O relatório de mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, revelou forte aumento das expectativas para o nível de inflação medido pelo IPCA em 2014. De 6,32% no acumulado em 12 meses, a mediana do agregado das projeções chegou a 6,45%. Em consonância com a deterioração das expectativas, o Top 5, ranking das instituições que mais acertam os indicadores listados pelo BC, também registrou aumento da taxa de inflação esperada para o final de 2014: de 6,31% para 6,48% - valor ainda mais próximo do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, de 6,5%. Além da inflação, houve piora das projeções relacionadas ao cresci

O índice ABCR, que mede o fluxo de veículos nos pedágios, caiu 1,5% em setembro com relação a agosto, sendo que o fluxo de veículos leves caiu 2,2% e o de veículos pesados aumentou 0,6%. De janeiro a setembro, o índice acumulou crescimento de 2,7% em relação ao mesmo período em 2013, com alta de 4,7% para carros leves e queda de 2,7% para veículos pesados, um reflexo da desaceleração industrial.

A média móvel das últimas 4 semanas dos pedidos de auxílio de desemprego nos Estados Unidos chegou a pouco mais de 287 mil, melhor resultado desde 2006. O constante aquecimento do mercado de trabalho na região tem melhorado as expectativas dos consumidores americanos. A consolidação do otimismo que paira sobre a economia tem feito com que as empresas respondam aos aumentos de demanda por meio da retenção  e contratação de funcionários.

A taxa média de variação dos preços no Brasil chegou a 0,57% em setembro, conforme medido pelo IPCA, índice oficial de inflação calculado pelo IBGE. O resultado ficou quase 10 p.p. acima da mediana das expectativas de mercado. No acumulado em 12 meses, a variação foi de 6,75%, distanciando o índice ainda mais do topo da meta de tolerância, estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional em 6,5% a.a. O maior responsável pela alta no mês foi a rubrica Alimentos e Bebidas, que variou 0,78% em relação a agosto, com destaque para o preço das carnes, que variou 3,17%. 

A produção industrial alemã, divulgada nesta terça-feira pelo Bundesbank, caiu 4% em agosto, resultado pior do que indicavam as expectativas do mercado e o mais fraco desde 2009. O fato torna-se um alerta para a Europa, devido não apenas à relevância da economia alemã para o desempenho da região, mas à aparente demora de reação da confiança dos agentes e da atividade econômica local aos incentivos monetários e financeiros já promovidos pelo Banco Central Europeu nos últimos meses.   

A balança comercial apresentou déficit de US$ 939 milhões, o pior resultado para o mês de setembro desde 1998. As exportações alcançaram US$ 19,617 bilhões, valor 10,2% menor que em setembro de 2013, devido à redução nas exportações de básicos (-15,1%), manufaturados (-8,0%) e semimanufaturados (-2,9%). As importações totalizaram US$ 20,556 bilhões, crescimento de 4,0% sobre setembro de 2013. O saldo comercial acumulou no ano déficit de US$ 690 milhões.

A criação de postos de trabalho no setor privado dos Estados Unidos chegou a 213 mil em setembro. Divulgado nesta quarta-feira pelo ADP, o dado ficou acima da mediana das estimativas de mercado, de 205 mil vagas. A tendência crescente do consumo das famílias no país tem feito com que empresas mantenham o mercado de trabalho aquecido, fato que dá andamento a um ciclo virtuoso de multiplicação da renda nacional. De acordo com a última revisão das contas nacionais, a taxa de crescimento anualizada do PIB americano no 2º trimestre chegou a 4,6%.

A taxa de variação dos preços ao consumidor na Europa desacelerou de 0,4% para 0,3% em setembro, no acumulado em 12 meses, e chegou ao menor nível em 5 anos. O dado chega na mesma semana em que o Banco Central Europeu divulgará as metas para as taxas de juros na região e possíveis novos incentivos à atividade econômica, por meio de uma política monetária já bastante expansiva. De acordo com Mario Draghi, presidente da autarquia, esta se manterá empenhada em elevar o ritmo de crescimento dos preços até patamar próximo à meta estabelecida, de 2% a.a., o que significa que outros instrumentos de estímulo à demanda poderão fazer parte da estratégia do

O índice de confiança na economia europeia caiu em setembro pela segunda vez consecutiva, mostrando que os agentes da região ainda esperam por resultados mais nítidos do afrouxamento da política monetária conduzido pelo Banco Central Europeu sobre o nível de atividade econômica. O indicador de confiança marcou 99,9 pontos, menor valor desde novembro de 2013.

O Índice de confiança da construção caiu para os 98,2 pontos em setembro, 16,1% menor que no mesmo mês do ano passado. Os dois componentes do índice, o Índice da situação atual e o Índice de expectativas, pioraram em comparações anuais com bases trimestrais, variando -9,7% e -14,5% respectivamente. A queda no Índice da situação atual foi mais influenciada pelo quesito evolução recente da atividade, enquanto o Índice de expectativas caiu mais devido ao quesito demanda para os próximos três meses.

    

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