. Apenas bens de consumo semi e não duráveis  apresentou alta, de 1,7%. Na comparação interanual, no entanto, todas as taxas de variação foram negativas.  

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), divulgado nesta segunda-feira pela FGV, mostrou desaceleração no ritmo de crescimento dos preços, de 0,61%, em 22/07, para 0,53%.Contribuirám para o comportamento do indicador, a desaceleração no crescimento dos preços da maior parte das classes de despesa, como Alimentação; Vestuário; Educação, Leitura e Recreação; Transportes; Despesas diversas; e Comunicação. Os únicos dois itens a apresentar elevação na taxa de crescimento dos preços foram Habitação, devido a ajustes nos preços das tarifas de eletricidade residencial, e Saúde e Cuidados Pessoais.  

O relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, mostrou nova elevação da inflação esperada para o final de 2015 e queda das projeções relacionadas ao desempenho do PIB. A expectativa para a variação do IPCA subiu de 9,15% para 9,23%, ao passo que a do PIB caiu, de -1,70% para -1,76%. Em contrapartida, em virtude do forte movimento de depreciação do real e de queda da atividade econômica, as projeções para o déficit em transações correntes melhoraram, saltando de US$ 80 bilhões para US$ 79 bilhões.  

    

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