O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,22% em agosto, desacelerando em relação a julho. No ano, o índice acumula variação de 7,06% e, em 12 meses, 9,53%. Contribuíram para a queda do aumento do nível de preços no mês anterior as categorias Habitação e Alimentação e Bebidas, com variações respectivas de 0,29% e -0,01%. Em julho, as altas de cada uma dessas categorias chegaram a 1,52% e 0,65%. No caso da Habitação, a principal influência positiva partiu dos preços da energia elétrica, que caíram pela primeira vez desde março de 2014, em virtude da redução das alíquotas de PIS/Cofins na maior

As vendas no varejo na zona do euro cresceram 0,4% em julho, na comparação com junho, e 2,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, em linha com o aumento do nível de confiança do setor. O crescimento no mês compensou a queda de 0,2% registrada em junho e foi determinando, em grande medida, pelo o aumento do volume de vendas de combustíveis para automóveis. Na Alemanha, maior economia do grupo, o crescimento na margem foi de 1,4%. 

A mediana das projeções para a inflação neste ano caiu pela segunda vez consecutiva, de acordo com o relatório Focus de mercado, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central. O mercado reestimou a variação do IPCA de 9,29% para 9,28%. Paralelamente, reviu para baixo o crescimento da economia para o ano, de -2,06% para -2,26%, após a divulgação na semana passada, pelo IBGE, de um PIB mais fraco do que o esperado para o 2º trimestre do ano. 

A taxa média de desocupação no 2º trimestre do ano chegou a 8,3%, de acordo com dados da PNAD Contínua, divulgada hoje pelo IBGE. A variação do indicador foi de 0,4 ponto percentual em relação ao 1º trimestre de 2015. Na abertura regional, o Nordeste é a região que apresenta maior nível de desocupados em relação à população economicamente ativa (PEA), com 10,3%. O Sudeste é a segunda região com maior nível de desocupados, com 8,3%. O rendimento real médio permaneceu relativamente estável entre o 1º e o 2º trimestre, tendo encolhido apenas 0,5%, para R$ 1.882.

O relatório de mercado Focus mostra a primeira queda em 18 semanas das previsões para a inflação medida pelo IPCA ao final de 2015. Na mediana, o mercado revisou a variação do indicador de 9,32% para 9,29%. A tendência para as demais variáveis macroeconômicas relevantes foram mantidas. A variação estimada do PIB para 2015 se tornou mais negativa, de -2,01% para -2,06%, ao passo que a cotação projetada para o dólar subiu de R$ 3,48 para R$ 3,50, o que fez com que as estimativas para o resultado do Balanço de Pagamentos em Transações Correntes melhorasse: de um déficit de US$ 77 bilhões para um de US$76,5 bilhões.   

A arrecadação federal de julho chegou a R$ 104,8 bilhões, de acordo com a Receita Federal. Quando os valores da série são corrigidos pela inflaçccedil;ão medida pela variação do IPCA, o resultado se posiciona como o pior para meses de julho nos últimos 5 anos. Em 12 meses, a tendência é de queda e os valores já acumulam perdas de 3,4%. Com exceção do Imposto sobre Importações, CIDE Combustíveis e IOF, todas as rubricas registraram perdas reais de arrecadação em relação a julho de 2014.  

As perspectivas para o crescimento do PIB se tornaram ainda mais negativas, de acordo com relatório Focus de mercado, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira. A mediana da variação esperada para o produto alcançou -2,01%, após chegar a -1,97% na pesquisa anterior. As projeções para a inflação em 2015 foram mantidas constantes em 9,32%. Com a recessão econômica em curso e um Real com contínua tendência de desvalorização, as projeções para o déficit do Balanço de Pagamentos em Transações Correntes melhoraram, de –US$ 77,5 para –US$77 bilhões, assim como para o saldo da balança comercial, cuja projeção

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) de junho, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE, mostrou variação negativa de 0,4% do volume de vendas no varejo restrito em relação a maio, na série livre de influências sazonais. Em 12 meses, na série sem ajuste, a variação foi de -0,8%. No varejo ampliado, que inclui a venda de veículos e peças e materiais de construção, a variação negativa na margem foi mais acentuada, de 0,8%. As duas únicas categorias, dentro do varejo ampliado, que registraram variação positiva no mês foram artigos farmacêuticos e de perfumaria (0,3%) e materiais de construção (5,5%). Em 12 meses, a queda chega a 4,8%.

A primeira prévia do IGP-M de agosto, indicador de inflação divulgado pela FGV que considera a variação dos preços entre os dias 21 e 31 de julho, variou 0,1%, mostrando desaceleração em relação ao mesmo período de junho, momento em que variou 0,65%. Todos os sub-índices do indicador mostram taxas decrescentes neste primeiro decêndio em relação às taxas de junho: Índice de Preços ao Produtor (IPA) decresceu 0,06%, tendo como maior contribuição o comportamento da categoria bens finais, principalmente alimentos in natura; Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,14%, sob forte influência da categoria Alimentos; e Índice Nac

A geração líquida de emprego no setor privado americano chegou a 185 mil em julho, de acordo com o instituto de estatística ADP. O número se situa abaixo da mediana das expectativas de mercado, que apontava para a criação de 215 mil postos de trabalho. As grandes empresas foram as responsáveis pela maior parte do fluxo positivo, com criação de 64 mil vagas, seguidas das médias, com 62 mil, e das pequenas, com 59 mil. Quando analisada pela ótica setorial, a geração líquida de empregos foi mais forte no setor de serviços, com destaque para aqueles relacionados à administração de negócios e consultoria. 

    

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